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Dormir depois de bater a cabeça faz mal para a saúde? O Aratu On explica

Especialistas asseguram que já está comprovado que dormir após bater a cabeça não oferece riscos à saúde

Por Matheus Caldas

Dormir depois de bater a cabeça faz mal para a saúde? O Aratu On explicaPexels
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Historicamente, a sociedade é permeada por lendas que constituem o imaginário popular. Nos costumes, isso se evidencia em crenças que acabam confundindo a realidade e o mito. Um caso clássico que evidencia isto é a história de que quem bate a cabeça não pode dormir, sob risco de não acordar mais. Mas isso tem embasamento científico? O Aratu On explica para você!


Segundo matéria do portal UOL, de 2020, especialistas asseguram que já está comprovado que dormir após a cabeça não oferece riscos à saúde. "Isso surgiu em uma época em que os recursos eram escassos. Até profissionais que trabalham na medicina acreditam que o quadro da pessoa pode piorar se ela dormir. Não os médicos, é claro", explicou Wagner Malagó Tavares, médico da divisão de neurocirurgia do Hospital das Clínicas (SP).


De acordo com a reportagem, o que pode acontecer é o seguinte: se a pessoa estiver dormindo durante as primeiras duas horas após o trauma, o acesso ao seu nível de consciência fica indisponível. Portanto, não existe nenhum risco de o quadro piorar, mas o médico talvez não obtenha informações importantes para estabelecer a gravidade da lesão. Por outro lado, a sonolência excessiva já é um evidente indicativo de que o paciente não está nada bem.


Especialistas apontam que nem todos os traumas na cabeça são motivo para alarme. Incidentes comuns, como bater levemente em um armário ou uma queda da própria altura, geralmente exigem apenas observação cuidadosa em ambiente doméstico. Se a pessoa apresentar apenas dor localizada e não houver sangramento no couro cabeludo, não é necessário correr para um pronto-socorro.


No entanto, é imprescindível estar atento a sintomas que indiquem a possibilidade de concussão, contusão cerebral ou traumatismo cranioencefálico. Questões simples, como "onde estamos?" e "o que você faria em seguida?", podem ajudar a identificar possíveis alterações no estado mental. Sinais de alerta, como perda de consciência, pensamento lento e dificuldade em reconhecer parentes exigem atenção imediata.


No caso de crianças com até cinco anos, os especialistas recomendam que os pais as acordem pelo menos duas vezes para observar seu estado de consciência. No entanto, há divergências entre os médicos sobre o local mais adequado para essa observação. Enquanto alguns profissionais defendem que a criança possa ser observada em casa, outros acreditam que a internação hospitalar seja a melhor opção nesses casos.


Ao lidar com traumas na cabeça, é fundamental redobrar o cuidado, especialmente quando envolvem crianças e idosos, que frequentemente necessitam de assistência para cuidar de si mesmos.


Reconhecer os sinais de alerta, como alterações no estado mental e dificuldades em reconhecer parentes, é crucial para tomar a decisão correta sobre buscar atendimento médico imediato. Enquanto traumas leves podem ser observados em casa, é essencial seguir as orientações dos especialistas sobre a melhor abordagem. A segurança e o bem-estar dos indivíduos afetados devem ser prioridades, garantindo assim uma recuperação adequada e cuidados necessários para sua saúde.


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