No Dia do Trabalhador, relembre 8 profissões que desapareceram no Brasil
Algumas dessas profissões ainda resistem em contextos específicos ou como curiosidades históricas
Por Da Redação.
Neste 1º de maio, Dia do Trabalhador, além de celebrar conquistas e refletir sobre os desafios atuais do mercado de trabalho, é também uma oportunidade para revisitar a história profissional do Brasil e lembrar de ofícios que marcaram época, mas que hoje não existem mais, ao menos da forma tradicional.
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A evolução tecnológica, mudanças no comportamento social e transformações econômicas contribuíram para o desaparecimento de diversas profissões. Algumas resistem em contextos específicos ou como curiosidades históricas, mas deixaram de ter relevância prática no cotidiano da maioria dos brasileiros.
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Confira 8 profissões que desapareceram ou estão praticamente extintas no país:
1. Leiteiro
Durante décadas, o leite fresco era entregue diariamente nas casas em garrafas de vidro. O crescimento dos supermercados e a pasteurização industrial acabaram com esse costume e, consequentemente, com a profissão.
2. Telefonista de PABX
Esses profissionais, majoritariamente mulheres, operavam centrais telefônicas manuais. Com os sistemas automatizados e a digitalização das comunicações, a função deixou de existir em muitas empresas.
3. Projecionista de Cinema com rolo de filme
Com a digitalização das salas de cinema, os antigos rolos de filme 35 mm foram substituídos por arquivos digitais, tornando obsoleto o trabalho do projecionista tradicional.
4. Fotógrafo de lambe-lambe
Com câmeras digitais e smartphones, as tradicionais fotos instantâneas tiradas em praças e parques praticamente desapareceram. Os fotógrafos de “lambe-lambe” resistem como atrativos culturais ou nostálgicos.
5. Carvoeiro urbano
Muito comum até meados do século XX, especialmente em grandes cidades, o carvoeiro produzia e vendia carvão vegetal para uso doméstico. Com a expansão do gás encanado e do fogão elétrico, a profissão sumiu das capitais.
6. Alfaiate
O alfaiate confecciona roupas sob medida, especialmente ternos e peças masculinas, com grande atenção aos detalhes e ao caimento. Com a industrialização da moda e o crescimento do fast fashion, a procura por roupas personalizadas diminuiu drasticamente, tornando essa profissão cada vez mais rara.
7. Engraxate
O engraxate é o profissional que limpa, dá brilho e cuida de calçados, geralmente de couro. Tradicionalmente visto em praças, rodoviárias ou centros urbanos, esse ofício perdeu espaço com a popularização de sapatos mais casuais e materiais sintéticos, além da mudança nos hábitos de consumo e no vestuário formal.
8. Amolador de tesouras e alicates
Esse profissional afia lâminas de utensílios domésticos e ferramentas como tesouras, facas e alicates. Costumava circular pelas ruas com um apito característico, anunciando seus serviços. Hoje, com a facilidade de substituição de objetos baratos e descartáveis, essa profissão praticamente desapareceu dos centros urbanos.
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