O discurso de posse do presidente Lula (PT) neste domingo (1/1) tocou em pontos como a democracia, a pandemia, a economia e a polarização política. A fala foi transmitida em rede nacional, pela TV aberta, e em transmissão ao vivo nas redes sociais do petistas.
"Sob os ventos da redemocratização, dizíamos: ditadura nunca mais! Hoje, depois do terrível desafio que superamos, devemos dizer: democracia para sempre!", disse, em clara alusão às expectativas de um golpe de poder.
O petista deu a entender que seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL), sofrerá alguma sanção. "Não carregamos nenhum ânimo de revanche contra os que tentaram subjugar a Nação a seus desígnios pessoais e ideológicos, mas vamos garantir o primado da lei. Quem errou responderá por seus erros, com direito amplo de defesa, dentro do devido processo legal", prometeu.
"O mandato que recebemos, frente a adversários inspirados no fascismo, será defendido com os poderes que a Constituição confere à democracia. Ao ódio, responderemos com amor. À mentira, com verdade. Ao terror e à violência, responderemos com a Lei e suas mais duras consequências", completou.
Em outro ponto do discurso, o mandatário lamentou a pandemia de Covid-19. "Em nenhum outro país a quantidade de vítimas fatais foi tão alta proporcionalmente à população quanto no Brasil, um dos países mais preparados para enfrentar emergências sanitárias, graças ao SUS […] Este paradoxo só se explica pela atitude criminosa de um governo negacionista e insensível à vida. As responsabilidades por este genocídio hão de ser apuradas e não devem ficar impunes", anunciou.
Ainda sobre o governo anterior, o petista acrescentou mudanças na lei de acesso às armas. "Estamos revogando os criminosos decretos de ampliação do acesso a armas e munições, que tanta insegurança e tanto mal causaram às famílias brasileiras. O Brasil não quer mais armas; quer paz e segurança para seu povo", falou.
Sobre a economia, Lula fez promessas de "alcançar desmatamento zero na Amazônia e emissão zero de gases do efeito estufa na matriz elétrica". "O Brasil pode e deve figurar na primeira linha da economia global. Caberá ao estado articular a transição digital e trazer a indústria brasileira para o Século XXI, com uma política industrial que apoie a inovação, estimule a cooperação público-privada e fortaleça a ciência", pontuou.
"O Brasil tem de ser dono de si mesmo, dono de seu destino. Tem de voltar a ser um país soberano. Com soberania e responsabilidade seremos respeitados para compartilhar essa grandeza com a humanidade – solidariamente, jamais com subordinação", concluiu.
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