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No Parapan, Brasil eleva desempenho em esportes de menor tradição

No Parapan, Brasil eleva desempenho em esportes de menor tradição

Por Da Redação

No Parapan, Brasil eleva desempenho em esportes de menor tradiçãoLeandra Benjamin /MPIX/CPB

Se o Brasil domina o quadro de medalhas dos Jogos Parapan-Americanos de Toronto desde o primeiro dia de competições, muito se deve à evolução de modalidades que não são consideradas carros-chefes do esporte paralímpico nacional. Como esperado, a delegação enfileira vitórias na natação e no atletismo, mas também contou com o reforço das conquistas do tiro com arco, da bocha e do halterofilismo, cujas disputas encerraram-se nesta terça-feira (11). No final, os três superaram os resultados alcançados no último Parapan, disputado em 2011, em Guadalajara, no México.


A maior evolução foi do tiro com arco. Há quatro anos, nenhum competidor conseguiu subir no pódio. Desta vez, foram duas medalhas de ouro ? com Jane Karla, no arco composto feminino, e com Luciano Rezende, no arco recurvo masculino ? e uma de prata, conquistada por Thais Carvalho no arco recurvo feminino. O país fechou sua participação no esporte em segundo lugar, atrás dos Estados Unidos (oito medalhas, sendo duas de ouro, duas de prata e quatro de bronze) e na frente do Canadá, com uma medalha prateada.


Na bocha adaptada, o Brasil multiplicou por seis o número de vitórias em comparação ao resultado de 2011. Naquela edição, apenas Fábio Moraes chegou ao título, na classe BC4 individual. Em Toronto, foram seis campeões parapan-americanos, que fizeram do país o maior vencedor da modalidade. No individual, José Carlos Chagas (BC1), Maciel Santos (BC2), Richardson Santos (BC3) e Eliseu dos Santos (BC4) colocaram a medalha dourada no peito.


Dirceu Pinto e Eliseu dos Santos, nos pares BC4, e a equipe formada por José Carlos Chagas, Maciel de Souza e Lucas Ferreira Araújo, na classe BC1/BC2, garantiram o primeiro lugar nas competições coletivas de bocha. Os brasileiros despediram-se de Toronto sem medalhas de prata ? assim como em Guadalajara ?, mas faturaram uma medalha de bronze a mais que em 2011 (três contra duas).


O segundo lugar brasileiro no quadro de medalhas do halterofilismo só foi possível graças às três medalhas de ouro, uma de prata e quatro de bronze somadas pelos atletas. No México, foram quatro pódios (duas pratas e dois bronzes), metade do resultado de agora. Maria Rizonaide (até 50kg), Evânio Silva (até 80kg) e Joseano Felipe, no peso unificado entre atletas de até 107kg e acima de 107kg, foram os medalhistas de ouro. O time encerrou sua campanha com mais quatro pratas e dois bronzes.


Com competições em andamento, o tênis de mesa também pode engrossar essa estatística. Os mesa-tenistas já igualaram o desempenho de quatro atrás em número de medalhas: 24 até agora, sendo dez de ouro, oito de prata e seis de bronze. No Parapan passado, foram 12 ouros, seis pratas e seis bronzes. As finais do tênis de mesa acontecem até quinta-feira (13).


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