Subtenente da FAB morto em São Paulo era baiano e estudou na UFBA: “Era um cara do bem”, diz primo
“Era um cara de bem, muito pacífico. Ele só entrou na aeronáutica para fazer parte da banda, se não fosse isso, não teria entrado. Inclusive ele não gostava de usar armas”, disse o primo
O assassinato do subtenente da Força Aérea Brasileira (FAB) Ricardo Mendes continua rodeada de dúvidas. O caso aconteceu na última segunda-feira (7/11), enquanto o militar se dirigia para o aeroporto de Campinas, em São Paulo.
Ricardo estava em um táxi e seguia para o Aeroporto Internacional de Viracopos quando o carro foi emparelhado por homens armados que realizaram diversos disparos. Os criminosos desceram e ainda roubaram a mala do militar e o celular do taxista. O subtenente foi baleado na nuca e morreu no local. O motorista do veículo recebeu um tiro de raspão, mas conseguiu dirigir até uma base da Polícia Militar, onde pediu socorro.
O militar de 48 anos de idade estava indo para Brasília, onde trabalhava. Em entrevista exclusiva para o Aratu On, um primo do oficial, contou um pouco sobre a história de Ricardo.
De acordo com o primo de Ricardo, o subtenente morava na região do Cia, na cidade de Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador. Casado e com três filhos, Ricardo nasceu em Salvador e se formou em música pela Universidade Federal da Bahia.
“Era um cara de bem, muito pacífico. Ele só entrou na aeronáutica para fazer parte da banda, se não fosse isso, não teria entrado. Inclusive ele não gostava de usar armas”, revelou o rapaz.
Apaixonado por música e muito religioso, o subtenente fazia parte da Congregação Cristã do Brasil e chegou a dar aulas de música enquanto esteve na Bahia. “Ele era musicista, tocou com muita gente importante aqui na Bahia”, disse o entrevistado.
A tragédia aconteceu no momento em que a família iria se reunir novamente para passar as festas de fim de ano. A esposa de Ricardo, que é servidora da prefeitura de Simões Filho, havia conseguido uma licença e iria para Brasília, onde o militar morava.
A expectativa da família é de que a polícia paulista, responsável pela investigação do caso, consiga chegar aos culpados pelo crime, que está sendo apontado como latrocínio, que é o roubo seguido de morte.
O corpo de Ricardo está previsto para chegar em Salvador por volta das 18h desta quarta-feira (9/11) e o enterro será na quinta (10/11), no cemitério Bosque da Paz.
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