Processada por não fazer filme erótico, Valesca falta a audiência no Rio
Processada por não fazer filme erótico, Valesca falta a audiência no Rio
Intimada a comparecer ao 14º Juizado Especial Cível, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (29), Valesca Popozuda não apareceu para prestar esclarecimentos sobre a quebra de contrato de participação no filme erótico “A Experiência Oral de Madame Bovary”.
A funkeira e seu empresário, Leandro Gomes de Castro, conhecido como Pardal, foram acionados na Justiça pelo aluno de Cinema da Universidade Federal Fluminense (UFF) Hiran Matheus Silva de Araújo, que cobra da dupla indenização por danos materiais e morais. Corréu na ação, Pardal também não se apresentou à que seria a audiência de conciliação.
Já o autor do processo, compareceu ao lado de seu advogado, Mário Pragmácio Telles, que solicitou que a ação seja julgada à revelia, tendo em vista que Valesca recebeu as notificações da audiência pelo correio e não prestou nenhuma justificativa pelo não comparecimento. Caso o pedido do advogado não seja acatado, Valesca será notificada novamente, só que desta vez presencialmente, por um oficial de Justiça.
Decepcionado com a ausência de Valesca, o estudante declarou que gostaria de ter encontrado a cantora para que ela esclarecesse a recusa em fazer o filme. “Entendo que hoje ela esteja em outro estágio profissional, dedicado mais à música pop, e não queira mais estar ligada aos funks que cantava no início de carreira. Mas eu gostaria que a Valesca falasse isso na minha cara e não através do empresário ou assessora. Nunca mais consegui falar com ela”, relatou Hiran.
O estudante disse ainda que acha que Valesca tem todo o direito de não querer mais fazer o filme, desde que lhe pague indenização. “Eu não posso obrigá-la a atuar. Eu quero apenas que ela pague o que me deve. Hoje foi a tentativa extrema de me encontrar com ela e o empresário para resolver este assunto, mas nem com intervenção da Justiça eles vieram”, desabafou.
De acordo com o advogado do estudante, o valor de R$ 31 mil cobrado à Valesca e Pardal pelo descumprimento do contrato não é referente apenas aos prejuízos materiais que o seu cliente teve, mas, sobretudo, pelos danos morais. “Não se trata apenas de ter descumprido o acordo de fazer o filme. O desgaste que a cantora e seu empresário causaram ao Hiran durante os meses de negociação foi muito grande. Apesar das divergências, ele acreditava que ela realmente iria cumprir o combinado e fazer o filme, e essa frustração lhe causou muitos danos emocionais e físicos”, concluiu Pragmácio.
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da cantora não havia informado o motivo da falta de Valesca à audiência até o fechamento desta reportagem.