C&acirc;mara dos Deputados e Senado Federal derrubaram, nesta quarta-feira (26), o decreto do governo federal que elevava <a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-sai-em-defesa-de-haddad-sobre-iof-nao-da-para-ceder-toda-hora" target="_blank" rel="noopener">as al&iacute;quotas do Imposto sobre Opera&ccedil;&otilde;es Financeiras</a> (IOF). No Senado, a rejei&ccedil;&atilde;o foi simb&oacute;lica, e o texto foi revogado por meio de um Projeto de Decreto Legislativo (PDL), horas ap&oacute;s a decis&atilde;o dos deputados, que derrubaram o decreto do IOF.
A medida representa uma derrota pol&iacute;tica para o Planalto, que agora precisa encontrar alternativas para arrecadar ou economizar R$ 20,5 bilh&otilde;es e, assim, cumprir a meta fiscal de 2025. A cifra se soma aos R$ 31,3 bilh&otilde;es j&aacute; bloqueados ou contingenciados em despesas neste ano.
A vota&ccedil;&atilde;o no Senado foi conduzida pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (Uni&atilde;o), que colocou o tema em pauta logo ap&oacute;s a delibera&ccedil;&atilde;o da C&acirc;mara.
Segundo o l&iacute;der do governo no Senado, Jaques Wagner (PT), que votou contra a derrubada no Senado, o decreto havia sido resultado de um acordo pol&iacute;tico entre l&iacute;deres do governo e os presidentes das duas Casas, com o objetivo de substituir uma medida anterior j&aacute; revogada a pedido do Congresso.
<blockquote>&ldquo;Essa Casa vive de cumprir acordos. Foi feito um acordo que est&aacute; sendo descumprido. Eu n&atilde;o acho isso bom para o Parlamento&rdquo;, afirmou Wagner.</blockquote>
Entre os senadores, todos os nove parlamentares do PT votaram contra a revoga&ccedil;&atilde;o. O senador Weverton Rocha (PDT-MA) tamb&eacute;m se posicionou a favor do governo.
+ <a href="https://aratuon.com.br/politica/senado-aprova-aumento-de-deputados-federais-numero-sobe-para-531" target="_blank" rel="noopener">Senado aprova aumento de deputados federais; n&uacute;mero sobe para 531</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/713f471a-e2df-4393-afa7-e33e5b4362e1.jpg?width=3244&amp;height=2000" alt="C&acirc;mara e depois Senado aprovaram queda de decreto do IOF | Foto: Kayo Magalh&atilde;es/C&acirc;mara dos Deputados">
<h3>Inclus&atilde;o na pauta</h3>
A derrubada do decreto foi anunciada mais cedo pelo presidente da Comiss&atilde;o Mista de Or&ccedil;amento, deputado Hugo Motta (Republicanos), em postagem nas redes sociais. Segundo ele, a maioria da C&acirc;mara se op&ocirc;s &agrave; eleva&ccedil;&atilde;o das al&iacute;quotas do IOF como alternativa para o cumprimento do arcabou&ccedil;o fiscal e tem cobrado cortes em despesas prim&aacute;rias.
O governo, por outro lado, argumenta que a medida era essencial para evitar cortes mais profundos em pol&iacute;ticas sociais e impedir a paralisa&ccedil;&atilde;o da m&aacute;quina p&uacute;blica. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu o decreto afirmando que ele corrigia &ldquo;injusti&ccedil;as tribut&aacute;rias&rdquo; e buscava equilibrar o sistema entre diferentes setores.
<h3>O que previa o decreto do IOF</h3>
<ul>
<li>Eleva&ccedil;&atilde;o da al&iacute;quota sobre apostas eletr&ocirc;nicas (bets) de 12% para 18%;</li>
<li>Aumento da CSLL das fintechs, de 9% para 15%, equiparando-se aos bancos tradicionais;</li>
<li>Fim da isen&ccedil;&atilde;o de IR sobre LCIs e LCAs, t&iacute;tulos do setor imobili&aacute;rio e do agroneg&oacute;cio.</li>
</ul>
O decreto fazia parte de um pacote do Minist&eacute;rio da Fazenda, ao lado de uma Medida Provis&oacute;ria (MP), para refor&ccedil;ar as receitas do governo dentro das regras do novo arcabou&ccedil;o fiscal.
