O Conde Drácula existiu na vida real? O Aratu On Explica pra você
Drácula foi inspirado no príncipe Vlad III (1431-1476), também conhecido como O Empalador, figura importante da Idade Média, e nascido na Transilvânia
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O filme Renfield estreou na semana passada nas telas do cinema. O personagem é o assistente do Drácula nas histórias. Mas aqui, nosso foco é no famoso Conde Drácula. Ele realmente existiu? O Aratu On Explica para você.
No filme da Universal, embora Renfield seja o personagem principal, Drácula tem papel de destaque com Nicolas Cage. O astro de Hollywod interpreta o vampiro mais famoso de todos os tempos. O vilão, contudo, tem inspiração em uma pessoa que realmente existiu. Criado pelo escritor irlandês Bram Stoker em seu romance homônimo, publicado em 1897, Drácula foi inspirado no príncipe Vlad III (1431-1476), também conhecido como O Empalador, figura importante da Idade Média, e nascido na Transilvânia.
Stoker estudou lendas e narrativas populares do leste europeu, especialmente da região de Cárpatos, que inclui partes da Romênia, Ucrânia, Polônia, Eslováquia e Hungria. Essas lendas são uma mistura de histórias de vampiros e satanismo, com referência central a Vlad.
A história de Vlad III é considerada uma das mais curiosas e cruéis da história. O sobrenome romeno de Vlad III era Dracuela, que significa algo próximo de “filho do dragão”. Isso porque seu pai, Vlad II, pertencia a uma seita religiosa cujo símbolo era o dragão. Por essa razão, Vlad III também ficou conhecido como Vlad Dracul ou, simplesmente, Drácula.
Durante seu reinado na região específica da Romênia chamada Valáquia, Vlad III esteve em guerras sangrentas contra os povos vizinhos, sobretudo húngaros e otomanos. Esses últimos tentaram expandir seus domínios em direção ao leste europeu após terem dominado a cidade de Constantinopla, em 1453, e entraram em um longo conflito com os romenos.
Os guerreiros das outras nações que eram capturados pelos romenos sofriam torturas e mortes carregadas de extrema crueldade. Os procedimentos, segundo consta em alguns livros dedicados à investigação da vida de Vlad III, iam desde mutilações das mais variadas partes do corpo, até decapitações e, sobretudo, empalamentos. Esse último procedimento consistia no depósito do corpo de uma pessoa (viva) sobre uma estaca de madeira. O ponto da perfuração geralmente variava: ou no umbigo ou no ânus. A morte era lenta, dolorosa e agônica.
Há uma história que diz respeito ao modo como Vlad III eliminou seus inimigos políticos: conta-se que o príncipe organizou um banquete para os outros nobres do território romeno e, no momento em que os servia, os soldados de Vlad entraram no recinto, ataram os nobres, viraram-nos de barriga para cima e empalaram-nos lentamente. Há, ainda, a lenda que diz que o príncipe, enquanto seus convidados eram mortos, bebia-lhes o sangue. Em razão dessas e de outras crueldades, Vlad III tornou-se um personagem temido e lendário. A posteridade passou a associar sua figura a seres mitológicos e demoníacos.
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