O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An&iacute;sio Teixeira) divulgou nesta quarta-feira (15), o Cart&atilde;o de Confirma&ccedil;&atilde;o de <a href="https://aratuon.com.br/educacao/inscricoes-para-enem-dos-professores-comecam-no-dia-14-de-julho" target="_blank" rel="noopener">Inscri&ccedil;&atilde;o da Prova Nacional Docente</a> (PND) 2025. O documento pode ser acessado no Sistema PND e, <a href="https://aratuon.com.br/educacao/pnd-inscricoes-para-a-prova-nacional-docente-comecam-nesta-segunda" target="_blank" rel="noopener">apesar de n&atilde;o ser obrigat&oacute;rio, o Inep recomenda lev&aacute;-lo no dia do exam</a>e. A prova ser&aacute; aplicada no dia 26 de outubro.
No cart&atilde;o estar&atilde;o as seguintes informa&ccedil;&otilde;es: local de prova, <a href="https://aratuon.com.br/educacao/pnd-mec-adia-prazo-de-inscricao-e-pagamento-da-prova-nacional-docente" target="_blank" rel="noopener">o n&uacute;mero de inscri&ccedil;&atilde;o</a>, data e hor&aacute;rios do exame. Nele consta, ainda, se o participante contar&aacute; com atendimento especializado ou tratamento por nome social.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/623efec9-6edc-435c-9ada-036e16093f14.webp?width=1200&amp;height=800" alt="Inep Libera Cartao De Confirmacao De Inscricao Da Prova Nacional Docente|Foto: Tomaz Silva / Ag&ecirc;ncia Brasil">
A <a href="https://docker.aratuon.com.br/educacao/ultimos-dias-para-se-inscrever-na-prova-nacional-docente" target="_blank" rel="noopener">Prova Nacional Docent</a>e segue a matriz do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) das Licenciaturas e tem como finalidade apoiar os <a href="https://aratuon.com.br/economia/enem-dos-professores-solicitacao-de-isencao-comeca-nesta-segunda" target="_blank" rel="noopener">processos seletivos</a> realizados pelos estados e munic&iacute;pios,&nbsp; podendo ser utilizada como &uacute;nico crit&eacute;rio ou como parte do da sele&ccedil;&atilde;o de professores.&nbsp;&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/07ba40d1-55fe-417b-9d9f-1fb922f6e547.jpg?width=1200&amp;height=800" alt="Concurso | Foto Ilustrativa Pexels">
A FGD, al&eacute;m de testar &aacute;reas do conhecimento espec&iacute;ficas, foram indicadas pelo candidato no momento da inscri&ccedil;&atilde;o. S&atilde;o elas: Artes Visuais, Biologia, Ci&ecirc;ncias Sociais, Computa&ccedil;&atilde;o, Educa&ccedil;&atilde;o F&iacute;sica, Filosofia, F&iacute;sica, Geografia, Hist&oacute;ria, Letras Portugu&ecirc;s, Letras Portugu&ecirc;s e Espanhol, Letras Portugu&ecirc;s e Ingl&ecirc;s, Letras Ingl&ecirc;s, Matem&aacute;tica, M&uacute;sica, Qu&iacute;mica, Pedagogia.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/educacao/professora-da-ufba-denuncia-ofensas-misoginas-durante-reuniao" target="_blank" rel="noopener">Professora da UFBA &eacute; chamada de 'vadia' durante reuni&atilde;o; assista</a>

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O Governo da Bahia oficializou nesta quarta-feira (15) a entrega de c&acirc;meras corporais para as for&ccedil;as policiais do estado, dentro de dois programas nacionais de seguran&ccedil;a coordenados pelo Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (MJSP).&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/75e6e12f-03f5-4ae2-99ae-b21a33a959f4.png?width=1280&amp;height=768" alt="Governo da Bahia entrega c&acirc;meras corporais para refor&ccedil;ar for&ccedil;as policiais.Foto: Gov Ba">
O vice-governador Geraldo J&uacute;nior, representando o governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues, conduziu o ato no Centro de Opera&ccedil;&otilde;es e Intelig&ecirc;ncia (COI), no Centro Administrativo da Bahia (CAB). O evento contou ainda com a presen&ccedil;a do secret&aacute;rio nacional de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, M&aacute;rio Luiz Sarrubbo, do secret&aacute;rio estadual Marcelo Werner e de outras autoridades.
