DESCENDO QUADRADO: Após dois anos, ambulantes ainda reclamam de “cerveja oficial”
DESCENDO QUADRADO: Após dois anos, ambulantes ainda reclamam de “cerveja oficial”
Os ambulantes do Circuito Dodô (Barra) ainda não estão satisfeitos com a cerveja oficial do Carnaval. A marca Skol assinou com a prefeitura de Salvador um contrato que dura três anos. Desde 2017, a cervejaria assumiu a demanda do Carnaval de Salvador, do Réveillon da cidade e da Lavagem do Bonfim.
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Mas a marca não caiu no gosto dos ambulantes que trabalham na folia. A comerciante Shirley Matos, de 46 anos, diz que preferia que, além da Skol, tivesse pelo menos outra marca. “Eles não nos dão suporte algum. Além de tudo, o preço não ajuda a gente: uma caixa com seis está por R$ 23,90”, conta Shirley, que vende duas latinhas por R$ 5.
Quem também não gostou foi Cristina Santos, de 48 anos. Ela conta que os clientes sempre a abordam para perguntar por outra marca. “Eles querem Itaipava, é a mais procurada, com certeza. Acho que devia ter outras marcas, porque cada um gosta de uma coisa”.
O aposentado Antonio Gomes aproveita a folia para conseguir um dinheiro extra, mas não acha que está valendo a pena o esforço. “A gente chega aqui e eles já nos dão o preço da cerveja no banner, não deixam livres e não nos dão nem lixo para colocar, muito menos mais bancos, porque a gente nunca está só aqui, né?”, questiona.
A marca fechou com a gestão municipal após o polêmico acordo da prefeitura com a marca Schin, desagradando maioria dos foliões e causando até protestos durante a festa.
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*Publicada originalmente às 18h45 (8/2)