Após primeiro dia na avenida, foliã fica em cadeira de rodas; pipoca ajuda
Após primeiro dia na avenida, foliã fica em cadeira de rodas; pipoca ajuda
Imagine estar acostumado a pular carnavais e de repente ter que curtir em uma cadeira de rodas. Foi o que aconteceu com Rosângela Clemente, de 31 anos. Durante a passagem de Daniela Mercury pelo circuito Osmar (Campo Grande), na tarde desta terça-feira (5/3), último dia de Carnaval, foliões abriram espaço na pipoca para ela brincar à vontade.
Ao Aratu On, ela conta que estava com medo de vir para a avenida por conta da dificuldade de locomoção. Rosângela é paulista mas mora na Espanha. Ela conta que vem ao Carnaval de Salvador há 11 anos com um grupo de amigos soteropolitanos, mas deixou de vir no ano passado. No primeiro dia que veio matar a saudade, também atrás de Daniela, Rosane quebrou três dedos do pé direito e teve que imobilizar. Por conta da dificuldade de locomoção, teve que usar cadeira de rodas.
A dificuldade de locomoção não atrapalhou a vontade de curtir nos circuitos “tô gostando muito, vou até o fim”. Ela diz que foi a primeira vez que as pessoas abriram espaço para ela espontaneamente mas esteve acompanhada pelos amigos durante todo o tempo, e eles sempre “abriram rodas” no meio do povo para que ela dançasse. “Quem tem amigos tem tudo”, se orgulha. “Ela não pode pular mas está melhor que muita gente aqui, eu mesmo não consigo acompanhar o pique dela”, admira um dos amigos.
Veja:
LEIA MAIS: Pode dançar largadinho: os foliões LGBTs se sentem seguros no Carnaval de Salvador?
Acompanhe nossas transmissões ao vivo e conteúdos exclusivos no https://www.aratuon.com.br/aovivo. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003.