Ministério Público recorre de decisão que anulou condenação de Daniel Alves
Daniel Alves permaneceu 14 meses preso no centro penitenciário Brians, em Barcelona
Por Da Redação.
O Ministério Público da Espanha apresentou, nesta quarta-feira (7), um recurso à Suprema Corte do país contra a decisão que anulou a condenação do ex-jogador Daniel Alves por estupro. A promotoria questiona o entendimento da Justiça espanhola, que considerou o depoimento da vítima insuficientemente confiável para manter a sentença.
Segundo o jornal El País, o recurso se apoia em um único fundamento legal. A acusação sustenta que a sentença original, que determinava 4 anos e 6 meses de prisão para o ex-jogador, foi “exaustiva e absolutamente racional” e que o depoimento da vítima “foi crível”.
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A condenação havia sido anulada em março de 2024 com base em contradições entre o relato da jovem, de 23 anos, e as imagens das câmeras de segurança da boate Sutton, em Barcelona, onde o suposto abuso sexual teria ocorrido na noite de 31 de dezembro de 2022. O episódio teria se dado nos banheiros do estabelecimento.
A promotoria destaca que havia provas suficientes para sustentar a condenação, entre elas o fato de Daniel Alves ter admitido que houve penetração — embora alegue que foi consensual — e a existência de material genético do jogador na boca da vítima.
O ex-jogador do Barcelona e da seleção brasileira permaneceu 14 meses preso no centro penitenciário Brians, em Barcelona. Ele foi liberado após pagar uma fiança de 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,4 milhões).
Desde o início do processo, Daniel Alves apresentou cinco versões diferentes sobre o caso à Justiça, negando em todas elas ter cometido o crime.
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