Os caracóis são moluscos bastante comuns, o que faz com que muitos tenham contato frequente eles – mas, nem todos têm o interesse e a vontade de observá-los com um olhar mais atento, como fez Brandon de Oliveira, jovem brasileiro de 13 anos, autista nível 1.
Brandon, que mora em Portugal com a família, notou que, no município de Castelo de Paiva, há muito desses animais, e decidiu dedicar-se a entender melhor sobre eles, seu habitat, reprodução e uso para alimentação humana e cosméticos.
O artigo “Caracóis e o que fazem”, publicado pela revista científica CPAH (Centro de Pesquisas e Análises Heráclito) aprofunda-se desde a anatomia dos caracóis, sua reprodução hermafrodita e simetria corporal, ao uso da sua baba, cantareus aspersus, como princípio ativo para a produção de cosméticos por suas propriedades estimulantes do colágeno e elastina.
“Sempre via os caracóis no meu trajeto para a escola e isso despertou minha curiosidade para entender melhor sobre eles e como eu poderia agir para protegê-los, esse foi o ponto inicial do desenvolvimento do estudo”, explica Brandon, que conclui:
“Quando nós vemos um caracol na nossa rua, em uma praça, um jardim, no trajeto da sua escola, e isso ocorre rotineiramente, passa a ser parte da nossa rotina e nós acabamos agindo no automático, isso, de certa forma, impede nossa curiosidade de se desenvolver, o que nos impede de desenvolvermos conhecimento sobre muitos temas importantes e interessantes, esse estudo é muito importante, não só por conhecimento próprio, mas para mostrar que o conhecimento pode vir das coisas mais comuns e está acessível a todos”.
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