Aratu On Explica: conheça os benefícios do chocolate e a produção premiada do doce na Bahia
Chocolate pode estar presente em diversas refeições e ajudar na melhora do humor e até no combate à depressão, explica nutricionista
Reprodução / Pexels
De um lado, a influenciadora digital e ex-BBB Maíra Cardi; do outro, o nutricionista e marido da cantora Ivete Sangalo, Daniel Cady. No centro da disputa, o bolo feito com chocolate. Enquanto Maíra defendeu que o doce traz prejuízos à saúde, Daniel acusou o conteúdo da influenciadora de provocar "terrorismo nutricional". A treta passou, mas a dúvida ficou: o chocolate faz mal à saúde? Calma que o Aratu On trouxe uma nutricionista para tirar as dúvidas sobre esse doce tão consumido pelos brasileiros.
https://www.youtube.com/watch?v=EPvQo-dWzks
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas, o consumo nacional do chocolate aumenta a cada ano. Em 2022, o consumo do doce no Brasil atingiu 3,6 kg/per capita, ou seja, por pessoa. No entanto, será que não faz mal introduzir essa delícia na alimentção do dia a dia? A nutricionista Yasmin Sabrina afirma que o chocolate pode estar presente no café da manhã, no lanche e até no jantar em um único dia, caso seja uma opção mais saudável e funcional.
Além de ajudar na saúde, diz a nutricionista, o doce ainda é um excelente parceiro para quem deseja ficar mais feliz ao longo do dia, mas é importante se atentar à quantidade que está consumindo.
PRODUÇÃO
Antes de ser inserido nas receitas, o chocolate vem de uma fruta tipicamente brasileira, o cacau. Em 2021, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o estado da Bahia produziu 145,1 mil toneladas de cacau, refletindo um acréscimo de 22,96% de aumento na produção em relação ao ano anterior. Somente no sul do estado, mais de 250 mil hectares são reservados somente para a plantação da fruta. Isso faz com que a Bahia, junto com o Pará, seja um dos maiores produtores de cacau do Brasil. Os dois estados respondem por aproximadamente 90% da produção nacional.
Para além do plantio do cacau, empresas baianas querem se tornar referência na produção do chocolate. É o caso da Bahia Cacau, no município de Ibicaraí, no sul da Bahia. Criada em 2010, a empresa é a primeira fábrica de chocolate de agricultura familiar do Brasil. De acordo com o economista e gerente comercial da empresa, Josivaldo Dias da Silva, a fábrica compra cacau de pequenos agricultores baianos e produz barras de chocolate e outros subprodutos da fruta, como nibs, licor de mel de cacau e amêndoas caramelizadas. "Produzimos cerca 36 mil quilos de chocolate em 2022", conta Josivaldo.
A iniciativa da empresa, explica o gerente comercial, partiu dos trabalhadores assalariados de fazendas de cacau da região dos anos de 1980 e 1990 que se tornaram agricultores independentes com assentamentos de reforma agrária no sul da Bahia. Para Josivaldo, a marca tem importância tanto para o sustento desses agricultores, como para a preservação da Mata Atlântica.
PRÊMIOS
O próximo passo do chocolate na Bahia tem sido a conquista de reconhecimento internacional. Na etapa das Américas do International Chocolate Awards, no mês passado, quatro marcas baianas levaram medalhas: a Jú Arléo Chocolates, a Luzz Cacau, a Benevides Chocolates e a Martinus Chocolates. A Benevides recebeu quatro indicações e ficou com três medalhas, saindo como a marca baiana mais vitoriosa da edição.
Nas redes sociais, as marcas declararam a felicidade das conquistas. "Quando a gente cria um chocolate, o desejo é de estar dando vida ao melhor chocolate do mundo", declarou a Benevides. "Esse prêmio não é apenas uma vitória para a Martinus Chocolates de Origem, mas para toda a indústria do chocolate de origem e para todos que apreciam não apenas o sabor, mas também o impacto positivo que esse produto pode ter no mundo", afirmou a Martinus.
