Vereadora atribui baixos índices de alfabetização infantil a vários fatores

A vereadora Aladilce Souza (PCdoB), líder da Bancada da Oposição na Câmara Municipal, avaliou que a soma de vários fatores justifica o baixo índice de alfabetização infantil em Salvador, o pior entre as capitais, com cobertura de apenas 36,75% em 2024, segundo levantamento divulgado pelo Ministério da Educação, por meio do indicador Criança Alfabetizada. 

"Um resultado lamentável, que decorre da soma de vários fatores, como a falta de investimento em formação continuada para professores e coordenadores pedagógicos, aliado à situação de vulnerabilidade socioeconômica da maioria dos estudantes da rede municipal, o que reflete diretamente na aprendizagem".

Além disso, a líder da oposição na Câmara aponta alguns agravantes: salas lotadas e sem pessoal de apoio, quando o ideal seria ter no máximo 25 alunos por sala; instalações com desconforto térmico e infiltrações, causando adoecimento recorrente para alunos e profissionais; falta de ADIs (auxiliar de desenvolvimento infantil) para inclusão efetiva de crianças com deficiência, tanto nas unidades da rede quanto em particulares conveniadas via programa Pé na Escola. 

"Esse cenário influencia também outro indicador importante para a Educação no Município, o de Proficiência em Matemática e Língua Portuguesa, que mede a qualidade do Ensino Fundamental, até o 5⁰ ano, e permanece muito aquém do aceitável. Em 2023 não passou de 22% em Português e 6% em Matemática, o que compromete todo o aprendizado".

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