Bahia mantém terceira maior taxa de desemprego do país, diz IBGE
Bahia registrou uma taxa de desocupação de 8,5% no terceiro trimestre de 2025, segundo dados divulgados pelo IBGE
Por Rosana Bomfim.
A Bahia registrou uma taxa de desocupação de 8,5% no terceiro trimestre de 2025, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgada nesta sexta-feira (14) pelo IBGE. O índice coloca o estado como a terceira maior taxa de desemprego do país, atrás apenas de Pernambuco (10,0%) e Amapá (8,7%).

A taxa nacional ficou em 5,6%, o menor patamar da série histórica iniciada em 2012. Em comparação com o segundo trimestre, apenas duas das 27 unidades da federação apresentaram queda na desocupação, enquanto as demais permaneceram estáveis.
Os resultados divulgados já incorporam a reponderação da série histórica da PNAD Contínua, realizada em 2025. A atualização considera as novas projeções populacionais publicadas em 2024, que incluem os dados consolidados do Censo Demográfico de 2022, conforme detalhado na Nota Técnica 02/2025.
Queda expressiva no trimestre anterior
No levantamento referente ao segundo trimestre de 2025, divulgado em agosto, a Bahia havia apresentado uma das reduções mais significativas do país na taxa de desemprego. O indicador recuou para 9,1%, caracterizando a segunda maior queda entre os estados brasileiros. Ao todo, 18 unidades da federação registraram diminuição do desemprego naquele período.

A taxa de desocupação na Bahia registrou uma queda pela terceira vez consecutiva, atingindo 10,8% em 2024, o menor nível para o estado em dez anos, desde 2014, quando a taxa era de 9,8%. Esse índice é o segundo mais baixo em 13 anos de série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Cenário estadual
Apesar da forte retração no trimestre anterior, a Bahia segue entre os estados com maiores índices de desocupação do país, refletindo desafios persistentes no mercado de trabalho regional. A manutenção da taxa em patamar elevado no terceiro trimestre indica uma desaceleração no ritmo de melhora registrado no início do ano.
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