Ap&oacute;s nove meses com altos valores de mercado, o IBGE declarou uma baixa no pre&ccedil;o dos alimentos, que ajudaram a desenvolver o &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), tamb&eacute;m conhecido como pr&eacute;via da infla&ccedil;&atilde;o oficial, que fechou em 0,26%.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/f79d71bc-3570-4483-8b8f-3de8878f79dd.avif?width=800&amp;height=400" alt="Decaida das despesas residenciais devido a decaida da infla&ccedil;&atilde;o/Foto: Freepik">
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (26) dados sobre o resultado de quatro meses do ano, em que houve uma desacelera&ccedil;&atilde;o da infla&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
O comportamento do IPCA-15 seguiu desde fevereiro da seguinte forma:
Fevereiro: 1,23%
Mar&ccedil;o: 0,64%
Abril: 0,43%
Maio: 0,36%
Junho: 0,26%
Esses dados comprovam o desaceleramento da infla&ccedil;&atilde;o e o resultado obtido em junho tamb&eacute;m deixa o IPCA-15 abaixo do registrado no mesmo m&ecirc;s do ano passado (0,39%). No acumulado de 12 meses, o &iacute;ndice soma 5,27%.
<h3 dir="ltr" style="text-align: justify;">Servi&ccedil;os que n&atilde;o ca&iacute;ram devido a baixa infla&ccedil;&atilde;o</h3>
Apesar de alguns produtos e servi&ccedil;os terem recuado em seus pre&ccedil;os, como a alimenta&ccedil;&atilde;o (-0,02%) e educa&ccedil;&atilde;o (-0,02%), devido a baixa infla&ccedil;&atilde;o, outros grupos tiveram uma alta no m&ecirc;s de junho.
Entre os que tiveram alta, a maior press&atilde;o veio da habita&ccedil;&atilde;o, que subiu 1,08%, representando impacto de 0,16 ponto percentual (p.p.) no IPCA-15, antecedendo vestu&aacute;rio (0,51%), Sa&uacute;de e cuidados pessoais (0,29%) e despesas pessoais (0,19%).
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/b13190d7-038e-4dc6-9687-c40233ec5c2f.jpg?width=800&amp;height=400" alt="O pre&ccedil;o dos vestu&aacute;rios teve a a segunda maior taxa, seguida por sa&uacute;de/Foto: Freepik">
A porcentagem do grupo da Habita&ccedil;&atilde;o (1,08%) foi influenciado pela subida da energia el&eacute;trica residencial, que mais contribui para a infla&ccedil;&atilde;o entre os outros 377 produtos e servi&ccedil;os pesquisados pelo IBGE.
A conta de luz nos lares ficou 3,29% mais cara (impacto de 0,13 p.p.) por causa da incorpora&ccedil;&atilde;o da bandeira tarif&aacute;ria vermelha patamar 1, com a cobran&ccedil;a adicional de R$ 4,46 na fatura a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, que passou a vigorar em junho.&nbsp;
<h3 dir="ltr" style="text-align: justify;">Valores dos alimentos&nbsp;</h3>
Apesar do valor dos alimentos terem ca&iacute;do, alguns dos grupos aliment&iacute;cios continuam subindo sua precifica&ccedil;&atilde;o de produtos .&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/53745bd0-f531-4902-a5e0-65adcd045e5f.webp?width=800&amp;height=400" alt="A procura por alimentos acess&iacute;veis est&aacute; mais presente devido a alta nos pre&ccedil;os em 2024/Foto: Marcelo Andrade">
A cebola (9,54%) e o caf&eacute; mo&iacute;do (2,86%) est&atilde;o cada vez mais subindo, por&eacute;m o tomate (-7,24%/-0,02 p.p.), ovo de galinha (-6,95%/-0,02 p.p.) e o arroz (-3,44%/-0,02 p.p.).
O decr&eacute;scimo nos alimentos &eacute; a primeira desde agosto do ano anterior, em 2024 os pre&ccedil;os tinham ca&iacute;do 0,80%. Ap&oacute;s isso houve uma alta que durou nove meses, com um pico em dezembro (1,47%).&nbsp;
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A taxa de desemprego no Brasil subiu para 6,6% no trimestre encerrado em abril de 2025, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (29) pelo<a href="https://aratuon.com.br/educacao/ibge-lanca-mapa-mundi-com-brasil-no-centro-e-hemisferio-sul-no-topo"> Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE)</a>. O &iacute;ndice representa uma leve alta em rela&ccedil;&atilde;o ao trimestre encerrado em janeiro, que registrou 6,5%.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/65160670-b810-4ffd-8fb1-64736e7d7f7b.JPG?width=516&amp;height=353" alt="Desemprego cresce no Brasil. Foto: Freepik ">
Apesar do avan&ccedil;o pontual, o<a href="https://aratuon.com.br/economia/seguro-desemprego-tem-reajuste-de-4-77-novos-valores-entram-em-vigor-neste-sabado"> resultado representa uma queda</a> de um ponto percentual na compara&ccedil;&atilde;o com o mesmo per&iacute;odo do ano anterior.
As informa&ccedil;&otilde;es fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic&iacute;lios Cont&iacute;nua (PNAD Cont&iacute;nua), que tamb&eacute;m mostrou estabilidade no rendimento real habitual da popula&ccedil;&atilde;o ocupada, com m&eacute;dia de R$ 3.426.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/36bf445e-33f2-4b9d-a5ea-cd361e61c526.JPG?width=536&amp;height=305" alt="Foto: Marcelo Camargo/Ag&ecirc;ncia Brasil">
<a href="https://aratuon.com.br/variedades/mais-de-99-do-ouro-do-mundo-esta-vazando-diz-pesquisa">+ Mais de 99% do ouro do mundo est&aacute; 'vazando', diz pesquisa</a>
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A taxa de mortalidade por acidentes de tr&acirc;nsito voltou a crescer no Brasil em 2023, alcan&ccedil;ando 16,2 &oacute;bitos por 100 mil habitantes. O n&uacute;mero representa aumento de 2,5% em rela&ccedil;&atilde;o a 2022, quando o &iacute;ndice foi de 15,8. Os dados integram o&nbsp;Atlas da Viol&ecirc;ncia 2025, divulgado nesta segunda-feira (12) no Rio de Janeiro.
