Tradição baiana: conheça a origem do caruru de sete meninos
Dia 27 de setembro é conhecido pelo tradicional caruru de São Cosme e Damião ou dos Ibejis
Créditos da foto: Reprodução TV Aratu
Uma das maiores tradições baianas acontece nesta quarta-feira (27/9). O popular caruru de sete meninos é uma homenagem a divindades gêmeas: na religião católica, a São Cosme e Damião, e, no Candomblé, aos filhos de Xangô, os Ibejis. Além do famoso caruru, um banquete com direito a vatapá, pipoca, xinxim de galinha, acarajé, farofa de azeite e até pedaços de cana-de-açúcar são oferecidos pelos devotos das divindades gêmeas.
ORIGEM
Segundo o livro “Cozinhando Histórias – Receitas, Histórias e Mitos de Pratos Afro-brasileiros”, nas tradições de religiões de matriz africana, a origem do caruru se relaciona com a história de Xangô. De acordo com o mito, Exu Ijélú sempre roubava uma comida do orixá: o "amalá", iguaria parecida com o caruru, só que feita com carne e pimenta. Um dos filhos de Xangô, os Ibejis, propôs um desafio a Exu: se ele parasse de dançar antes deles, nunca mais ele comeria o amalá. Na prova, ele se revezou com o gêmeo até Exu cansar. Como recompensa, os Ibejis pediram a Xangô que o amalá fosse sempre feito para eles sem carne e sem pimenta, dando origem ao caruru.
QUIABO
Na Bahia, há ainda a tradição que define quem faz o caruru do próximo ano. Quando uma pessoa encontra um quiabo inteiro em um caruru, ele deve oferecer o prato no próximo ano. A pessoa que oferece o caruru, deve cortar o primeiro quiabo, quando estiver pronto, deve oferecer ao santo em vasilhas novas e fazer um pedido. Além disso, a comida deve ser oferecida em nagés, potes de cerâmicas usados para oferecer comida a orixás, e não pode ser usado por outra pessoa.
Veja matéria do Universo, da TV Aratu, sobre a tradição do caruru:
https://www.youtube.com/watch?v=gz2b7D6GyGI
LEIA MAIS: Celebrações eucarísticas homenageiam São Cosme e São Damião nesta quarta; trânsito é alterado na Liberdade
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ORIGEM
Segundo o livro “Cozinhando Histórias – Receitas, Histórias e Mitos de Pratos Afro-brasileiros”, nas tradições de religiões de matriz africana, a origem do caruru se relaciona com a história de Xangô. De acordo com o mito, Exu Ijélú sempre roubava uma comida do orixá: o "amalá", iguaria parecida com o caruru, só que feita com carne e pimenta. Um dos filhos de Xangô, os Ibejis, propôs um desafio a Exu: se ele parasse de dançar antes deles, nunca mais ele comeria o amalá. Na prova, ele se revezou com o gêmeo até Exu cansar. Como recompensa, os Ibejis pediram a Xangô que o amalá fosse sempre feito para eles sem carne e sem pimenta, dando origem ao caruru.
QUIABO
Na Bahia, há ainda a tradição que define quem faz o caruru do próximo ano. Quando uma pessoa encontra um quiabo inteiro em um caruru, ele deve oferecer o prato no próximo ano. A pessoa que oferece o caruru, deve cortar o primeiro quiabo, quando estiver pronto, deve oferecer ao santo em vasilhas novas e fazer um pedido. Além disso, a comida deve ser oferecida em nagés, potes de cerâmicas usados para oferecer comida a orixás, e não pode ser usado por outra pessoa.
Veja matéria do Universo, da TV Aratu, sobre a tradição do caruru:
https://www.youtube.com/watch?v=gz2b7D6GyGI
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