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Sem indicativo de tortura, resultado de laudo feito no corpo de miliciano no Rio deve ser igual ao baiano

Sem indicativo de tortura, resultado de laudo feito no corpo de miliciano no Rio deve ser igual ao baiano

Por Da Redação

Sem indicativo de tortura, resultado de laudo feito no corpo de miliciano no Rio deve ser igual ao baianodivulgação/Polícia Civil

Uma perícia realizada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro no corpo de Adriano da Nóbrega, miliciano morto durante uma operação policial no interior da Bahia Bahia, foi constadado que o laudo não diverge "em praticamente nada" pelo emitido pela Polícia Civil da Bahia.


As informações são da jornalista Mariana Muniz, da coluna Radar, da Veja. De acordo com a publicação, para a polícia carioca, a única coisa que não chegou a ser mencionada no relatório baiano foi uma fratuta nas costelas do ex-policial. O corpo de Adriano também não apresentava sinais de tortura.


Adriano é acusado de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco, morta a tiros no dia 14 de março de 2018. Ele é apontado como chefe do "Escritório do Crime", mílicia com atuação no Rio de Janeiro, e chegou a trabalhar como assessor de gabinete de Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). 


O ex-policial militar foi morto durante uma troca de tiros com a polícia, no dia 9 de fevereiro deste ano, em Esplanada, a 155 km de Salvador. Os agentes localizaram o paradeiro do suspeito, que estava foragido, após investigação do Serviço de Inteligência da polícia do Estado. 


Na época, o secretário da Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, chegou a dizer que os policiais tentaram efetuar a prisão de Adriano, que reagiu atirando nos PMs. Ele chegou a ser socorrido para um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos.


PERÍCIA COMPLEMENTAR


O corpo de Adriano da Nóbrega foi sumetido à nova perícia, após determinação do Ministério Público Estadual (MP-BA), que atendeu a pedidos cautelares de antecipação de provas formulados pelo MP-BA e por familiares do ex-policial. 


O pedido foi feito após o senador Flávio Bolsonaro (sem partido) publicar um suposto vídeo da autópsia do miliciano. As imagens foram divulgadas em seu perfil no Twitter. Flávio alega que Adriano havia sido torturado antes de morrer, o que ia de encontro com a versão divulgada pela SSP-BA.


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“Foram 7 costelas quebradas, coronhada na cabeça, queimadura com ferro quente no peito, dois tiros à queima-roupa (um na garganta de baixo p/cima e outro no tórax, que perfurou coração e pulmões)”, escreveu no tuíte.


Após a publicação, o Instituto Médico Legal (IML) Nina Rodrigues, se pronunciou, negando os indícios de execução. Já o secretário Maurício Barbosa afirmou os PMs baianos prestaram "auxílio à operação do Rio de Janeiro", e que rebateu o uso de teorias políticas "a respeito de um trabalho eminentemente policial".


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