Pela primeira vez, o estudo inclui informa&ccedil;&otilde;es sobre viol&ecirc;ncia no tr&acirc;nsito. Um dos destaques negativos do levantamento &eacute; o crescimento dos acidentes fatais envolvendo motocicletas. Em 2023, a taxa chegou a 6,3 mortes por 100 mil habitantes, o que representa aumento de 12,5% em compara&ccedil;&atilde;o a 2022. Desde 2020, esse &iacute;ndice se mantinha em 5,6.
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<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/0ce6ee5c-1ea6-47cf-a753-aaf10d26cf73.webp?width=1170&amp;height=700" alt="Foto: Marcelo Camargo/Ag&ecirc;ncia Brasil">
A an&aacute;lise hist&oacute;rica revela que, enquanto a taxa geral de mortalidade no tr&acirc;nsito caiu 23,6% entre 2013 e 2023 &mdash; de 21,2 para 16,2 mortes por 100 mil habitantes &mdash;, a taxa de &oacute;bitos relacionados a motocicletas subiu de 6 para 6,3 no mesmo per&iacute;odo, alta de 5%. O menor &iacute;ndice da s&eacute;rie ocorreu em 2019, com 5,3 mortes por 100 mil habitantes.
O levantamento contabilizou 34,9 mil acidentes com morte em 2023, contra 33,9 mil no ano anterior. O recorde da s&eacute;rie foi registrado em 2014, com cerca de 43,8 mil casos. No recorte espec&iacute;fico de acidentes fatais com motocicletas, foram quase 13,5 mil em 2023, frente a 12 mil em 2022. O maior n&uacute;mero havia sido registrado em 2014, com 12,6 mil casos.
As motocicletas estiveram envolvidas em 38,6% das mortes no tr&acirc;nsito em 2023. A propor&ccedil;&atilde;o, no entanto, varia consideravelmente entre os estados.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/d5ad4f60-8bd0-487c-916d-d27490d2d80a.jpg?width=6000&amp;height=4000" alt="Foto: Rovena Rosa/Ag&ecirc;ncia Brasil">
Produzido pelo Instituto de Pesquisa Econ&ocirc;mica Aplicada (Ipea), &oacute;rg&atilde;o vinculado ao governo federal, e pelo F&oacute;rum Brasileiro de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (FBSP), o Atlas da Viol&ecirc;ncia utiliza dados oficiais de institui&ccedil;&otilde;es como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE), o Sistema de Informa&ccedil;&otilde;es sobre Mortalidade (SIM) e o Sistema de Informa&ccedil;&atilde;o de Agravos de Notifica&ccedil;&atilde;o (Sinan), ambos do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de.
Coordenador do estudo, o pesquisador do Ipea Daniel Cerqueira destaca: &ldquo;&Eacute; a primeira vez que o Atlas da Viol&ecirc;ncia traz dados sobre a viol&ecirc;ncia no tr&acirc;nsito&rdquo;. A diretora executiva do FBSP, Samira Bueno, tamb&eacute;m assina o trabalho.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (7) uma nova vers&atilde;o do mapa-m&uacute;ndi que posiciona o Brasil no centro e o Hemisf&eacute;rio Sul na parte superior. O redesenho cartogr&aacute;fico, no modelo de mapa invertido, busca destacar a atual posi&ccedil;&atilde;o estrat&eacute;gica do pa&iacute;s em f&oacute;runs internacionais.
"A novidade busca ressaltar a posi&ccedil;&atilde;o atual de lideran&ccedil;a do Brasil em importantes f&oacute;runs internacionais como no Brics e Mercosul e na realiza&ccedil;&atilde;o da COP30 no ano de 2025", afirmou o presidente do IBGE, Marcio Pochmann, em publica&ccedil;&atilde;o na rede social X.
+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/cultura/selo-literario-joao-ubaldo-ribeiro-prorroga-inscricoes-ate-30-de-maio" target="_blank" rel="noopener">Selo Liter&aacute;rio Jo&atilde;o Ubaldo Ribeiro prorroga inscri&ccedil;&otilde;es at&eacute; 30 de maio</a>
+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/politica/obras-do-tca-entram-em-nova-fase-com-visitas-educativas-veja-fotos" target="_blank" rel="noopener">Obras do TCA entram em nova fase com visitas educativas; veja fotos</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/8af10229-3b71-44fb-92af-97a42b83c466.jpg?width=3429&amp;height=2442" alt="Imagem: IBGE">
A iniciativa tamb&eacute;m visa valorizar outras na&ccedil;&otilde;es do Hemisf&eacute;rio Sul, frequentemente representadas na parte inferior da cartografia tradicional.
De acordo com nota t&eacute;cnica do IBGE, &ldquo;a maior parte do mundo est&aacute; acostumada a ver a Am&eacute;rica do Norte no Norte e a Am&eacute;rica do Sul no Sul, mas essa representa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; a &uacute;nica poss&iacute;vel e nem a &uacute;nica que foi registrada durante a hist&oacute;ria. Na verdade, n&atilde;o existe uma raz&atilde;o t&eacute;cnica para colocar os pontos cardeais nas dire&ccedil;&otilde;es convencionais e, portanto, a representa&ccedil;&atilde;o tradicional &eacute; t&atilde;o correta quanto a representa&ccedil;&atilde;o invertida&rdquo;.
O novo mapa &eacute; parte da atua&ccedil;&atilde;o do IBGE como l&iacute;der dos institutos de estat&iacute;stica dos blocos geopol&iacute;ticos Brics e Mercosul. Em 2024, a institui&ccedil;&atilde;o j&aacute; havia apresentado uma representa&ccedil;&atilde;o semelhante durante a presid&ecirc;ncia brasileira no G20.
<h2 style="text-align: justify;">Como adquirir o mapa invertido</h2>
O mapa-m&uacute;ndi redesenhado est&aacute; &agrave; venda no site oficial do IBGE e tamb&eacute;m pode ser comprado presencialmente na Livraria do IBGE, localizada na Casa Brasil, no centro do Rio de Janeiro. Tr&ecirc;s vers&otilde;es est&atilde;o dispon&iacute;veis, com diferentes tamanhos e pre&ccedil;os:
<ul>
<li style="text-align: justify;">
Modelo A0: 118,9 cm x 84 cm &ndash; R$ 90
</li>
<li style="text-align: justify;">
Modelo A3 especial: 32 cm x 45 cm &ndash; R$ 25
</li>
<li>
Modelo A3: 29 cm x 42 cm &ndash; R$ 15
</li>
</ul>

