VALDIR CABELEIREIRO: Vítima morreu por acobertar encontro do irmão com mulher de traficante, diz polícia
VALDIR CABELEIREIRO: Vítima morreu por acobertar encontro do irmão com mulher de traficante, diz polícia
Edgar da Silva Santos, de 37 anos, o Chocolate, e Patric Ribeiro Tupinambá, envolvidos na morte do cabeleireiro Valdir Macário, foram apresentados à imprensa pela polícia na tarde desta quarta-feira (11/1).
Segundo a versão de Chocolate para a polícia, o crime foi cometido pelo fato da vítima facilitar e acobertar os encontros do irmão Reginaldo com a mulher dele (de Chocolate).
De acordo com o delegado José Bezerra, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o traficante Chocolate foi o mandante do assassinato do cabeleireiro. Já Patric foi um dos executores do crime.
O traficante Chocolate também citou em seu depoimento que se sentia ameaçado por Valdir e temia uma represália por parte do cabeleireiro em função do atentando que ordenou contra seu irmão, Reginaldo Manuel da Silva, em 15 de outubro.
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Após descobrir que sua mulher, Jucilene Alves dos Santos, mantinha um relacionamento com ele, Chocolate pagou R$ 20 mil para matá-lo. A ação não saiu como foi planejada, e Reginaldo sobreviveu, ficando internado no hospital por dois meses.
“Temos um mandado contra Jucilene, pois ela não foi encontrada e precisamos saber se houve participação dela na tentativa contra Reginaldo e no homicídio”, explicou José Bezerra, durante a coletiva, que contou com a participação também da delegada Jacqueline Gordilho, titular em exercício da DT/Brotas.
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Segundo o delegado, a polícia ainda trabalha na identificação de mais três pessoas envolvidas nos crimes. No ataque a Valdir, Chocolate disse ainda que não houve pagamento aos executores, pois seriam comparsas que se prontificaram a cometer o crime em solidariedade ao amigo traído.
Além do mandado de prisão temporária, Edgar, que já foi preso duas vezes e condenado por tráfico de drogas, também foi autuado em flagrante, pois em sua residência foram encontradas duas pistolas ponto 40, uma espingarda calibre 12 e munição para ambos os calibres. Chocolate negou que as armas sejam as mesmas utilizadas no crime contra Valdir, mas o parecer final será dado pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT), que vai periciá-las.
Chocolate e Patric, que tinha passagem por roubo, seguirão para o sistema prisional.
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