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CASO MARIELLE: Vereador e chefe de milícia teriam tramado morte, segundo testemunha

CASO MARIELLE: Vereador e chefe de milícia teriam tramado morte, segundo testemunha

Por Da Redação

CASO MARIELLE: Vereador e chefe de milícia teriam tramado morte, segundo testemunhaInstagram/Marielle Franco

Uma testemunha chave do caso Marielle Franco, assassinada com o motorista Anderson Pedro Gomes, no dia 14 de março, no Rio de Janeiro, disse à polícia que o vereador Marcello Siciliano (PHS) e o ex-policial militar Orlando Oliveira de Araújo, mas conhecido como Orlando de Curicica, teriam tramado a morte da vereadora do Partido Socialismo e Liberdade (PSol). A informação é do jornal “O Dia”.


Em depoimento à Delegacia de Homicídios (DH), a testemunha afirmou ter presenciado quatro encontros entre os suspeitos, desde o meio do ano passado. Em uma das conversas, Siciliano teria chamado Marielle de “‘put****’ do [Marcelo] Freixo” e dito, ainda, que “precisavam resolver o caso”, pois a vereadora “estava atrapalhando”.


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Ainda de acordo com a publicação, a testemunha revelou que a ‘briga’ entre Marielle e o parlamentar foi motivada pela expansão das ações comunitárias da primeira em comunidades da Zona Oeste, onde boa parte da área é dominada pela milícia. O relato foi divulgado pelo jornal “O Globo”. Sobre a morte de Anderson, PM reformado, no entanto, a delegacia descartou hipótese de queima de arquivo.


Siciliano chegou a depor sobre o assassinato de Marielle, em abril. Na época, por meio de nota, ele informou que recebeu a notícia do falecimento “com grande pesar”. “Durante o tempo em que esteve conosco, ela fez tudo pela sua localidade e estava sempre disponível para ajudar no que fosse necessário. Me solidarizo com a dor dos familiares e amigos. Podem contar comigo para ajudar no que for preciso”, dizia o texto.


Orlando, por sua vez, já havia sido preso em outubro de 2017, por – segundo agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) – liderar um grupo de paramilitares na Curicica, além de estar ‘em guerra’ contra bandos rivais devido à disputa por pontos de caça-níqueis em Jacarepaguá. O ex-policial também estaria envolvido em diversas mortes na região e tinha quatro mandados de prisão pendentes.


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