Salvador &eacute; a capital brasileira com a maior propor&ccedil;&atilde;o de moradores vivendo em vias sem cal&ccedil;adas ou passeios, segundo dados do <a href="https://aratuon.com.br/cidade/segundo-estudo-do-ibge-salvador-voltou-a-crescer-cidade-e-a-5a-mais-populosa-do-brasil" target="_blank" rel="noopener">Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE)</a> divulgados nesta quinta-feira (17). A informa&ccedil;&atilde;o faz parte da pesquisa &ldquo;Caracter&iacute;sticas Urban&iacute;sticas do Entorno dos Domic&iacute;lios&rdquo;, que integra o <a href="https://aratuon.com.br/geral/ibge-bahia-tem-o-3-pior-salario-medio-do-brasil" target="_blank" rel="noopener">Censo Demogr&aacute;fico de 2022</a>.
De acordo com o levantamento, 43,6% da popula&ccedil;&atilde;o da capital baiana &mdash; o equivalente a cerca de 1 milh&atilde;o de pessoas &mdash; vive em ruas sem cal&ccedil;adas. Em 2010, esse percentual era de 37,4%. Na &eacute;poca, Salvador ocupava o 9&ordm; lugar no ranking das capitais com maior &iacute;ndice de aus&ecirc;ncia desse tipo de infraestrutura. "O problema s&oacute; piorou ao longo dos 12 anos de diferen&ccedil;a entre as pesquisas", aponta o levantamento.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/9eb34e39-13ab-4a22-944b-200838a044f4.jpg?width=5980&amp;height=3987" alt="Foto: Ilustrativa/Pexels">
Al&eacute;m da aus&ecirc;ncia de cal&ccedil;adas, a popula&ccedil;&atilde;o enfrenta outros obst&aacute;culos nas vias onde h&aacute; esse tipo de estrutura. "Mesmo quem mora em vias com cal&ccedil;adas normalmente precisa enfrentar obst&aacute;culos para andar no local, como ra&iacute;zes de &aacute;rvores e buracos, por exemplo. Sete em cada 10 pessoas enfrentam esse problema", revela o IBGE.
Outro destaque do estudo &eacute; o d&eacute;ficit de arboriza&ccedil;&atilde;o: Salvador aparece como a segunda capital com pior &iacute;ndice nesse quesito. Entre 2010 e 2022, o n&uacute;mero de moradores em ruas sem &aacute;rvores aumentou, alcan&ccedil;ando 65,6% da popula&ccedil;&atilde;o.
A pesquisa tamb&eacute;m aponta outras caracter&iacute;sticas da infraestrutura urbana da capital baiana:
<ul style="text-align: justify;">
<li>
Capacidade de circula&ccedil;&atilde;o: Salvador tem a maior propor&ccedil;&atilde;o de moradores em vias com baixa capacidade de circula&ccedil;&atilde;o, onde s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel a passagem de motos, bicicletas ou pedestres;
</li>
<li>
Pavimenta&ccedil;&atilde;o: 97,8% da popula&ccedil;&atilde;o vive em ruas pavimentadas;
</li>
<li>
Drenagem: Apenas quatro em cada dez pessoas moram em locais com bueiros ou bocas de lobo;
</li>
<li>
Ilumina&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica: Presente para 98,2% dos moradores, &eacute; o item de infraestrutura mais comum;
</li>
<li>
Ciclovias: Apenas 3,1% das vias possuem sinaliza&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica para bicicletas, o &iacute;ndice mais baixo entre os elementos avaliados.
</li>
</ul>
A falta de pontos de &ocirc;nibus &eacute; um problema recorrente em todo o pa&iacute;s. Em Salvador, 91,7% da popula&ccedil;&atilde;o &mdash; cerca de 2,2 milh&otilde;es de pessoas &mdash; moram em vias sem qualquer ponto de &ocirc;nibus ou van. Apesar do n&uacute;mero elevado, a capital ocupa o 11&ordm; lugar no ranking nacional nesse quesito.
No recorte estadual, 95,8% da popula&ccedil;&atilde;o baiana (aproximadamente 9,9 milh&otilde;es de pessoas) vive em ruas sem pontos de &ocirc;nibus. Em todo o pa&iacute;s, o dado atinge 158,3 milh&otilde;es de brasileiros, o que representa 90,9% da popula&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/18d34872-e588-45bf-924c-6ce336a3350b.jpg?width=4000&amp;height=2250" alt="Foto: Pexels/Leonardo Dourado">

