SEM BRINCADEIRA: Visitantes de museu judeu são proibidos de jogar Pokémon Go
SEM BRINCADEIRA: Visitantes de museu judeu são proibidos de jogar Pokémon Go
Nova febre entre adultos e crianças, o Pokémon Go não tem sido bem aceito em alguns locais abertos à visitação pública. O último exemplo foi dado pela direção do museu localizado no antigo campo de extermínio nazista de Auschwitz-Birkenau (sul da Polônia). Eles decidiram proibir os visitantes de praticar o jogo no local, em respeito às vítimas do Holocausto:
“O antigo campo nazista não é somente um museu, ele é, antes de tudo, um lugar de memória, um lugar onde as pessoas comparecem também para refletir e orar, por isso que é inconcebível que seja tratado como um espaço para jogos ou diversão”, explicou o porta-voz do memorial de Auschwitz, Bartosz Bartyzel.
No aplicativo, que usa a tecnologia GPS, os jogadores têm que procurar pokémons em diferentes lugares reais, em algumas ocasiões não apropriados, o que provocou várias críticas ao considerar que o jogo pode favorecer atitudes desrespeitosas.
“Trata-se de uma atividade totalmente inadequada em um lugar onde centenas de milhares de pessoas sofreram e perderam a vida”, acrescentou Bartyzel.
Estima-se que mais de um milhão de prisioneiros, fundamentalmente judeus, morreram em Auschwitz-Birkenau durante a Segunda Guerra Mundial.
Em 1979, o campo de concentração foi declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco, e cada ano o museu em que se transformou recebe a visita mais de um milhão de turistas de todo o mundo.
*Com informações do Portal Terra