Filme da diretora baiana Vânia Lima, "Parquinho" integra a mostra online da Semana do Audiovisual São Paulo, que acontece até domingo (14/7) e pode ser assistido gratuitamente no <a href="https://libreflix.org/f/sedaplay" target="_blank" rel="noopener">Libreflix (clique aqui)</a>. O curta de 26 minutos foi selecionado após a convocatória de filmes com as temáticas Negritude, LGBTQIAPN+, índigena, PCDs e Periferia de São Paulo.
O projeto audiovisual da "Todos os Cantos Filmes", empresa do grupo Têm Dendê Produções, foi gravado em Salvador e conta a história de Alice (Maria Nogueira Farias), uma garota de 9 anos em confinamento por causa da pandemia que busca artifícios para driblar a saudade da escola, dos amigos, primos, tios e da mãe Clara (Patrícia Rammos), uma enfermeira doula dedicada à profissão. Por segurança, Clara passa dias no hospital tentando administrar a distância dos filhos.
Sem poder brincar no parquinho da rua, Alice, o irmão João (Bernardo Requião) e a prima Mabel (Maria Alice Rêgo), mesmo distantes, fazem o possível para ocuparem o tempo livre. No filme, as mudanças de comportamento e de rotina impostas pela pandemia e os encontros de gerações, não passam despercebidas ao olhar das crianças.
"Parquinho" já percorreu uma rota de festivais como a 22ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, o Festival de Cinema de Arapiraca (Alagoas), o 1º Festival Samburá e Cultura do Mar e a Mostra Internacional Audiovisual da décima edição do Curta O Gênero (ambos no Ceará). O curta tem direção e roteiro de Vânia Lima, produção executiva de Bruno Ramos e Taguay Tayussy, fotografia de Claudio Antonio e produção de Flavia Tonalezi.
O projeto foi contemplado pelo Prêmio Conceição Senna de Audiovisual, da Fundação Gregório de Mattos, prefeitura de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundos da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.
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Três editais para a produção de curtas-metragens por diretores e diretoras estreantes com obras originais e inéditas foram lançados nesta sexta-feira (18/8), pelo Ministério da Cultura, por meio da Secretaria de Audiovisual (SAV). As inscrições vão de 18 de agosto a 27 de setembro, por meio do Sistema Mapas Cultura.
Serão concedidas dez bolsas de R$ 140 mil para cada uma das três chamadas públicas: Curta Criança 2023, Curta Afirmativo 2023 (dirigido por pessoas negras e indígenas) e Curta para Mulheres 2023 (dirigido por mulheres cis e transgênero). O investimento total é de R$ 4,2 milhões.
Os projetos audiovisuais de curta-metragem deverão ser inscritos por pessoas físicas, brasileiras natas ou naturalizadas, que desempenhem obrigatoriamente a função de direção, sendo facultativo o acúmulo de outras funções. Serão aceitas obras de ficção ou documentário, com a possibilidade de utilização de técnicas de animação.
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POLÍTICAS AFIRMATIVAS
As produções independentes devem ter entre 10 a 15 minutos de duração, seja ficção ou documentário, com a possibilidade de técnicas de animação. O Edital Curta Criança 2023 – Bolsa para a Produção de Curtas-Metragens propõe temas voltados à infância. Já o Curta Afirmativo é voltado a produções com temática livre, dirigidos por pessoas negras (pretas e pardas) ou indígenas. O Curta para Mulheres também tem temática livre e deve ser dirigidos por mulheres cis ou transgênero.
A avaliação vai levar em conta os seguintes critérios: proposta de obra audiovisual e adequação ao público (abrangência do tema, comunicabilidade e adequação da proposta ao público); aspectos artísticos; qualificação do projeto e da proposta de direção (estrutura e qualificação técnica do roteiro/argumento; estrutura dramática e construção dos personagens; e proposta estética). E ainda o potencial de impacto cultural e na formação de público (potencial de impacto do projeto no cenário audiovisual brasileiro e sua contribuição para a formação de público).
Acesse a íntegra dos editais:
- Curta Criança 2023, <a href="https://mapas.cultura.gov.br/oportunidade/2051/" target="_blank" rel="noopener">aqui</a>
- Curta Afirmativo 2023, <a href="https://mapas.cultura.gov.br/oportunidade/2050/" target="_blank" rel="noopener">aqui</a>
- Curta para Mulheres 2023, <a href="https://mapas.cultura.gov.br/oportunidade/2049/" target="_blank" rel="noopener">aqui</a>
Você também pode consultar a publicação no <a href="http://www.in.gov.br/web/dou/-/edital-sav/minc-n-5-de-17-de-agosto-de-2023-503974681" target="_blank" rel="noopener">Diário Oficial da União (DOU)</a>.
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Fruto de pesquisas sobre as express&otilde;es do patriarcado nas rela&ccedil;&otilde;es amorosas, o filme &ldquo;Sobre n&oacute;s dois ningu&eacute;m nunca vai saber de tudo&rdquo; estreia neste domingo (18/7), no <a href="https://www.youtube.com/channel/UC2hdNNrjiUn_p0g22wK_g7w" target="_blank">Canal do &lsquo;&rsquo;JA - Jangada de Arteduca&ccedil;&atilde;o&rsquo;&rsquo; no Youtube</a>. A produ&ccedil;&atilde;o &eacute; um curta-metragem, com roteiro e dire&ccedil;&atilde;o feitos de forma colaborativa e que usa a dan&ccedil;a como forma de express&atilde;o das mem&oacute;rias, hist&oacute;rias e viv&ecirc;ncias de mulheres soteropolitanas.&nbsp;