A taxa de desocupa&ccedil;&atilde;o na Bahia registrou uma queda pela terceira vez consecutiva, atingindo 10,8% em 2024, o menor n&iacute;vel para o estado em dez anos, desde 2014, quando a taxa era de 9,8%. Esse &iacute;ndice &eacute; o segundo mais baixo em 13 anos de s&eacute;rie hist&oacute;rica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic&iacute;lios Cont&iacute;nua (PNAD Cont&iacute;nua), divulgada nesta sexta-feira (14) pelo <a href="https://aratuon.com.br/cidade/segundo-estudo-do-ibge-salvador-voltou-a-crescer-cidade-e-a-5a-mais-populosa-do-brasil" target="_blank" rel="noopener">Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE)</a>.
Apesar da queda, a Bahia ainda apresenta a maior <a href="https://aratuon.com.br/geral/desemprego-recua-a-6-1-e-atinge-menor-da-serie-historica" target="_blank" rel="noopener">incid&ecirc;ncia de desocupa&ccedil;&atilde;o entre os estados</a>, empatada com Pernambuco (10,8%) e bem acima da m&eacute;dia nacional, que foi de 6,6%. Desde o in&iacute;cio da s&eacute;rie hist&oacute;rica, em 2012, a Bahia esteve constantemente entre as quatro maiores taxas de desocupa&ccedil;&atilde;o, liderando o ranking em quatro momentos: 2016, 2020, 2021 e agora em 2024.
+ <a href="https://aratuon.com.br/cidade/duas-das-15-maiores-favelas-do-brasil-ficam-em-salvador-aponta-ibge-veja-lista" target="_blank" rel="noopener">Duas das 15 maiores favelas do Brasil ficam em Salvador, aponta IBGE; veja lista</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/0d9d189a-ac16-43f4-a334-31a95df1aabb.jpg?width=5184&amp;height=3456" alt="Apesar da queda, a Bahia ainda apresenta a maior taxa de desocupa&ccedil;&atilde;o entre os estados. | Foto: Marcelo Camargo/Ag&ecirc;ncia Brasil">
No 4&ordm; trimestre de 2024,&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/cidade/salvador-registra-maior-queda-na-desocupacao-entre-as-capitais-do-brasil-indica-pnad" target="_blank" rel="noopener">Salvador registrou uma taxa de desocupa&ccedil;&atilde;o ligeiramente inferior &agrave; do estado</a>, com 9,7%. Essa foi a primeira vez desde o 1&ordm; trimestre de 2020, antes da pandemia, que a taxa de Salvador ficou abaixo da estadual. O resultado tamb&eacute;m foi o menor para um 4&ordm; trimestre na cidade em 12 anos, desde 2012 (quando foi de 9,5%). A taxa de desocupa&ccedil;&atilde;o de Salvador foi inferior &agrave; de outras capitais, ficando em 4&ordm; lugar entre as 27 capitais brasileiras, atr&aacute;s de Recife (10,7%), Aracaju (10,4%) e Manaus (9,9%).
No fechamento de 2024, Salvador teve uma taxa de desocupa&ccedil;&atilde;o anual de 12,8%, a mais baixa desde 2015 (12,7%), mas ainda a maior entre as capitais. J&aacute; a Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador (RMS) manteve, no 4&ordm; trimestre de 2024, uma taxa de desocupa&ccedil;&atilde;o superior &agrave; do estado e da capital, com 10,3%. A taxa apresentou uma redu&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o ao 3&ordm; trimestre (quando foi de 12,9%) e tamb&eacute;m foi a mais baixa para um 4&ordm; trimestre desde o in&iacute;cio da s&eacute;rie hist&oacute;rica da PNAD Cont&iacute;nua, em 2012. Nesse trimestre, a RMS deixou de ser a regi&atilde;o metropolitana com a maior taxa de desocupa&ccedil;&atilde;o, posi&ccedil;&atilde;o que ocupava desde o 4&ordm; trimestre de 2023, ficando em 2&ordm; lugar, abaixo da Regi&atilde;o Metropolitana de Recife (10,5%).
Em termos anuais, a taxa de desocupa&ccedil;&atilde;o da RMS em 2024 foi de 13,1%, a mais baixa desde 2013 (13,0%), mas ainda a mais elevada entre as regi&otilde;es metropolitanas investigadas.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/bc309d9d-f03e-4781-b031-cb3fc096b953.jpg?width=4000&amp;height=2250" alt="No 4&ordm; trimestre de 2024, a cidade de Salvador registrou uma taxa de desocupa&ccedil;&atilde;o ligeiramente inferior &agrave; do estado, com 9,7%. | Foto: Leonardo Dourado/Pexels">

