Mulheres vítimas de violência doméstica podem denunciar agressores em farmácias; medida passa a valer hoje
Mulheres vítimas de violência doméstica podem denunciar agressores em farmácias; medida passa a valer hoje
As vítimas de violência doméstica contam a partir desta quarta-feira (10/6), com uma novo local para realizar a denúncia: a farmácia. As mulheres agredidas poderão procurar qualquer funcionário de uma das unidades conveniadas, que acionará a polícia para atendimento. A campanha "Sinal Vermelho", de acordo com o presidente em exercício da Associação dos Magistrados da Bahia (AMAB), juiz Alberto Raimundo Gomes, é uma resposta conjunta de membros do Judiciário ao recente aumento nos registros de violência em meio à pandemia. O objetivo é incentivar denúncias por meio de um símbolo: ao desenhar um "X" na mão e exibi-lo ao farmacêutico ou ao atendente da farmácia, a vítima poderá receber auxílio e acionar as autoridades.
A ação é resultado da parceria entre a Associações de Magistrados Brasileiros (AMB), associações estaduais de magistrados, Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Tribunais de Justiça e redes farmacêuticas, como Pague Menos, ExtraFarma, Drogasil e Drogaria São Paulo. Até o momento, mais de 10 mil farmácias em todo o país participam da iniciativa como agentes de comunicação contra a violência doméstica. As empresas interessadas deve assinar digitalmente o termo de adesão da campanha, em formato de foto, e enviar para o e-mail sinalvermelho@amb.com.br.
Em março e abril, o índice de feminicídios no país cresceu 22,2%, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Já as chamadas para o número 180 tiveram aumento de 34% em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo balanço do governo federal.
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