Amor de Carnaval: conheça histórias que nasceram na folia de Salvador
Casais completam mais de duas décadas de relacionamento que começou no Carnaval de Salvador
Por Ananda Costa.
Como bem cantou a Timbalada: “A minha história de amor começou, era Carnaval, era Salvador”. E foi no calor da multidão, no ritmo contagiante dos trios elétricos e na magia do Carnaval de Salvador que grandes amores floresceram. Histórias de casais que, em meio à folia, encontraram não apenas diversão, mas também suas almas gêmeas. Relacionamentos que já ultrapassam décadas e provam que o Carnaval pode ser o palco de encontros que mudam vidas para sempre.
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Amor do Carnaval de Salvador. Foto: Arquivo pessoal
Rose Luz e Davi Perez
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Foto: Arquivo Pessoal
Em 1987, fazendo jus ao lançamento da música Haja Amor, de Luiz Caldas, a assistente social Rose Luz, à época com 14 anos, avistou o advogado Davi Perez, que morava em uma rua próxima à sua. Foi naquele instante que um simples olhar se transformou em uma história que já dura mais de três décadas. No meio do Circuito Dodô, em frente ao Relógio de São Pedro, no Campo Grande, o primeiro beijo do casal rolou, marcando o início de um romance que resiste ao tempo.
“Ele tinha um jeito sério e usava óculos, o que me encantava. Como eu estava com meus irmãos, ele me convidou para darmos uma caminhadinha no entorno do Relógio. Aí veio o primeiro beijo... daí começamos a namorar”, contou Rose Luz.
O romance começou logo após o Carnaval, e em 1995 o casal oficializou a união. Hoje, com 38 anos de relacionamento, Rose e Davi não frequentam mais a folia nas avenidas, mas carregam o Carnaval no coração.
“Durante muitos anos pulamos e brincamos o Carnaval juntos, porém, atualmente, devido à mudança dos estilos musicais e alterações no contexto da festa, preferimos aproveitar o período para viajar e descansar”, contam.
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Foto: Arquivo pessoal
Patrícia França e Washington França
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Foto: Arquivo pessoal
Já a história de Patrícia França e Washington França começou em 2001, também no Campo Grande, sob o embalo dos Filhos de Gandhy. Em meio ao mar de pessoas vestidas de azul e branco, o tecnólogo em segurança do trabalho ofereceu um colar à contadora, que inicialmente recusou. Mas, quando os olhares se cruzaram no meio da multidão, algo mágico aconteceu: “Foi inesperado. Estávamos solteiros, sem expectativas, mas nossos olhos se encontraram e foi algo orgânico, natural”, relembram.
Nesta quarta-feira (26), o casal completa 24 anos de união, e o Carnaval continua sendo uma tradição para eles. Enquanto Washington se fantasia para brincar com o bloco Muquiranas, Patrícia o acompanha, mantendo viva a chama da folia que os uniu. “O Carnaval é nossa paixão, e continuamos brincando juntos. Só nossa filha, Isadora França, que, contrariando a genética, não curte muito a festa”, brinca Patrícia.
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Foto: Arquivo pessoal
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