A taxa de desocupa&ccedil;&atilde;o no Brasil caiu para 61 no trimestre encerrado em novembro uma redu&ccedil;&atilde;o de 05 ponto percentual em rela&ccedil;&atilde;o ao trimestre anterior segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica IBGE O &iacute;ndice &eacute; o menor registrado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domic&iacute;lios Cont&iacute;nua PNAD Cont&iacute;nua desde o in&iacute;cio da s&eacute;rie hist&oacute;rica em 2012 &nbsp;

O n&uacute;mero de pessoas em busca de emprego no per&iacute;odo foi de 68 milh&otilde;es o menor contingente desde dezembro de 2014 Em rela&ccedil;&atilde;o ao trimestre anterior 510 mil pessoas deixaram o desemprego enquanto na compara&ccedil;&atilde;o anual 14 milh&atilde;o de pessoas sa&iacute;ram da popula&ccedil;&atilde;o desocupada &nbsp;

A taxa de desocupa&ccedil;&atilde;o est&aacute; 88 pp abaixo do recorde de 149 registrado no trimestre encerrado em setembro de 2020 e o n&uacute;mero de desempregados &eacute; 556 menor que o pico de 153 milh&otilde;es no primeiro trimestre de 2021 durante a pandemia de Covid19 &nbsp;

<h2>Ocupa&ccedil;&atilde;o em alta &nbsp;</h2>

A popula&ccedil;&atilde;o ocupada chegou a 1039 milh&otilde;es um novo recorde no pa&iacute;s marcando um aumento de 258 desde o menor n&iacute;vel da s&eacute;rie hist&oacute;rica registrado em agosto de 2020 com 826 milh&otilde;es de trabalhadores &nbsp;

O setor privado empregou 535 milh&otilde;es de pessoas enquanto 391 milh&otilde;es possu&iacute;am carteira assinada No setor p&uacute;blico o contingente foi de 128 milh&otilde;es O n&iacute;vel de ocupa&ccedil;&atilde;o alcan&ccedil;ou 588 tamb&eacute;m o maior desde o in&iacute;cio da s&eacute;rie hist&oacute;rica &nbsp;

O ano de 2024 caminha para o registro de recordes na expans&atilde;o do mercado de trabalho brasileiro impulsionado pelo crescimento dos empregados formais e informais afirmou Adriana Beringuy coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE.

<h2>Informalidade est&aacute;vel &nbsp;</h2>

A taxa de informalidade foi de 387 o que representa 403 milh&otilde;es de trabalhadores Apesar de ligeiramente inferior ao trimestre anterior 388 e ao mesmo per&iacute;odo de 2023 392 o n&uacute;mero de empregados sem carteira assinada manteve-se est&aacute;vel em 144 milh&otilde;es Trabalhadores por conta pr&oacute;pria totalizaram 259 milh&otilde;es um aumento de 18 no trimestre &nbsp;

<img alt="desemprego" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/129173/mg/emprego.jpg" style="width: 900px; height: 600px;" />Informalidade apresentou tend&ecirc;ncia de estabilidade | Jefferson Peixoto/Secom

<h2>Setores em destaque &nbsp;</h2>

Quatro dos dez grupamentos de atividades registraram alta na ocupa&ccedil;&atilde;o no trimestre A ind&uacute;stria cresceu 24 309 mil trabalhadores enquanto a constru&ccedil;&atilde;o aumentou 36 269 mil Administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica educa&ccedil;&atilde;o e sa&uacute;de avan&ccedil;aram 12 215 mil e servi&ccedil;os dom&eacute;sticos subiram 3 174 mil Juntas essas atividades somaram 967 mil novos ocupados &nbsp;

Na compara&ccedil;&atilde;o anual sete setores tiveram crescimento liderados por com&eacute;rcio mais 692 mil e administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica mais 790 mil Ao todo esses grupamentos adicionaram 35 milh&otilde;es de trabalhadores ao mercado Apenas o setor agr&iacute;cola registrou queda de 44 358 mil ocupados &nbsp;

<img alt="desemprego" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/129173/mg/industria.jpg" style="width: 900px; height: 538px;" />Ind&uacute;stria foi um dos destaques do levantamento | Foto: CNI/Jos&eacute; Paulo Lacerda/Direitos Reservados