LEIA MAIS: Pode dar comida de gente para animais de estimação? Aratu On Explica para você
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo. Siga a gente no Insta, Facebook e Twitter. Quer mandar uma denúncia ou sugestão de pauta, mande WhatsApp para (71) 99940 – 7440. Nos insira nos seus grupos!
https://www.youtube.com/watch?v=EPvQo-dWzks
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas, o consumo nacional do chocolate aumenta a cada ano. Em 2022, o consumo do doce no Brasil atingiu 3,6 kg/per capita, ou seja, por pessoa. No entanto, será que não faz mal introduzir essa delícia na alimentção do dia a dia? A nutricionista Yasmin Sabrina afirma que o chocolate pode estar presente no café da manhã, no lanche e até no jantar em um único dia, caso seja uma opção mais saudável e funcional.
"Eu indico o chocolate meio amargo ou amargo, preferencialmente. O amargo, eu gosto sempre de indicar como referência de chocolates acima de 60%. É um chocolate que pode ser usado em diversas receitas, como panqueca no café da manhã, pãozinho de chocolate, bolo ou muffin, chocolate quente e calda para colocar em frutas. O chocolate é utilizado como sabor de suplementação e pode ser uma opção de sobremesa, como uma barrinha de chocolate", informa Yasmim.
Além de ajudar na saúde, diz a nutricionista, o doce ainda é um excelente parceiro para quem deseja ficar mais feliz ao longo do dia, mas é importante se atentar à quantidade que está consumindo.
"Ele traz benefícios à saúde. Além de alimentar o ser humano, ele vai trazer benefícios, como por exemplo, estimulação da serotonina porque ele é rico em triptofano e a serotonina é o hormônio do bom humor, então ele ajuda na melhora do humor e no tratamento da depressão. Ele é antioxidante, anti-inflamatório e auxilia também na memória na concentração. De forma geral, a recomendação é de 5 a 15 grama [por dia], porém, a gente precisa de uma consulta nutricional de um plano adequado porque cada corpo é um corpo", diz a nutricionista.
Reprodução/ Redes Sociais
PRODUÇÃO
Antes de ser inserido nas receitas, o chocolate vem de uma fruta tipicamente brasileira, o cacau. Em 2021, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o estado da Bahia produziu 145,1 mil toneladas de cacau, refletindo um acréscimo de 22,96% de aumento na produção em relação ao ano anterior. Somente no sul do estado, mais de 250 mil hectares são reservados somente para a plantação da fruta. Isso faz com que a Bahia, junto com o Pará, seja um dos maiores produtores de cacau do Brasil. Os dois estados respondem por aproximadamente 90% da produção nacional.
Para além do plantio do cacau, empresas baianas querem se tornar referência na produção do chocolate. É o caso da Bahia Cacau, no município de Ibicaraí, no sul da Bahia. Criada em 2010, a empresa é a primeira fábrica de chocolate de agricultura familiar do Brasil. De acordo com o economista e gerente comercial da empresa, Josivaldo Dias da Silva, a fábrica compra cacau de pequenos agricultores baianos e produz barras de chocolate e outros subprodutos da fruta, como nibs, licor de mel de cacau e amêndoas caramelizadas. "Produzimos cerca 36 mil quilos de chocolate em 2022", conta Josivaldo.
A iniciativa da empresa, explica o gerente comercial, partiu dos trabalhadores assalariados de fazendas de cacau da região dos anos de 1980 e 1990 que se tornaram agricultores independentes com assentamentos de reforma agrária no sul da Bahia. Para Josivaldo, a marca tem importância tanto para o sustento desses agricultores, como para a preservação da Mata Atlântica.
Reprodução/ Redes Sociais
PRÊMIOS
O próximo passo do chocolate na Bahia tem sido a conquista de reconhecimento internacional. Na etapa das Américas do International Chocolate Awards, no mês passado, quatro marcas baianas levaram medalhas: a Jú Arléo Chocolates, a Luzz Cacau, a Benevides Chocolates e a Martinus Chocolates. A Benevides recebeu quatro indicações e ficou com três medalhas, saindo como a marca baiana mais vitoriosa da edição.
Reprodução/ Redes Sociais
Nas redes sociais, as marcas declararam a felicidade das conquistas. "Quando a gente cria um chocolate, o desejo é de estar dando vida ao melhor chocolate do mundo", declarou a Benevides. "Esse prêmio não é apenas uma vitória para a Martinus Chocolates de Origem, mas para toda a indústria do chocolate de origem e para todos que apreciam não apenas o sabor, mas também o impacto positivo que esse produto pode ter no mundo", afirmou a Martinus.
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