Movimentos de luta pela terra ocupam sede do INCRA em Salvador
Movimentos de luta pela terra ocupam sede do INCRA em Salvador
A mobilização começou na manhã desta segunda-feira (13) na Bahia, em conjunto com a mobilização nacional, em Brasília, e segue até que as propostas sejam ouvidas pelos governos Estadual e Federal.
O Movimento dos Acampados, Assentados e Quilombolas da Bahia (CETA); Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD); Pastoral Rural; Articulação Estadual de Fundos e Fechos de Pasto; Povos Indígenas. Movimento pelo Teto e Terra (MPTT); Frente dos Trabalhadores Livres (FTL); Movimento dos Trabalhadores Independentes (MTI); Movimento Pelo Teto e Terra (MPTT); Movimento de Resistência Camponesa (MRC); Via do Trabalho (VT); Verde, Socialismo e Trabalho (VST); Teia Agroecológica dos Povos da Cabruca e Mata Atlântica ocuparam a sede do INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador, reunindo cerca de 1500 pessoas. Acompanham esta ação, no mesmo dia, a ocupação da prefeitura de Nova Soure, região nordeste do estado da Bahia; e a Mobilização Nacional em Brasília, com diversos Movimentos de todo o Brasil.
Mobilizados em torno da Jornada de Lutas 2015, os movimentos denunciam o cenário de desmantelamento da política de Reforma Agrária no Estado da Bahia e a ausência do executivo, legislativo e judiciário na defesa do direito das populações empobrecidas rurais, e a sua pesada atuação na defesa e ampliação das articulações do grande capital, com a entrega das terras para os fazendeiros e ao agronegócio, que expulsa as famílias e destrói a natureza; a paralisação da reforma agrária e da demarcação dos territórios tradicionais; a lentidão do judiciário para as imissões de posse em favor dos povos do campo e tradicionais.
Os movimentos reivindicam:
Que a reforma agrária não seja confundida com a condição de Programa Brasil sem Miséria. O reconhecimento e titulação dos territórios tradicionais de indígenas, quilombolas, fundos e fechos de pasto e demais comunidades tradicionais e o fortalecimento das tecnologias populares de convivência com o semiárido.