<h2>Rendimentos e PNAD Cont&iacute;nua &nbsp;</h2>

O rendimento m&eacute;dio habitual foi de R 3285 est&aacute;vel no trimestre mas 34 superior ao registrado no mesmo per&iacute;odo de 2023 A massa de rendimento real atingiu R 3327 bilh&otilde;es um recorde com alta de 21 no trimestre e 72 no ano &nbsp;

Os dados s&atilde;o da PNAD Cont&iacute;nua principal pesquisa sobre for&ccedil;a de trabalho no Brasil que abrange 211 mil domic&iacute;lios em 3500 munic&iacute;pios O levantamento &eacute; realizado trimestralmente por cerca de 2 mil entrevistadores do IBGE &nbsp;

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A Bahia tem o s&eacute;timo pior &iacute;ndice de resid&ecirc;ncias com acesso &agrave; internet no Brasil, de acordo com dados do Censo 2022, divulgados nesta quinta-feira (12), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE).

O acesso &agrave; internet virou crit&eacute;rio de pesquisa na &uacute;ltima edi&ccedil;&atilde;o da consulta censit&aacute;ria. Mais de 12 milh&otilde;es de baianos afirmaram ter acesso ao servi&ccedil;o em casa, algo equivalente a 85,1%. <a href="https://aratuon.com.br/geral/mais-brasileiros-tem-acesso-a-internet-do-que-ao-saneamento-basico-diz-ibge" target="_blank">Mesmo alto, o dado &eacute; um dos piores do Brasil</a>, &agrave;&nbsp;frente apenas de Acre (75,2%), Amazonas (77,7%), Par&aacute; (79,4%), Maranh&atilde;o (80,2%) Roraima (80,6%) e Piau&iacute;&nbsp;(82,8%).

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<a href="https://aratuon.com.br/economia/ocupacao-anual-de-hotelaria-em-salvador-tem-projecao-de-alta-em-2024" target="_blank">Em Salvador</a>, o indicador, que representa cerca de 91,3% (2.197.787 pessoas, em n&uacute;meros absolutos), &eacute; o 4&ordm; pior entre as capitais do pa&iacute;s.

Mesmo entre os munic&iacute;pios da Bahia, Salvador apresentava apenas a 11&ordf; maior propor&ccedil;&atilde;o de moradores em domic&iacute;lios com Internet. Lu&iacute;s Eduardo Magalh&atilde;es (95,0%), Lauro de Freitas (93,5%) e Ibicoara (92,7%) lideravam; Ipecaet&aacute; (55,0%), Pedro Alexandre (58,5%) e Barra (60,7%) tinham os menores.

<h2>Lares alugados e pr&oacute;prios</h2>

Outro dado de destaque da pesquisa foi o crescimento do n&uacute;mero de domic&iacute;lios alugados no estado, que atingiu o maior &iacute;ndice de 42 anos. Entre 2010 (13,5%) e 2022 (15,9%), houve um crescimento de 2,4%, com cerca de 2,1 milh&otilde;es de baianos morando em im&oacute;veis alugados.

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<a href="https://aratuon.com.br/cidade/prefeitura-diz-que-iptu-de-salvador-nao-sofrera-aumento-real-em-2025-correcao-sera-pelo-ipca" target="_blank">Na capital baiana, 1 em cada 5 habitantes</a> se encontra nesta condi&ccedil;&atilde;o, um total de 488.098 pessoas.

Na contram&atilde;o, a taxa de pessoas em im&oacute;veis pr&oacute;prios caiu 1,1%, saindo de 79,4% (2010) para 78,3% (2022). Ainda assim, a maioria dos baianos se encontra nesta condi&ccedil;&atilde;o, representando cerca de 8 em cada 10, colocando a Bahia como a 7&ordf; maior taxa do Brasil, em lares pr&oacute;prios.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/cidade/duas-das-15-maiores-favelas-do-brasil-ficam-em-salvador-aponta-ibge-veja-lista" target="_blank">Duas das 15 maiores favelas do Brasil ficam em Salvador, aponta IBGE; veja lista</a>

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE) divulgou, nesta ter&ccedil;a-feira (10), no Rio de Janeiro, o &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor (INPC), que serve de base para o reajuste do sal&aacute;rio m&iacute;nimo no pr&oacute;ximo ano. Atualmente, o valor &eacute; de R$ 1.412.

Com o INPC acumulado em 12 meses at&eacute; novembro de 2024 fixado em 4,84% e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023,&nbsp;revisado pelo IBGE para 3,2%, a proje&ccedil;&atilde;o inicial para o sal&aacute;rio m&iacute;nimo de 2025 &eacute; de R$ 1.527,71. Com o arredondamento previsto em lei, o valor subiria para R$ 1.528, representando um reajuste de 8,22% ou R$ 116 a mais que o atual.

<h2>Proposta de nova regra para o sal&aacute;rio m&iacute;nimo</h2>

Apesar da proje&ccedil;&atilde;o, o governo federal apresentou &agrave; C&acirc;mara dos Deputados, no in&iacute;cio de dezembro, o Projeto de Lei 4614/24, que prop&otilde;e uma nova f&oacute;rmula para reajustar o sal&aacute;rio m&iacute;nimo. A medida, que integra um pacote de corte de gastos, busca alinhar as despesas relacionadas ao piso salarial, estabelecendo limites entre 0,6% e 2,5% de ganho real acima da infla&ccedil;&atilde;o.