A iniciativa ocorre ap&oacute;s recomenda&ccedil;&atilde;o do <a href="https://aratuon.com.br/seguranca/mp-cobra-uso-efetivo-de-cameras-corporais-por-policiais-na-bahia">Minist&eacute;rio P&uacute;blico da Bahia (MP-BA), emitida na &uacute;ltima quarta-feira (8), que solicitou ajustes na pol&iacute;tica de uso das c&acirc;meras corporais pelos policiais baianos.</a> O MP constatou que apenas 7,5% dos equipamentos estavam em opera&ccedil;&atilde;o nas unidades vistoriadas.
Durante visitas t&eacute;cnicas realizadas nos &uacute;ltimos dois meses, o MP-BA identificou baixa utiliza&ccedil;&atilde;o das c&acirc;meras e falhas no controle de uso. Das 1.263 unidades distribu&iacute;das pela Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (SSP), apenas 95 estavam em funcionamento nas inspe&ccedil;&otilde;es, que abrangeram 15 unidades da Pol&iacute;cia Militar, Pol&iacute;cia Civil e Departamento de Pol&iacute;cia T&eacute;cnica (DPT).
Al&eacute;m disso, foram apontadas falhas nos crit&eacute;rios de distribui&ccedil;&atilde;o e nas regras de compartilhamento das imagens, dificultando o acesso por autoridades do sistema de justi&ccedil;a.&nbsp;
O ato tamb&eacute;m marcou a entrega de 1.073 kits de armas de incapacita&ccedil;&atilde;o neuromuscular (tasers), 23.629 espargidores de agente de pimenta e 24 ve&iacute;culos para as Pol&iacute;cias Civil, Militar e T&eacute;cnica, com investimento total de R$ 6,8 milh&otilde;es. Os equipamentos visam ampliar a prote&ccedil;&atilde;o dos agentes e o alcance operacional das corpora&ccedil;&otilde;es em todo o estado.
<h2>Crit&eacute;rios de distribui&ccedil;&atilde;o de c&acirc;meras corporais por policiais na Bahia</h2>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/34f92a26-d564-4a64-9798-be414c44b9ed.png?width=600&amp;height=394" alt="Foto: Rafael Rodrigues/ Ascom SSP">
O MP recomendou que a SSP-BA priorize, na distribui&ccedil;&atilde;o das c&acirc;meras, as unidades com maiores &iacute;ndices de letalidade policial nos &uacute;ltimos 12 meses, e n&atilde;o apenas aquelas com maior n&uacute;mero de atendimentos registrados pelo Disque 190.&nbsp;
De acordo com estudo do Centro de Apoio Operacional de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (Ceosp) do MP-BA, as unidades mais letais s&atilde;o as Rondas Especiais (Rondesp) do Rec&ocirc;ncavo, Extremo Sul, Atl&acirc;ntico, Ba&iacute;a de Todos os Santos e o 19&ordm; Batalh&atilde;o da PM em Jequi&eacute;, &nbsp;nenhuma delas faz uso das c&acirc;meras atualmente.
O MP tamb&eacute;m recomendou a revis&atilde;o das normas de compartilhamento das grava&ccedil;&otilde;es, com a cria&ccedil;&atilde;o de um fluxo autom&aacute;tico de envio dos arquivos em casos de pris&otilde;es em flagrante, al&eacute;m do envio direto &agrave;s autoridades competentes.
