HABEMUS CURIOSIDADES: No dia do Papa, listamos 10 curiosidades que você SEQUER imaginava sobre o Santo Padre Católico
HABEMUS CURIOSIDADES: No dia do Papa, listamos 10 curiosidades que você SEQUER imaginava sobre o Santo Padre Católico
Nesta quarta-feira (29/6) é comemorado o dia de São Pedro. O Santo Católico foi nomeado o primeiro Papa da Igreja Católica e, por este motivo, na data de hoje também se comemora o Dia do Papa.
Mas você sabia que, apesar de ser conhecido como o primeiro Papa, Pedro, que na verdade se chamava Simão, nunca chegou a assumir o posto?
Se tudo o que você sabe sobre o Papa é que o Brasil perdeu o posto para a sua vizinha, a Argentina, embarque na nossa pequena viagem pela história do Sumo Pontífice da Igreja Católica.
1) O primeiro Papa não chegou a assumir o posto
Vamos iniciar nossa viagem explicando a primeira curiosidade apresentada. Pedro (ou Simão) não assumiu o trono porque foi crucificado (de cabeça para baixo!) a mando do imperador romano Nero. Ele foi um dos 12 apóstolos de Jesus e, antes de ir para Roma, onde viveu durante 25 anos, São Pedro pregou a palavra de Cristo por toda a Ásia Menor.
2) A Igreja Católica teve 266 Papas desde Pedro
Duzentos e sessenta e seis Papas foram nomeados até chegar ao atual Francisco. Apesar disso, na lista aparecem apenas 263 nomes. Isso porque um deles, Bento IX, reinou três vezes. Ele foi eleito em 1032 e deposto em 1044. Recuperou o trono de Pedro em 1045, ano em que abdicou, para depois voltar em 1047 e ser deposto definitivamente um ano depois.
3) Papas golpistas
Não são só os políticos que se envolvem em esquemas de corrupção para obter benefícios particulares. O tal Papa Bento IX (à esquerda na foto), que assumiu a vaga por 3 vezes, também se envolveu em algumas ?maracutaias? quando em posse do cargo. Além de ter sido o único a vender (sim, VENDER!) o posto, ele foi o primeiro Papa a renunciar ao cargo. Num belo dia, ele decidiu que queria se casar e vendeu seu título por 680 kg de ouro. Resultado: se arrependeu e pegou de volta à força. Mais tarde, abdicou do papado e foi excomungado, morrendo como um homem normal, porém ainda excessivamente rico.
Já o Papa Sérgio III (à direita na foto) tornou-se Sumo Pontífice pela primeira vez em 897, em plena Idade das Trevas. Foi obrigado a renunciar, mas em 901, tomou a força o trono do Papa Leão V, predecessor de Cristóvão. Uma vez reeleito, orquestrou um processo formal (uma farsa) contra seus dois predecessores, Leão e Cristóvão, que foram degolados.
4) Queridinho da família (só que não)
O Papa João VIII foi o 108º, que reinou entre os anos de 872 a 882, e o primeiro pontífice a ser assassinado. Ele foi, primeiramente, envenenado e depois espancado com martelos até a morte, PELOS PRÓPRIOS PARENTES!
5) Papa falsiane!
O Papa Urbano VIII, que reinou entre os anos de 1623 e 1644, era um grande amigo do cientista Galileu Galilei, só que o pontífice ?ficou de mal? do gênio italiano depois da publicação de ?Diálogo sobre os dois principais sistemas do mundo?, onde Galileu defendia que a Terra girava em torno do Sol — e não o contrário, como se acreditava na época. Inclusive o Papa participou do julgamento contra o ex-amigo.
6) Nem tudo eram flores
O cargo de Papa nem sempre foi marcado pelo luxo, prestígio e pela segurança reforçada. No total, 21 papas morreram como mártires e outros nove sob o martírio. Quatro faleceram no exílio e um na prisão. A esta lista, somam-se nove pontífices que desapareceram em circunstâncias violentas: seis assassinados, dois mortos devido a ferimentos durante revoltas e um pelo desabamento do teto do local onde estava. O sistema era bruto!