A proposta visa a aprova&ccedil;&atilde;o do projeto ainda em 2024, para que a regra entre em vigor em 2025. Em regime de urg&ecirc;ncia, aprovado pela C&acirc;mara no &uacute;ltimo dia 4, o texto deve ser discutido e votado nas pr&oacute;ximas semanas.

Caso o projeto seja aprovado, o sal&aacute;rio m&iacute;nimo de 2025 ser&aacute; corrigido pelo INPC acumulado de 4,84%, acrescido de 2,5% de ganho real. Com isso, o valor projetado seria de R$ 1.517,34, arredondado para R$ 1.518. Esse valor seria R$ 10 menor do que o previsto pela regra atual, com um reajuste total de 7,51%.

A justificativa do governo para a mudan&ccedil;a est&aacute; relacionada &agrave; conten&ccedil;&atilde;o de despesas obrigat&oacute;rias indexadas ao sal&aacute;rio m&iacute;nimo, como benef&iacute;cios previdenci&aacute;rios, seguro-desemprego e abono salarial.

Na mensagem que acompanha o projeto de lei, o governo defende que a nova f&oacute;rmula &eacute; essencial para garantir a sustentabilidade fiscal e criar espa&ccedil;o para despesas com maior impacto econ&ocirc;mico. &ldquo;O projeto de lei &eacute; fundamental para dissipar incertezas que afetam os pre&ccedil;os dos ativos da economia brasileira, garantindo resili&ecirc;ncia ao regramento fiscal, ao mesmo tempo em que assegura maior espa&ccedil;o fiscal a despesas discricion&aacute;rias com fortes efeitos multiplicadores, como os investimentos p&uacute;blicos&rdquo;, explica o texto oficial.

*Com informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Brasil

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/politica/genial-quaest-pesquisa-revela-queda-na-aprovacao-da-terceira-gestao-de-lula">Genial/Quaest: pesquisa revela queda na aprova&ccedil;&atilde;o da terceira gest&atilde;o de Lula</a>

Dos&nbsp;417 munic&iacute;pios da Bahia, 98,1% possu&iacute;am alguma unidade de destina&ccedil;&atilde;o ou disposi&ccedil;&atilde;o final de res&iacute;duos s&oacute;lidos, em 2023. Desses,&nbsp;312 cidades (74,8%) ainda utilizavam lix&otilde;es, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE) nesta quinta-feira (28).

A utiliza&ccedil;&atilde;o de lix&otilde;es &eacute; considerada inadequada tanto do ponto de vista ambiental quanto da sa&uacute;de p&uacute;blica. Em contrapartida, os aterros sanit&aacute;rios (alternativa mais apropriada)&nbsp;estavam presentes em apenas 58 munic&iacute;pios (13,9%), colocando a Bahia em 9&ordm; lugar nacional em propor&ccedil;&atilde;o de cidades com lix&otilde;es.

No Brasil, 31,9% dos munic&iacute;pios ainda utilizavam lix&otilde;es, com destaque negativo para Amazonas (91,9%), Maranh&atilde;o (86,2%) e Par&aacute; (82,6%). Por outro lado, Alagoas liderava positivamente ao n&atilde;o reportar nenhum munic&iacute;pio com lix&atilde;o.

Coleta seletiva e educa&ccedil;&atilde;o ambiental

Ainda conforme o levantamento do IBGE, apenas 37,2% das cidades (155 munic&iacute;pios) baianas&nbsp;contavam com coleta seletiva em 2023, a 8&ordf; menor propor&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s. Nacionalmente, 60,4% dos munic&iacute;pios realizavam esse servi&ccedil;o, com os maiores &iacute;ndices no Paran&aacute; (94,0%), Esp&iacute;rito Santo e S&atilde;o Paulo (ambos com 85,9%).&nbsp;

Cabe destacar que a Pol&iacute;tica Nacional de Res&iacute;duos S&oacute;lidos (Lei n&ordm; 12.305/2010) determina a implementa&ccedil;&atilde;o da coleta seletiva nos munic&iacute;pios e a&ccedil;&otilde;es de conscientiza&ccedil;&atilde;o ambiental.&nbsp;

A situa&ccedil;&atilde;o &eacute; ainda mais cr&iacute;tica na educa&ccedil;&atilde;o ambiental. Apenas 11,3% das cidades da Bahia (47 munic&iacute;pios)&nbsp;tinham pol&iacute;ticas espec&iacute;ficas para o tema, &iacute;ndice inferior &agrave; m&eacute;dia nacional (20,1%) e 10&ordm; mais baixo entre os estados.

Gest&atilde;o de res&iacute;duos especiais e pol&iacute;ticas p&uacute;blicas

No campo dos res&iacute;duos especiais, 80,8% dos munic&iacute;pios baianos contavam com coleta especializada, alinhando-se &agrave; m&eacute;dia nacional. Res&iacute;duos de servi&ccedil;os de sa&uacute;de lideravam, sendo coletados em 315 munic&iacute;pios, seguidos pelos res&iacute;duos de constru&ccedil;&atilde;o e demoli&ccedil;&atilde;o (173 cidades).