<h2>C&acirc;meras corporais usadas por policiais em Salvador e RMS</h2>
Em agosto deste ano,&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/seguranca/pms-de-mais-10-unidades-de-salvador-e-rms-passam-a-utilizar-cameras-corporais">policiais militares de mais 10 unidades da capital baiana e da Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador (RMS) passaram a usar&nbsp;</a>as C&acirc;meras Corporais Operacionais (CCOs).&nbsp;
A ferramenta ser&aacute; empregada pelos efetivos das 16&ordf; (Com&eacute;rcio), 18&ordf; (Periperi), 19&ordf; (Paripe), 26&ordf; (Brotas), 41&ordf; (Federa&ccedil;&atilde;o), 50&ordf; (Sete de Abril), 58&ordf; (Cosme de Farias) e 81&ordf; (Itinga) Companhias independentes da PM, al&eacute;m dos 12&deg; (Cama&ccedil;ari) e 22&deg; (Cajazeiras) Batalh&otilde;es.
H&aacute; pouco mais de um ano a PM deu in&iacute;cio ao processo de utiliza&ccedil;&atilde;o das CCOs, com o emprego da tecnologia, em junho do ano passado, em 13 unidades - Batalh&otilde;es do Centro Hist&oacute;rico de Salvador e Rodovi&aacute;rio (1&ordf; CIA) e as Companhias de Tancredo Neves, S&atilde;o Crist&oacute;v&atilde;o, Boca do Rio, Liberdade, Piraj&aacute;, Itapu&atilde;, Pernambues, Pituba, Barra, Lauro de Freitas e Candeias.
As c&acirc;meras s&atilde;o utilizadas tamb&eacute;m por equipes das Pol&iacute;cias Civil e T&eacute;cnica, durante cumprimentos de mandados e per&iacute;cias em locais de crime.&nbsp;
<h3>Casos de identifica&ccedil;&atilde;o atrav&eacute;s das c&acirc;meras</h3>
No dia 6 de agosto, J<a href="https://aratuon.com.br/seguranca/jovem-e-rendido-e-fuzilado-por-pms-que-usavam-camera-corporal">eferson de Souza, jovem de 23 anos em situa&ccedil;&atilde;o de rua, foi rendido e morto por policiais militares no Viaduto 25 de Mar&ccedil;o, no Centro de S&atilde;o Paulo.</a> O caso ocorreu em 13 de junho, mas ganhou repercuss&atilde;o nas redes sociais em agosto, ap&oacute;s a divulga&ccedil;&atilde;o de imagens das c&acirc;meras corporais dos agentes envolvidos.
O v&iacute;deo, sem &aacute;udio, mostram Jeferson cercado por policiais, sem oferecer resist&ecirc;ncia. Antes dos disparos, o soldado Danilo Gehrinh, um dos envolvidos na abordagem, cobre propositalmente a c&acirc;mera que usava no uniforme. Em seguida, o tenente Allan Wallace dos Santos Moreira aparece empunhando um fuzil e atira tr&ecirc;s vezes contra o jovem, que cai no ch&atilde;o. Os tiros atingiram a cabe&ccedil;a e o t&oacute;rax da v&iacute;tima.
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Jovem &eacute; rendido e morto por PMs; a&ccedil;&atilde;o foi flagrada por c&acirc;mera corporal<a href="https://t.co/TBVnNB1v1v">https://t.co/TBVnNB1v1v</a> <a href="https://t.co/YHMqUZpBC7">pic.twitter.com/YHMqUZpBC7</a>
&mdash; Aratu On (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/1953136056615706890?ref_src=twsrc%5Etfw">August 6, 2025</a></blockquote>
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A cada dia, a expans&atilde;o do uso de tecnologias digitais transforma a rotina de estudantes e professores na Bahia. Em meio &agrave; expans&atilde;o possibilidades de ensinar e &agrave; facilidade do acesso &agrave; informa&ccedil;&atilde;o, profissionais da educa&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica estadual e municipal relatam desafios referentes &agrave; infraestrutura das escolas, al&eacute;m do uso consciente de ferramentas de pesquisa por parte dos estudantes. <img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/7ceb0acc-b265-48c6-aeba-e6d2783b100a.jpg?width=1170&amp;height=700" alt="Foto: Marcello Casal Jr / Ag&ecirc;ncia Brasil">A professora de reda&ccedil;&atilde;o e l&iacute;ngua portuguesa L&iacute;cia Maria Magalh&atilde;es, 57, considera que o acesso &agrave; internet e tecnologias no ambiente escolar possibilita o aprofundamento dos conte&uacute;dos ministrados e a distribui&ccedil;&atilde;o de atividades que v&atilde;o al&eacute;m do material did&aacute;tico.&nbsp;
"Com isso, eu sempre tive muita aten&ccedil;&atilde;o desses estudantes, porque eles estavam com o objeto de desejo deles na m&atilde;o, que &eacute; o celular. Ao mesmo tempo eles estavam tendo acesso ao conhecimento. Ent&atilde;o, para mim foi muito positivo essa inser&ccedil;&atilde;o da tecnologia na sala de aula", relata.
