Fixação de antigos moradores é prioridade na revitalização do Centro Antigo de Salvador
Fixação de antigos moradores é prioridade na revitalização do Centro Antigo de Salvador
O Centro Antigo de Salvador não é o mesmo. E isso é ótimo! Graças a uma série de ações do Governo do Estado, a região formada por 11 bairros tem sido melhorada nas áreas de infraestrutura urbana, habitação social, acessibilidade, além de manutenção e limpeza constantes do patrimônio que integra o rico conjunto arquitetônico.
A ideia é revitalizá-lo, mas sem perder a essência. Por isso, uma das prioridades estabelecidas para a região, incluindo o Centro Histórico, por exemplo, é a fixação dos antigos moradores e a atração de novas pessoas e negócios para a região, revertendo, assim, o processo de esvaziamento ocorrido nas últimas décadas.
E quem fica responsável pela elaboração e execução de projetos na área de habitação social para essa região da cidade é a Superintendência do Centro Antigo de Salvador, da Diretoria de Habitação e Urbanização Integrada (Dihab) da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), como explica o gestor da Dihab, Maurício Mathias:
“A partir desse serviço de revitalização, são criadas unidades habitacionais com novas instalações elétricas, hidráulicas e sanitárias, que beneficiam as famílias de antigos moradores, com toda a estrutura adequada e condições dignas para que essas pessoas possam viver bem”.
Os antigos moradores do território e servidores públicos estaduais estão sendo atendidos por meio do Programa de Habitação de Interesse Social (Phis) e do Programa Habitacional do Servidor Público, também conhecido como Prohabit.
Até agora, mais de 114 famílias de antigos moradores já foram beneficiadas com unidades habitacionais e mais 36 famílias foram atendidas pelo Prohabit. Para tanto, foram utilizados 40 casarões da área do Centro Histórico de Salvador, nas ruas 3 de Maio, 28 de Setembro, Monte Alverne, Rua Direita do Santo Antônio, São Francisco e Guedes de Brito.
“Estamos produzindo, com obras em andamento, mais sete unidades habitacionais na Rua Monte Alverne, destinada aos servidores públicos. E ainda vamos iniciar a produção de mais 138 moradias para as famílias que se encontravam em áreas de risco na região do frontispício do Centro Histórico de Salvador”, acrescenta Mathias, referindo-se ao Programa Falha Geológica II, cujos projetos da Vila Capistrano, na Avenida Jequitaia, beneficiando 82 famílias, e da Vila Nova Esperança, para atender 56 famílias, aguardam a liberação de alvará para as obras serem iniciadas.
Ainda na região do Centro Histórico, a Superintendência do Centro Antigo de Salvador está elaborando projetos para a produção de mais 27 moradias, em oito imóveis das ruas Guedes de Brito, São Francisco, 7 de Novembro e 28 de Setembro de propriedade da Conder.
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