<h3>Diverg&ecirc;ncias no Senado</h3>
Durante a discuss&atilde;o no Senado, Jaques Wagner voltou a defender a medida:
<blockquote>"O decreto do presidente da Rep&uacute;blica visa fazer justi&ccedil;a tribut&aacute;ria. Por mais que se fale, todos n&oacute;s sabemos que muitos enviam, &agrave;s vezes, dinheiro para o exterior, ou gastam dinheiro no exterior, fugindo do pagamento do IOF. E a ideia do governo era evitar essas fugas", declarou.</blockquote>
J&aacute; o relator do PDL, senador Izalci Lucas (PL-DF), criticou duramente o aumento. Para ele, a proposta impactaria negativamente micro e pequenas empresas, opera&ccedil;&otilde;es de c&acirc;mbio, atividades de seguradoras e fundos de previd&ecirc;ncia complementar.
<blockquote>"Por sua natureza constitucional, o IOF deve ser utilizado com finalidade regulat&oacute;ria e n&atilde;o como instrumento de arrecada&ccedil;&atilde;o prim&aacute;ria", disse.</blockquote>
<blockquote>&nbsp; "O aumento do IOF sobre opera&ccedil;&otilde;es de cr&eacute;dito eleva sensivelmente o custo do capital para as empresas, especialmente as de menor porte, afetando tamb&eacute;m consumidores que dependem de cr&eacute;dito pessoal e imobili&aacute;rio", completou.</blockquote>
&nbsp;
<h3><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/98f5e2e3-f206-4773-9a4d-2b7e9473c1d6.jpg?width=3544&amp;height=2363" alt="No Senado, Jaques Wagner (PT) votou contra queda de decreto do IOF | Foto: Andressa Anholete/Ag&ecirc;ncia Senado"></h3>
<a href="https://aratuon.com.br/politica/apos-liderar-gastos-juninos-prefeitura-de-cruz-pede-emprestimo-de-r-60-mi" target="_blank" rel="noopener">+ Ap&oacute;s liderar gastos juninos, Prefeitura de Cruz pede empr&eacute;stimo de R$ 60 mi</a>
<h3>Como votaram os deputados baianos</h3>
<h4>✅ Votaram sim (pela derrubada do decreto):</h4>
<ul>
<li>Adolfo Viana (PSDB)</li>
<li>Alex Santana (Republicanos)</li>
<li>Arthur Maia (Uni&atilde;o)</li>
<li>Capit&atilde;o Alden (PL)</li>
<li>Claudio Cajado (PP)</li>
<li>Dal Barreto (Uni&atilde;o)</li>
<li>Elmar Nascimento (Uni&atilde;o)</li>
<li>F&eacute;lix Mendon&ccedil;a Jr. (PDT)</li>
<li>Jo&atilde;o Le&atilde;o (PP)</li>
<li>Jo&atilde;o Carlos Bacelar (PL)</li>
<li>Jos&eacute; Rocha (Uni&atilde;o)</li>
<li>Leo Prates (PDT)</li>
<li>Leur Lomanto Jr. (Uni&atilde;o)</li>
<li>M&aacute;rcio Marinho (Republicanos)</li>
<li>M&aacute;rio Negromonte Jr. (PP)</li>
<li>Neto Carletto (Avante)</li>
<li>Pastor Isid&oacute;rio (Avante)</li>
<li>Paulo Azi (Uni&atilde;o)</li>
<li>Raimundo Costa (Podemos)</li>
<li>Ricardo Maia (MDB)</li>
<li>Roberta Roma (PL)</li>
<li>Rog&eacute;ria Santos (Republicanos)</li>
</ul>
<h4>❌ Votaram n&atilde;o (a favor do decreto):</h4>
<ul>
<li>Alice Portugal (PCdoB)</li>
<li>Bacelar (PV)</li>
<li>Daniel Almeida (PCdoB)</li>
<li>Ivoneide Caetano (PT)</li>
<li>Jorge Solla (PT)</li>
<li>Joseildo Ramos (PT)</li>
<li>Josias Gomes (PT)</li>
<li>L&iacute;dice da Mata (PSB)</li>
<li>Valmir Assun&ccedil;&atilde;o (PT)</li>
<li>Waldenor Pereira (PT)</li>
<li>Z&eacute; Neto (PT)</li>
</ul>
<h4>⚪ Ausentes / n&atilde;o votaram:</h4>
<ul>
<li>Antonio Brito (PSD)</li>
<li>Charles Fernandes (PSD)</li>
<li>Diego Coronel (PSD)</li>
<li>Gabriel Nunes (PSD)</li>
<li>Otto Alencar Filho (PSD)</li>
<li>Paulo Magalh&atilde;es (PSD)</li>
