Como construir uma comunicação assertiva?
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O ato de se expressar de forma resolutiva requer de nós uma investigação interna do que realmente nós queremos transmitir por meio da mensagem. Quando você não sabe onde quer chegar a chance de se perder em meio as informações que o outro traz na conversa é muito maior.
Esteja atento(a) a: qual é o real significado que você deu a alguma experiência que você teve? Ele determina o seu sistema de crenças, a linguagem e até a expressão corporal que você terá na situação. Você não escolhe na hora, isto já foi escolhido antes. Percebe? Então, se este significado não favorece ao seu bem estar e o da relação, seja ela profissional ou pessoal busque alterar esse significado.
Outro fator que é muito relevante é fazer uma autoanálise sobre qual costuma ser a sua reação quando o outro fala sobre você com terceiros? Neste caso, não há muito a ser feito. Entretanto se a pessoa fala sobre você com você ou faz algo diretamente a você é importante você avaliar qual será o seu posicionamento, aprender a dizer não, dar ao outro o direito de saber como você se sente. Estas são habilidades essenciais para construir uma expressão resolutiva e consequentemente relações mais duradouras.
Ainda é muito comum encontrarmos:
- Pessoas que se comunicam por meio de críticas. Quando você fala que fulano é tal coisa, você está atacando a identidade. Evite atacar a identidade do outro e foque no comportamento que você deseja que seja corrigido;
- Pessoas que ainda tem uma necessidade de se sentir aprovado(a), validado(a) e para isso vivem na defesa e/ou ataque. Observe que muitas pessoas têm a sensação de que quando alguém pensa diferente delas é como se a opinião delas não fosse aprovada e isso gera perdas a médio e longo prazo nessas relações porquê essas pessoas não se permitem enxergar o mundo pela ótica do outro, tem que caber na caixa delas, caso contrário não existe para elas. É saudável conhecer o universo do outro, e isso não faz com que o que pensa deixe de ter valor. Se você pretende se relacionar com gente, é essencial saber como essas pessoas sentem, pensam e concebem suas decisões;
- Pessoas que desrespeitam e desprezam porquê não sabem lidar com o que o outro tem em maior ou em menor proporção, isso vale para vícios e virtudes. O incômodo do que era e não é mais, aumenta sua intolerância a determinados comportamentos e o incômodo do que você ainda não consegue ser. Lembre-se: sua régua serve apenas para você. A comparação é entre seu eu de ontem, com seu eu de hoje. Retire o outro da jogada;
- Pessoas que ignoram tudo que não conhecem, negam o que não conseguem explicar e utilizam do vácuo para não lidar com seus desconfortos internos, até o momento que a vida apresenta um estímulo maior para que você possa olhar para o que é necessário. O que você ignora não deixa de existir por conta disto. Em algum momento você será convidado(a) a lidar com isto e a bancar todas as consequências da negligência da questão em si.
Não há resposta mais eficiente do que a que você mesmo(a) produz. O que você não diz em voz alta para si mesmo(a) dificilmente será dito e sustentado para outras pessoas. Fez sentido? Compartilhe este conteúdo.
*Este material não reflete, necessariamente, a opinião do Aratu On.