Amiga de homem que morreu após invadir condomínio em Itapuã fala sobre o caso: "tinha uma doença"
O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico)
Neste sábado (24/12), uma amiga do servidor público Jacques Freitas, que morreu após invadir um condomínio e atacar uma mulher em Itapuã, falou sobre o caso. De acordo com Grace Bulcão, colega de trabalho de Jacques, ele sofria com esquizofrenia.
"Sempre foi um 'gentleman', engraçado, brincalhão, um doce. Infelizmente ele tinha uma doença e essa doença levou a tudo isso", disse ela, em entrevista à Rede Bahia.
"Se eu fosse a mulher que estava na casa e ele tivesse entrado, também teria agido assim, empurrado e achado que ele queria me estuprar, mas tenho certeza que essa não foi a intenção. Jaques Freitas não pode ter essa mancha durante a morte. Ele tem dois filhos, família e isso não pode manchar a vida dele", completou Grace.
ENTENDA O CASO
Por volta das 22h40 da última quinta-feira, câmeras de segurança flagraram quando Jacques invadiu o condomínio. Para entrar no local, ele bateu a própria cabeça em uma porta de vidro e passou. Em outro vídeo, ele aparece com andar cambaleante pela rua.
Conforme relatos de testemunhas, moradores se assustaram com o barulho da quebra do vidro e duas mulheres, que estavam no térreo, correram para se esconder. Ainda assim, o homem conseguiu entrar no apartamento de uma terceira mulher, inglesa, que mora no condomínio há cerca de um ano.
A mulher conseguiu se desvencilhar dele e correu para a área da piscina do condomínio. Cortado pelo vidro, Jacques ainda a seguiu, nu, mas acabou caindo e agonizando até morrer. Diversas marcas de sangue mostram o caminho percorrido.
Procurada pelo Aratu On, a Polícia Civil informou que o corpo foi localizado em via pública na madrugada de sexta-feira (23/12), e removido para o Instituto Médico Legal (IML).
De acordo com apurações do jornalista Ramon Lisbôa, do Cidade Aratu, programa do Grupo Aratu, após investigações preliminares que levaram a polícia a descobrir a identidade do suspeito, agentes foram até a casa de Jacques e encontraram porções de chá de cogumelo, que podem causar efeitos psicotrópicos, como alucinações.
O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico).
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