Ela, que &eacute; especialista em gest&atilde;o escolar pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) e doutoranda em cr&iacute;tica cultural pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb), v&ecirc; na infraestrutura escolar o principal empecilho para a educa&ccedil;&atilde;o em tempos digitais. "Ultimamente, o estado nos solicitou que trabalhasse com a Plataforma Plural, que &eacute; para fazer recomposi&ccedil;&atilde;o da aprendizagem. Os alunos t&ecirc;m tido muita dificuldade nesse acesso, por conta da internet" declara.
"Ent&atilde;o, hoje, para mim o maior desafio &eacute; esse, porque lidar com as redes sociais, com o TikTok, com os jogos, eu consigo atrav&eacute;s do di&aacute;logo. Eu sempre procuro ter um di&aacute;logo com eles muito franco", ressalta.
Silvana Giffoni, 53, professora de matem&aacute;tica na rede municipal e estadual de Cama&ccedil;ari, reitera o desafio da aus&ecirc;ncia de internet de qualidade em escolas e aponta a aus&ecirc;ncia de equipamentos que viabilizem o uso das tecnologias existentes na atualidade.&nbsp;
Al&eacute;m dos aspectos materiais, a especialista em matem&aacute;tica pela Faculdade An&iacute;sio Teixeira e em gest&atilde;o escolar pela Uneb, considera que existem dificuldades de uso cr&iacute;tico e aprofundado de ferramentas de pesquisa por parte dos estudantes. "Eu acho que a nossa ideia enquanto professores e educadores &eacute; os alunos acessem as tecnologias para extrapolar o conhecimento, mas eu n&atilde;o sinto isso", diz.
Ela relata que os estudantes utilizam muito as redes sociais, mas costumam buscar aprofundar conhecimentos em artigos cient&iacute;ficos, sites e aplicativos confi&aacute;veis. "O primeiro que abre [em uma busca] &eacute; o que est&aacute; acessando. A&iacute; ent&atilde;o isso dificulta", detalha.
De acordo com a pesquisa TIC Educa&ccedil;&atilde;o, do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade de Informa&ccedil;&atilde;o (Cetic.br), o percentual de estudantes que usam de canais e aplicativos de v&iacute;deo, como o YouTube e o TikTok para pesquisas escolares &eacute; muito pr&oacute;ximo da porcentagem que utiliza sites de busca, como Google e o Bing. Entre o total de alunos entrevistados, a m&eacute;dia de procura de informa&ccedil;&otilde;es em sites de busca &eacute; de 74%, frente a 72% em aplicativos de v&iacute;deo.
Quando considerada apenas a etapa do ensino m&eacute;dio, a fra&ccedil;&atilde;o de estudantes que utiliza aplicativos de v&iacute;deo para os trabalhos &eacute; de 89%. Este n&uacute;mero supera em 1 ponto percentual o uso de sites de busca na mesma faixa educacional. Do total de estudantes desta etapa de ensino, 65% afirmam ter recebido orienta&ccedil;&otilde;es sobre quais sites deveriam usar para cumprir com as tarefas solicitadas.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/84c0f50b-a08e-4447-b44b-d23e377ee384.jpg?width=1170&amp;height=700" alt="Ensinar Em Tempos De Educa&ccedil;&atilde;o Digital Foto Caminhos Da Reportagem TV Brasil">
<h2>Orienta&ccedil;&atilde;o para a educa&ccedil;&atilde;o midi&aacute;tica</h2>
<a href="https://aratuon.com.br/educacao/sete-em-cada-dez-alunos-de-ensino-medio-usam-ia-em-pesquisas-escolares" target="_blank" rel="noopener">Ainda de acordo com o levantamento, sete em cada dez alunos do ensino m&eacute;dio afirmam utilizar IA em pesquisas escolares</a>. Apesar do amplo uso de aplica&ccedil;&otilde;es como ChatGPT, Gemini e Copilot entre os adolescentes, apenas 32% deles afirmam ter recebido orienta&ccedil;&otilde;es de professores sobre como utilizar estas tecnologias.