Por&eacute;m, em termos de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas de res&iacute;duos s&oacute;lidos, a Bahia apresentava os &iacute;ndices mais baixos do pa&iacute;s. Apenas 26,6% das cidades&nbsp;possu&iacute;am pol&iacute;ticas municipais espec&iacute;ficas, e 24,9% tinham planos de gest&atilde;o integrada de res&iacute;duos s&oacute;lidos, n&uacute;meros bem abaixo da m&eacute;dia nacional (46,4% e 55,7%, respectivamente).

Exemplos de sucesso e munic&iacute;pios em situa&ccedil;&atilde;o prec&aacute;ria

Em 2023, apenas dois munic&iacute;pios baianos &mdash; Feira de Santana e Cruz das Almas &mdash; eram considerados exemplares&nbsp;na gest&atilde;o de res&iacute;duos s&oacute;lidos, enquanto 27 cidades&nbsp;apresentavam condi&ccedil;&otilde;es consideradas prec&aacute;rias, um dos piores &iacute;ndices nacionais.

Servi&ccedil;os de drenagem e manejo de &aacute;guas pluviais

O manejo de &aacute;guas pluviais esteve presente em 93% dos munic&iacute;pios baianos, percentual elevado, mas ainda inferior &agrave; m&eacute;dia nacional de 96%. No entanto, apenas 6,2% das cidades baianas tinham plano diretor para drenagem, enquanto nacionalmente o &iacute;ndice chegava a 14,3%.

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Resumo

- Solu&ccedil;&atilde;o inadequada para a destina&ccedil;&atilde;o final dos res&iacute;duos s&oacute;lidos, dos pontos de vista ambiental e de sa&uacute;de p&uacute;blica, lix&otilde;es est&atilde;o presentes em 312 munic&iacute;pios baianos, enquanto apenas 58 contam com aterros sanit&aacute;rios; 
- Em 2023, s&oacute; 155 munic&iacute;pios da Bahia informaram ter servi&ccedil;o de coleta seletiva, o que representava 37,2% do total de cidades do estado. A propor&ccedil;&atilde;o era bastante inferior &agrave; nacional (60,4%) e a 8&ordf; menor do pa&iacute;s; 
- Na Bahia, 337 munic&iacute;pios (80,8% do total) tinham servi&ccedil;o de coleta de res&iacute;duos s&oacute;lidos especiais, em 2023 - uma propor&ccedil;&atilde;o id&ecirc;ntica &agrave; nacional (80,8%); 
- Em 2023, todos os munic&iacute;pios baianos possu&iacute;am servi&ccedil;o de limpeza urbana e manejo de res&iacute;duos s&oacute;lidos, mas o estado tinha a menor propor&ccedil;&atilde;o de cidades com pol&iacute;tica de res&iacute;duos s&oacute;lidos: 26,6%; 
- Na Bahia s&oacute; 2 dos 417 munic&iacute;pios (0,5%) podiam ser considerados exemplares na gest&atilde;o dos res&iacute;duos s&oacute;lidos: Feira de Santana e Cruz das Almas, que, em 2023, &nbsp;tinham pol&iacute;tica municipal, plano municipal de gest&atilde;o integrada, coleta seletiva, coleta de res&iacute;duos especiais, sistema de log&iacute;stica reversa, n&atilde;o tinham lix&atilde;o e tinham programa de educa&ccedil;&atilde;o ambiental voltado para o tema; 
- No Brasil, 304 dos 5.570 munic&iacute;pios eram exemplares (5,5%), distribu&iacute;dos em 21 dos 26 estados. S&atilde;o Paulo (116 munic&iacute;pios), Paran&aacute; (47) e Rio Grande do Sul (33) lideravam, a Bahia (2) ficava apenas em 12&ordm; lugar; 
- No outro extremo, a Bahia tinha 27 munic&iacute;pios (6,5% do total) onde a gest&atilde;o de res&iacute;duos s&oacute;lidas era considerada prec&aacute;ria. Eram cidades que n&atilde;o tinham pol&iacute;tica nem plano municipal de gest&atilde;o integrada, nem coleta seletiva, nem coleta de res&iacute;duos especiais, nem sistema de log&iacute;stica reversa, tinham lix&atilde;o e n&atilde;o tinham programa de educa&ccedil;&atilde;o ambiental em limpeza urbana e manejo de res&iacute;duos s&oacute;lidos; 
- No Brasil, havia 156 munic&iacute;pios nessa situa&ccedil;&atilde;o (2,8% do total), localizados em 15 dos 26 estados; o n&uacute;mero da Bahia (27) era o 2&ordm; maior, s&oacute; abaixo do Maranh&atilde;o (42);&nbsp; 
- Em 9 de cada 10 munic&iacute;pios baianos (93,0%) havia algum servi&ccedil;o de drenagem e manejo de &aacute;guas pluviais, em 2023, propor&ccedil;&atilde;o pouco abaixo da nacional (96,0%); 
- Esses s&atilde;o alguns resultados do suplemento de Saneamento B&aacute;sico da Pesquisa de Informa&ccedil;&otilde;es B&aacute;sicas Municipais (MUNIC) 2023, que teve como fonte as 5.570 prefeituras brasileiras.

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