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Em assembleia, polícia civil decide paralisar atividades por 24h nesta sexta-feira

Em assembleia, polícia civil decide paralisar atividades por 24h nesta sexta-feira

Por Da Redação

Em assembleia, polícia civil decide paralisar atividades por 24h nesta sexta-feiraDivulgação/Polícia Civil

Todas as categorias da Polícia Civil do Estado da Bahia e o Departamento de Polícia Técnica (DPT) decidiram que vão paralisar as atividades por 24horas nesta sexta-feira (2/12). A decisão ocorreu após assembleia ocorrida na semana passada (25/11), na Faculdade Visconde de Cairu. No entanto, os serviços essenciais serão mantidos de acordo com o percentual exigido por Lei.


Delegados, investigadores, escrivães, peritos criminais, peritos técnicos, médicos legistas e  odontos vão realizar,a partir das 9h, um ato público em frente ao Centro de Operação e Inteligência (COIN), próximo à Secretaria de Segurança Pública, localizado no CAB. Lá será feito um protesto em repúdio à precariedade e falta de estrutura das unidades policiais.


A paralisação tem o intuito de pressionar o Governo para que o Anteprojeto de Reestruturação Salarial da Polícia Civil e Polícia Técnica seja sancionado pela Assembleia Legislativa. Os serviços essenciais serão mantidos de acordo com o percentual exigido por Lei.


O Presidente do SINDPOC, Marcos Maurício, destaca que 90% das delegacias do Estado estão inadequadas, com condições de extrema precariedade e diversas delegacias foram instaladas em casas residenciais. Como exemplo, o sindicalista citou a 3ºDP do Bonfim, 7º DP do Rio Vermelho, 16º DP da Pituba,  14º DP da Barra e outras delegacias no interior baiano.


Maurício esclarece que o objetivo da paralisação é chamar atenção da sociedade e do Governo em relação à situação da Polícia Civil “que está falida”  e passando por muitas necessidades.  “A Secretaria de Segurança Pública investiu R$ 260 milhões na construção do COIN e, enquanto isso, as delegacias estão totalmente abandonadas!”, criticou Maurício.


O Presidente da Sindicato dos  Delegados da Polícia Civil (ADPEB), Fábio Lordello, enfatiza que na tabela salarial, a nível nacional, a Polícia Civil baiana  possui a pior remuneração do Brasil. Lordelo explica que a partir de sábado(3/12) a categoria irá trabalhar sob o regime de Operação Padrão, ou seja, a categoria só vai executar as atividades que estiverem com todas as condições de trabalho exigidas por Lei. “Se não tivermos os equipamentos adequados para fazermos as perícias e as investigações, não iremos fazer! O objetivo da Operação Padrão é agir com a legalidade”, pontuou o delegado Fábio Lordello.


 


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