Conscientizar crian&ccedil;as e adolescentes nativos digitais sobre o uso respons&aacute;vel de tecnologias, seja nos estudos ou na vida cotidiana, &eacute; um processo que exige di&aacute;logo. Nesse sentido, L&iacute;cia Maria Magalh&atilde;es relata uma experi&ecirc;ncia positiva em rela&ccedil;&atilde;o a este processo de orienta&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
"Logo no come&ccedil;o do ano, eu pedi para eles produzirem textos e eles entregavam produ&ccedil;&otilde;es com muita similaridade entre si. Eu percebi que eles estavam usando IA e comecei a levar esse debate para a sala de aula, a dizer que a ferramenta limita muito", relata. "Eu mostro para eles que a gente pode produzir e pedir apenas algumas dicas ou algum melhoramento, sem se limitar a dar o comando: 'Escreva um texto sobre isso para mim'. Ent&atilde;o eu comecei a perceber que esse eles melhoraram. Tem autoria nos textos."
<a href="https://aratuon.com.br/educacao/laboratorios-ciencias-ainda-sao-escassos-em-escolas-na-bahia" target="_blank" rel="noopener">Na educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica</a>, al&eacute;m de mediar a apreens&atilde;o de conte&uacute;dos program&aacute;ticos, os professores contribuem para a forma&ccedil;&atilde;o cidad&atilde; de crian&ccedil;as e adolescentes. Nesse sentido, o professor de hist&oacute;ria Cristopher Moura, 41, por exemplo, reconhece a import&acirc;ncia da facilidade de acesso &agrave; informa&ccedil;&atilde;o por meio da internet, mas se preocupa com a falta de aprofundamento das pesquisas e com o acesso de estudantes a conte&uacute;dos inadequados.
"Lembro que fiz uma roda de conversa com eles na ocasi&atilde;o do v&iacute;deo viral que Felca produziu sobre a explora&ccedil;&atilde;o de crian&ccedil;as e adolescentes nas redes sociais. Fiz uma enquete sobre quais conte&uacute;dos acessavam nas redes sociais, se os pais tinham algum tipo de controle ou acompanhavam, e a maioria disse que os pais n&atilde;o perguntavam nem sabiam os conte&uacute;dos que eles acessavam", relata.
Ele, que d&aacute; aula em Inhambupe (BA) e Praia do Forte, ressalta as desigualdades sociais que fazem com que os pais, ocupados com a rotina de trabalho, estejam menos presentes na vida dos adolescentes. Moura tamb&eacute;m considera que a comunidade escolar, que envolve familiares e profissionais da educa&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o est&aacute; preparada para lidar com os avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos vivenciados.
Para L&iacute;cia Maria,<a href="https://aratuon.com.br/educacao/mec-abre-consulta-publica-sobre-ia-na-educacao-veja-como-participar" target="_blank" rel="noopener"> as gera&ccedil;&otilde;es mudaram e a educa&ccedil;&atilde;o precisa acompanhar estas transforma&ccedil;&otilde;es. "Infelizmente, eu vejo que isso n&atilde;o &eacute; uma preocupa&ccedil;&atilde;o geral</a>. N&atilde;o &eacute; todo o corpo docente que consegue entender quem &eacute; aquele estudante [da nova gera&ccedil;&atilde;o]. Ainda insistem em aulas expositivas e em trabalhos que eu fazia na d&eacute;cada de 1970 ou 1980."