7) Troca troca
O século com o maior número de Papas foi o X, com um total de 22 eleitos. A baixaria que rolou no século 10 ficou conhecida, dentro da própria Igreja, como saeculum obscurum – ou, como alguns historiadores preferem, a “pornocracia” do Vaticano. O período foi marcado pelo controle de famílias nobres em resultado das tensões iniciadas no fim do século anterior. Foi um período tumultuado: dos papas eleitos, quatro deles duraram menos do que um ano no posto.
8) Papas nazistas (?)
Uma suposta foto do Papa Bento XVI usando um uniforme da Juventude Hitlerista rodou a internet no período em que o pontífice estava no cargo. Pouco tempo depois, surgiu a explicação em sua biografia: ele pertenceu à Juventude Hitlerista durante a Segunda Guerra Mundial, quando isso era obrigatório na Alemanha, mas ele nunca foi membro do partido nazista e sua família se opôs ao regime de Adolf Hitler.
Já Pio XII também ficou conhecido como o ?Papa de Hitler?. Isso porque líderes de organizações judaicas e famílias de sobreviventes do Holocausto acusam o sumo pontífice de omissão ante as atrocidades nazistas na Segunda Guerra Mundial, iniciada em setembro de 1939. Já o Vaticano assegura que Pio XII, que assumiu o papado em março de 1939, atuou em silêncio para evitar o pior.
9) Papas do mal
Apesar de serem vistos pela grande maioria como um ser benigno, bondoso e de boa índole, com a única missão de espalhar a palavra de Deus, nem sempre os escolhidos para o ?trono de Pedro? são tão bonzinhos assim.
Apesar do juramento do clero de celibato sagrado, Júlio II teve inúmeras amantes e, pelo menos, uma filha ilegítima, Felice della Rovere (algumas fontes indicam que ele tinha duas outras filhas, que morreram durante a infância). Alguns afirmam que Júlio mantinha um comportamento sexual pouco ortodoxo: em 1511, o conselho fez acusações de atos sexuais indecentes contra ele, alegando que ele era ?um vergonhoso sodomita coberto de úlceras?.
O papa Julio III foi acusado de sequestrar um adolescente na rua e o forçou a tornar-se seu amante. Já o papa João XII foi descrito como libertino, criminoso e sanguinário. Ele estuprava as próprias irmãs e mantinha uma relação sexual com a mãe, isso sem falar nas prostitutas, à quem João XII presenteava com cálices de ouro. Quando não estava praticando tais atos, João XII se divertia cegando e castrando cardeais.
O papa Alexandre VI merecia um capítulo à parte. Ele foi parar no trono após a sua família, os Bórgias, comprar o cargo e foi responsável pelas orgias mais elaboradas que o Vaticano já tinha visto (relatos dizem que ele chegava a colocar 50 prostitutas amontoadas em uma única sala onde Alexandre VI e os membros de seu clero faziam o que queriam com elas). Ele atribuiu a alguns clérigos o dever de não participarem das orgias para que as observassem e fizessem o controle da quantidade de orgasmos que cada membro do clero alcançava, pois ele acreditava que virilidade era um sinal de força e ele não aceitaria homens ?pouco férteis? em sua panelinha.
10) O Papa é pop
Apesar de, por muito tempo, haver uma tradição de que os papas deveriam ser italianos, os pontífices passaram a ser escolhidos em diversas partes do mundo. Dos 266 que já assumiram o cargo, já houve 217 papas da Itália, 17 da França, 13 gregos, 8 da Alemanha, 3 da África, 2 da Espanha, 2 de Portugal, 2 da Palestina (São Pedro), 1 da Inglaterra (Papa Adriano IV), 1 dos Países Baixos (Papa Adriano VI), 1 da Suíça e Polônia (Papa João Paulo II) e 1 Argentino (Papa Francisco). Destes, 47 viveram e pontificaram no Império Romano.