Histórico: Brasil tem menor patamar de desemprego desde 2012; confira
Taxa de desemprego no Brasil se manteve em 5,4%, segundo dados publicados pelo IBGE, atingindo menor patamar da série histórica iniciada em 2012
Por Da redação.
Fonte: SBT News
Taxa de desemprego no Brasil ficou em 5,4% nos três meses até outubro. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (28). Com o resultado, o índice atingiu o menor patamar da série histórica, iniciada em 2012.
A Bahia registrou uma taxa de desocupação de 8,5% no terceiro trimestre de 2025, o índice coloca o estado como a terceira maior taxa de desemprego do país, atrás apenas de Pernambuco (10,0%) e Amapá (8,7%).

O recuo foi de 0,2 ponto percentual na comparação com o trimestre mível anterior, entre julho e setembro (5,6%). Já em relação ao mesmo período do ano passado, a queda foi de 0,7 ponto percentual (6,2%).
O número de pessoas desocupadas, também é a menor da série histórica: 5,9 milhões. São 207 mil (3,4%) a menos no trimestre e 788 mil (11,8%) a menos no acumulado do ano. Já a população ocupada, de 102,6 milhões, ficou estável no trimestre e cresceu em 926 mil pessoas no ano.
A chamada taxa composta de subutilização – que reúne pessoas desocupadas, as que trabalham menos horas do que gostaria e aquelas que gostariam de trabalhar, mas não buscam vaga por motivos diversos – também caiu ao menor nível da série, ficando em 13,9%. Essa população chega a 15,8 milhões de pessoas, no menor contingente desde 2014.

Mercado formal em expansão
O IBGE aponta ainda que o Brasil chegou a 39,2 milhões de trabalhadores com carteira assinada no setor privado. O contingente cresceu 2,4% em um ano, com a inclusão de 927 mil pessoas.
Já o número de empregados sem carteira (13,6 milhões) não variou no trimestre e recuou 3,9% na comparação anual, enquanto a taxa de informalidade permaneceu em 37,8% da população ocupada (38,8 milhões).O rendimento real habitual, que representa quanto o trabalhador efetivamente recebe por mês já descontada a inflação, atingiu R$ 3.528.
O indicador ficou estável na comparação trimestral e avançou 3,9% frente ao mesmo trimestre de 2024. A massa de rendimento real, que considera o total pago a todos os ocupados, também renovou recorde, somando R$ 357,3 bilhões após crescer 5% em um ano.
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