<h2>Forma&ccedil;&atilde;o continuada de professores na Bahia</h2>
A TIC Educa&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m analisa a participa&ccedil;&atilde;o docente em atividades de forma&ccedil;&atilde;o continuada. Dentre os entrevistados em todo o Brasil, 54% relatam que receberam capacita&ccedil;&otilde;es relacionadas a tecnologias digitais nos 12 meses que antecedem a pesquisa. Em 2021, o percentual era de 65%.
Dos professores que participaram de forma&ccedil;&otilde;es continuadas no per&iacute;odo observado, 68% foram treinados em rela&ccedil;&atilde;o a educa&ccedil;&atilde;o midi&aacute;tica e uso cr&iacute;tico das m&iacute;dias em sala de aula. J&aacute; em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; intelig&ecirc;ncia artificial em atividades educacionais, o valor foi de 59%.
A professora de matem&aacute;tica Silvana Giffoni destaca que os professores est&atilde;o sempre em busca de conhecimento e que a rede estadual de ensino oferece cursos para capacita&ccedil;&atilde;o do corpo docente. Ainda assim, L&iacute;cia Maria considera que &eacute; preciso mais investimentos em materiais, para que possam executar o conhecimento adquirido. J&aacute; Cristopher Moura aponta para a redu&ccedil;&atilde;o ad jornada de trabalho e melhoria da remunera&ccedil;&atilde;o como forma de viabilizar a qualifica&ccedil;&atilde;o dos professores.&nbsp;
"Muitas vezes precisamos ampliar a jornada de trabalho para que consigamos ter uma vida mais digna e isso diminui o nosso tempo destinado a leitura e forma&ccedil;&atilde;o. &Eacute; preciso muita resili&ecirc;ncia pra que a gente continue fazendo forma&ccedil;&atilde;o, estudando, dando aula, corrigindo e elaborado atividades. &Eacute; uma jornada exaustiva", conta o professor.
Entre semelhan&ccedil;as e diferen&ccedil;as nas experi&ecirc;ncias em sala de aula em tempos digitais, os professores compartilham a f&eacute; na educa&ccedil;&atilde;o como instrumento de transforma&ccedil;&atilde;o social e a alegria de ver seus ex-alunos conquistando realiza&ccedil;&otilde;es profissionais.
"Isso me deixa extremamente feliz. Saber que aquelas pessoas em algum momento da vida passaram por mim e, quando me encontram, dizem assim: 'Professora, voc&ecirc; fez a diferen&ccedil;a"'. Ent&atilde;o, isso me deixa extremamente feliz, e levo esse discurso para a sala de aula, em rela&ccedil;&atilde;o ao que eles podem, em rela&ccedil;&atilde;o a onde eles podem chegar", compartilha L&iacute;cia.

Hoje &eacute; dia de Aratu T&aacute; On! O terceiro epis&oacute;dio do podcast recebe, nesta quarta-feira (15), influencer digital Ruivo Baiano. Voc&ecirc; pode acompanhar o debate a partir das 14h30,&nbsp;<a href="https://www.youtube.com/@AratuOn" target="_blank" rel="noopener">no Youtube do Aratu On</a>. O epis&oacute;dio conta com a apresenta&ccedil;&atilde;o dos jornalistas Jo&atilde;o Tramm e J&uacute;lia Naomi. Assista:
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<h2>Podcast Aratu T&aacute; On recebe Ruivo Baiano nesta quarta</h2>
Com um estilo leve, aut&ecirc;ntico e repleto de bom humor, Marcelinho &mdash; mais conhecido como Ruivo Baiano &mdash; vem conquistando cada vez mais espa&ccedil;o entre os influenciadores digitais de Salvador. Aos 31 anos, ele j&aacute; soma mais de 130 mil seguidores e ultrapassa a marca de 2 milh&otilde;es de curtidas nas redes sociais, onde sua espontaneidade se tornou a principal caracter&iacute;stica.
