Caso Flordelis: delegada diz que havia relações sexuais entre todos na casa; "relações de fachada"
Caso Flordelis: delegada diz que havia relações sexuais entre todos na casa; "relações de fachada"
Durantee a audiência sobre a morte do pastor Anderson do Carmo, marido da deputada federal Flordelis, realizada na sexta (13/11) a delegada Barbara Lomba disse que havia relações sexuais entre todos na casa da suspeita, incluindo pais e filhos. A policial foi responsável pela primeira fase das investigações.
As relações teriam começado a ocorrer ainda na época em que residiam na favela do Jacarezinho, Zona Norte do Rio. "Havia relações entre todos ali. Flordelis não se relacionava só com o Anderson e o Anderson não se relacionava só com ela", disse, segundo o jornal O Globo.
A policial afirmou ter ouvido relatos informais de Flávio dos Santos, filho biológico de Flordelis, sobre as relações dentro da casa. "Flávio se disse revoltado com as relações que ele viu", completou.
"As relações eram baseadas na mentira. Estabeleceu-se uma lógica de relação familiar baseada em estratégia e fachadas que tinham que ser montadas. Muitas coisas que aconteciam na casa não poderiam aparecer", descreveu a delegada.
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As investigações apontam que Flordelis "elegeu" Anderson como seu marido, pois era "o mais preparado para a função". O pastor chegou à casa de Flordelis ainda adolescente. "Não vou dizer que não havia casamento, mas aquilo que era pregado na igreja, não era", falou a delegada. Bárbara Lomba frisou o poder de influência da deputada dentro da família e disse que "ninguém faria o que fez sem conhecimento da Flordelis".
Antes de Bárbara, foi ouvido o delegado Allan Duarte, responsável pela segunda fase das investigações, que fez declarações no mesmo sentido das ditas pela delegada. "Eles (Flordelis e Anderson) se apresentavam como um casal amoroso para a sociedade, mas às escuras era totalmente diferente", relatou.
Ainda de acordo com a reportagem, Flordelis chegou com 45 minutos de atraso. Ela se sentou no banco dos réus e a juíza pediu que os outros acusados, sete filhos e uma neta da parlamentar, além de um policial militar e sua mulhe, também entrassem no plenário. Ao ver os familiares, Flordelis começou a chorar.
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