Conheça Marcos, agricultor que cresceu por conta do trabalho e da “mãozinha” do estado
Conheça Marcos, agricultor que cresceu por conta do trabalho e da “mãozinha” do estado
Marcos Andrade é um homem do campo! Daqueles “cabras arretados”. Ele sempre viveu na roça, mas nunca empacou sua vida diante de algum obstáculo só porque está longe da cidade grande.
Filho de agricultor, vive desde que nasceu, há 41 anos, em Presidente Tancredo Neves, no Baixo Sul da Bahia. Apesar de conviver, desde muito cedo, com o trabalho rural, conseguiu se formar em magistério. É, ainda, tecnólogo em Gestão em Cooperativas e, no momento, faz um curso de Gestão em Agronegócios.
Aliado a todo esse esforço, Marcos encontrou disposição para dar frutos à sua propriedade. Com a ajuda da esposa, ele dá conta de uma produção bem variada. “A gente produz banana da terra, banana maçã, aipim, mandioca e cacau”, disse em entrevista ao Aratu On.
No início, só plantava inhame da costa, mas o homem queria muito mais. Desde o ano passado, passou a processar a banana da terra, “in natura”, para obter a banana chips, um formato saboroso, com novas opções de mercado.
Para isso, Marcos contou com a ajuda do Governo da Bahia, que proporcionou a logística de transporte de seus produtos, por meio de recursos provenientes do programa “Bahia Produtiva”, um projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento Rural (CAR).
Além de cuidar de sua propriedade, o agricultor continua dando uma mãozinha na roça dos pais, com a colaboração dos irmãos. “Eles são mais conservadores e só produzem cacau e banana da terra”, relatou.
Histórias iguais a essas, existem em grande número em todos os cantos da Bahia. Foi por isso, que em 2015, o Governo da Bahia decidiu criar a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), uma pasta com ações dedicadas, especificamente, à agricultura familiar.
Segundo informações da SDR, o estado tem o maior número de agricultores que produzem em grupos familiares, no Brasil. São mais de 700 mil famílias envolvidas neste setor produtivo, representando 15% da ocorrência no país. Detalhe: tudo isso, sendo desenvolvido em uma extensão territorial de biomas distintos. São atividades que ocorrem em regiões de mata atlântica, caatinga e cerrado.
Para dar apoio e ficar mais próximo a esse público, foi preciso dividir a Bahia em 27 territórios. Em cada um funciona uma unidade da SDR, que possibilita o acesso das famílias, às políticas públicas disponibilizadas pelo governo.
Os benefícios chegam até os agricultores através de parcerias estabelecidas com as cooperativas locais. Na região do Baixo Sul, Marcos Andrade faz parte do Conselho Administrativo da Cooperativa de Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves (Coopatan) e reconhece a importância do apoio recebido.
“O governo do estado, realmente, ajuda a gente a agregar valores”, complementou, destacando a expansão de seus negócios, a partir da utilização de recursos do “Bahia Produtiva”. “Com a implementação de uma nova logística de transporte nossos produtos estão sendo escoados para Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista e já vamos entrar, também, em Sergipe e Pernambuco.
O diretor executivo da Coopatan, Aílton dos Santos Pereira, é mais um que valoriza a parceria. Para ele, as ações do governo têm contribuído para dar uma condição melhor ao trabalho e à remuneração dos cooperados.
“Esse apoio ajuda, também na gestão da cooperativa, no surgimento de novos produto e na abertura de novos mercados”, mencionou, considerando a possibilidade na participação de projetos em outras regiões do Brasil e pelo mundo.
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