Nascido em Itapu&atilde;, tradicional bairro da capital baiana, Ruivo retrata Salvador de uma forma &uacute;nica, misturando humor, informa&ccedil;&atilde;o e identidade local. Entre seus conte&uacute;dos mais conhecidos est&aacute; o &ldquo;Dicion&aacute;rio Baian&ecirc;s&rdquo; e tamb&eacute;m o "Caf&eacute; com Baiano, p&acirc;e", uma vers&atilde;o local e satirizada do "Caf&eacute; com Deus, pai".
Al&eacute;m das curiosidades lingu&iacute;sticas, o influenciador tamb&eacute;m compartilha dicas de passeios e experi&ecirc;ncias na cidade, sempre destacando lugares que fogem do circuito tur&iacute;stico comum. Como um verdadeiro embaixador da cultura soteropolitana, Ruivo gosta de revelar hist&oacute;rias e curiosidades pouco conhecidas sobre Salvador, transformando cada v&iacute;deo em uma homenagem &agrave; sua terra.
Ruivo Baiano j&aacute; esteve em<a href="https://aratuon.com.br/carnaval/morro-de-vergonha-diz-ruivo-baiano-sobre-reconhecimento-de-fas" target="_blank" rel="noopener"> entrevista ao Aratu On</a>, foi no carnaval de 2025. Na data, ele comentou que ainda n&atilde;o se acostumou com a fama e ainda se diz bastante envergonhado.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/af0a1df8-6a6f-432a-b644-61e61e0a8de6.jpg?width=1300&amp;height=800" alt="Podcast Aratu T&aacute; On recebe Ruivo Baiano nesta quarta; assista">
<h2 data-start="722" data-end="1106">Outros epis&oacute;dios do Aratu T&aacute; On:</h2>
Entrevistados do <a href="https://aratuon.com.br/futebol/aratu-ta-on-setoristas-falam-sobre-salvacao-do-vitoria-e-foco-no-ba-vi" target="_blank" rel="noopener">segundo epis&oacute;dio do podcast&nbsp;</a>Aratu T&aacute; On, os setoristas do Vit&oacute;ria, &Iacute;talo Oliveira, do portal Arena Rubro-Negra, e Leonardo Santiago, do canal Canto Rubro-Negro, falaram sobre a &ldquo;salva&ccedil;&atilde;o&rdquo; do clube na S&eacute;rie A e qual o foco para o Cl&aacute;ssico BaVi, do pr&oacute;ximo dia 16 de setembro.
Comandando pelo jornalista Matheus Caldas, o bate-papo mostrou qual o caminho para que o Vit&oacute;ria consiga se manter na S&eacute;rie A e n&atilde;o seja rebaixado para a Segunda Divis&atilde;o,&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/futebol/sem-mudanca-cbf-mantem-horario-do-ba-vi-na-quinta-feira-16" target="_blank" rel="noopener">tendo o BaVi&nbsp;</a>como elemento fundamental nessa trajet&oacute;ria.
J&aacute; <a href="https://aratuon.com.br/entretenimento/zau-o-passaro-expoe-bloqueio-de-igor-kannario-nas-redes-sociais-assista" target="_blank" rel="noopener">no primeiro epis&oacute;dio</a>, o cantor Zau O P&aacute;ssaro revelou, em entrevista ao podcast Aratu T&aacute; On, nesta quarta-feira (1&ordm;), que foi bloqueado por Igor Kann&aacute;rio nas redes sociais. O &ldquo;Pr&iacute;ncipe do Gueto&rdquo; moveu um processo judicial contra Zau no in&iacute;cio deste ano, pelo uso indevido do nome &ldquo;Kann&aacute;rio&rdquo;.
Segundo o artista, n&atilde;o h&aacute; contato entre eles, apesar de Igor ser uma de suas maiores refer&ecirc;ncias no pagode. &ldquo;Ele me bloqueou no Instagram. Minha equipe tamb&eacute;m foi bloqueada, cinco pessoas no total&rdquo;, contou.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/0126aa4c-c4ca-4310-a4a5-2ff976840746.jpg?width=1300&amp;height=800" alt="Ruivo Baiano no Podcast Aratu T&aacute; On">

Inep libera cartão de confirmação para prova nacional Docente

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