O projeto foi idealizado por &nbsp;Carolina Miranda, com co-idealiza&ccedil;&atilde;o de Ha&iacute;ssa Brand&atilde;o e Paula Marinho, tr&ecirc;s dan&ccedil;arina naturais de Salvador. Assumindo o papel de proponentes e de &ldquo;int&eacute;rpretes-pesquisadoras-criadoras&rdquo;, dividiram o projeto em ciclos para compreender as diferentes fases de uma rela&ccedil;&atilde;o.

&ldquo;Escolhemos trabalhar por ciclos, pois, assim como os arqu&eacute;tipos e os pap&eacute;is estipulados para homens e mulheres se repetem na sociedade, eles tamb&eacute;m se fazem confundir em meio &agrave;s suas repeti&ccedil;&otilde;es&quot;, defendem as int&eacute;rpretes.

Cada um desses ciclos foi percorrido com orienta&ccedil;&atilde;o de uma diferente tutora c&ecirc;nica: Lara Machado, T&acirc;nia Bispo e Ina&ecirc; Moreira. As reuni&otilde;es foram realizadas por meio de sess&otilde;es virtuais, a fim de manter o distanciamento social necess&aacute;rio em tempos de pandemia.

Al&eacute;m disso, a prepara&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m foi permeada por diversas pesquisas, como uma extensa busca por fotografias antigas das mulheres de nossas fam&iacute;lias, rodas de conversas e question&aacute;rios abertos para que mulheres e tamb&eacute;m homens contassem como vivenciam seus afetos.

&ldquo;Pensar a dan&ccedil;a enquanto uma pr&aacute;xis art&iacute;stico-educativa, que contribui na transforma&ccedil;&atilde;o de &nbsp;problemas sociais e que vive o encontro com hist&oacute;rias pessoais, nos proporcionou estar em di&aacute;logo aberto com o outro. Constatamos nas falas trocadas que as express&otilde;es do patriarcado v&ecirc;m se mantendo vivas a constantes repeti&ccedil;&otilde;es nas experi&ecirc;ncias amorosas, em diversas nuances e tempos. E na manuten&ccedil;&atilde;o desse sistema s&atilde;o colocados muitos borr&otilde;es que &agrave;s vezes n&atilde;o nos permitem ver a dimens&atilde;o real das coisas&rdquo;, pontuam as dan&ccedil;arinas.

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