Audiência do caso de dentista atropelada em Ilhéus é retomada e empresário pode ir a júri popular
Na época do ocorrido, o motorista, identificado como o empresário Tharciso Aguiar, fugiu sem prestar socorro
Foi retomada nessa segunda-feira (17/4) a audiência de instrução do caso da dentista Ranitla Bonella, de 23 anos, que morreu após ser atropelada, em junho de 2022, na cidade de Ilhéus, no Sul da Bahia. Na época do ocorrido, o motorista, identificado como o empresário Tharciso Aguiar, fugiu sem prestar socorro.
O Ministério Público estadual (MP-BA) denunciou Aguiar à Justiça por homicídio duplamente qualificado. Ele chegou a ser preso, mas foi liberado.
A defesa do empresário quer que ele seja julgado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Após ouvir testemunhas, peritos, acusação, defesa e o acusado, a Justiça irá decidir se o réu irá, ou não, a júri popular.
O CASO
Ranitla Scaramussa Bonella andava em uma faixa de pedestres da BA-001, na altura do km 295, quando foi atingida pelo veículo de Tharciso, uma Mercedes. A dentista chegou a ser socorrida pelo Samu, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Em nota assinada pelo empresário, na época, ele afirmou que deixou o local após o atropelamento "devido ao risco iminente à sua integridade física, tendo em vista que populares começaram a chegar e proferir palavras de baixo calão ameaçadoras". Aguiar alegou, ainda, que ligou para serviços de emergência e que andava em "velocidade compatível com a via" no momento da colisão, "colocando-se à disposição" da polícia.
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