'Não deveria ter batido', diz empresário acusado por funcionários de agressão; confira
Segundo Alexandre, os jovens - que aparecem sendo agredidos em vídeo - já vinham roubando o estabelecimento localizado na Lapa, em Salvador.
Acompanhados de advogados, os empresários e primos Alexandre e Diógenes, acusados por dois funcionários de agressão e tortura, estiveram no programa Cidade Aratu desta sexta-feira (2/9), para dar a versão deles sobre o caso que chocou a Bahia.
Segundo Alexandre, os jovens - que aparecem sendo agredidos em vídeo - já vinham roubando o estabelecimento localizado na Lapa, em Salvador. "A gente já vinha sendo provocado, roubado, chacoteado e muitas outras coisas, porém, a gente teve a paciência e o amor, também, de conversar, perguntar o porquê...", iniciou. "Esse fato [agressão] veio a ocorrer depois que caiu na rotina [os supostos furtos e roubos]".
O empresário contou que William, que antes ganhava cerca de 150 reais por semana, lhe pediu ajuda e ele o empregou. "Me comovi. Sou camelô desde os seis anos e sempre fui trabalhador; não sou torturador", disse, no programa. "Nada justifica [a agressão], mas explica".
Quando o jornalista Pablo Reis, apresentador do programa, questionou sobre o porquê de terem filmado as agressões, Alexandre alegou que a ideia foi dele mesmo. No vídeo, quem aparece "dando os bolos" é Diógenes.
"Quis filmar porque sei que quem rouba também mente, e ele poderia dizer à família que estávamos fazendo isso em vão", completou Alexandre. "Porém, mesmo assim, a gente não devia ter batido".
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