Cultura

Curta-metragem usa a dança para destacar expressões do patriarcado nas relações amorosas; veja teaser

O filme será disponibilizado no YouTube a partir deste domingo (18/7).

Por Da Redação

Curta-metragem usa a dança para destacar expressões do patriarcado nas relações amorosas; veja teaserdivulgação/Analu Abreu

Fruto de pesquisas sobre as expressões do patriarcado nas relações amorosas, o filme “Sobre nós dois ninguém nunca vai saber de tudo” estreia neste domingo (18/7), no Canal do ‘’JA - Jangada de Arteducação’’ no Youtube. A produção é um curta-metragem, com roteiro e direção feitos de forma colaborativa e que usa a dança como forma de expressão das memórias, histórias e vivências de mulheres soteropolitanas. 


O projeto foi idealizado por  Carolina Miranda, com co-idealização de Haíssa Brandão e Paula Marinho, três dançarina naturais de Salvador. Assumindo o papel de proponentes e de “intérpretes-pesquisadoras-criadoras”, dividiram o projeto em ciclos para compreender as diferentes fases de uma relação.


“Escolhemos trabalhar por ciclos, pois, assim como os arquétipos e os papéis estipulados para homens e mulheres se repetem na sociedade, eles também se fazem confundir em meio às suas repetições", defendem as intérpretes.


Cada um desses ciclos foi percorrido com orientação de uma diferente tutora cênica: Lara Machado, Tânia Bispo e Inaê Moreira. As reuniões foram realizadas por meio de sessões virtuais, a fim de manter o distanciamento social necessário em tempos de pandemia.


Além disso, a preparação também foi permeada por diversas pesquisas, como uma extensa busca por fotografias antigas das mulheres de nossas famílias, rodas de conversas e questionários abertos para que mulheres e também homens contassem como vivenciam seus afetos.


“Pensar a dança enquanto uma práxis artístico-educativa, que contribui na transformação de  problemas sociais e que vive o encontro com histórias pessoais, nos proporcionou estar em diálogo aberto com o outro. Constatamos nas falas trocadas que as expressões do patriarcado vêm se mantendo vivas a constantes repetições nas experiências amorosas, em diversas nuances e tempos. E na manutenção desse sistema são colocados muitos borrões que às vezes não nos permitem ver a dimensão real das coisas”, pontuam as dançarinas.


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