</ul>

O vice-presidente Geraldo Alckmin, na aus&ecirc;ncia do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, sancionou a lei que pro&iacute;be a realiza&ccedil;&atilde;o de tatuagens e a coloca&ccedil;&atilde;o de piercings em c&atilde;es e gatos com fins est&eacute;ticos. A norma foi publicada nesta ter&ccedil;a-feira (17) e altera a legisla&ccedil;&atilde;o ambiental para enquadrar essas pr&aacute;ticas como crime de maus-tratos.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/343f3743-e044-43d3-919e-37a7127f2d2a.JPG?width=699&amp;height=396" alt="Tatuagens e piercings em c&atilde;es e gatos est&atilde;o proibidos. Foto: Freepik ">
<a href="https://aratuon.com.br/servico/sin-patinhas-saiba-como-funciona-novo-rg-animal-para-caes-e-gatos">+ SinPatinhas: saiba como funciona novo RG Animal para c&atilde;es e gatos</a>
<a href="https://aratuon.com.br/politica/sistema-prisional-brasileiro-tera-caes-e-gatos-para-capacitar-pessoas-privadas-de-liberdade">+ Sistema prisional brasileiro ter&aacute; c&atilde;es e gatos para capacitar pessoas privadas de liberdade</a>
A pena para quem realizar ou permitir esse tipo de procedimento varia de dois a cinco anos de deten&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de multa e perda da guarda do animal.
Antes da promulga&ccedil;&atilde;o federal, a proibi&ccedil;&atilde;o j&aacute; existia em alguns estados, como Rio de Janeiro e Pernambuco, al&eacute;m do Distrito Federal e munic&iacute;pios como Juiz de Fora (MG) e Barra Mansa (RJ). Agora, a nova lei estende a veda&ccedil;&atilde;o a todo o territ&oacute;rio nacional.
Respons&aacute;vel pela proposta, o deputado Fred Costa (Patriota-MG) argumentou que os procedimentos s&atilde;o escolhas impostas aos animais, sem qualquer benef&iacute;cio para eles. &ldquo;A escolha pelos procedimentos n&atilde;o &eacute; do animal, e sim do tutor&rdquo;, afirmou.
O projeto de lei (PL 4206/2020)<a href="https://aratuon.com.br/politica/senado-aprova-projeto-que-proibe-tatuagens-e-piercings-em-caes-e-gatos"> foi aprovado pelo Senado no &uacute;ltimo dia 20 de maio</a>. Durante a tramita&ccedil;&atilde;o, o relator na Comiss&atilde;o de Meio Ambiente, senador Izalci Lucas (PL-DF), alertou sobre os impactos &agrave; sa&uacute;de dos animais. &ldquo;A coloca&ccedil;&atilde;o de piercing e o desenho de tatuagem provoca dor, sofrimento, complica&ccedil;&otilde;es al&eacute;rgicas, infec&ccedil;&otilde;es e cicatrizes nos animais&rdquo;, disse.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/22514f58-9b9e-430f-b399-d989b73e8a4a.jpg?width=4278&amp;height=2852" alt="Foto: Freepik">
*Com informa&ccedil;&otilde;es do SBT News e do Senado
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/interior/veiculos-pesados-nao-podem-transitar-em-brs-no-periodo-festivo-na-bahia">Ve&iacute;culos pesados ser&atilde;o restritos em BRs no per&iacute;odo festivo na Bahia</a>

Durante a sess&atilde;o deliberativa na tarde desta ter&ccedil;a-feira (27), no Plen&aacute;rio do Senado Federal, senadores se manifestaram sobre a desaven&ccedil;a com Marina Silva, ocorrida em audi&ecirc;ncia p&uacute;blica na Comiss&atilde;o de Infraestrutura (CI)).
A ministra deixou o local ap&oacute;s tr&ecirc;s horas e meia de debate, por conta de uma discuss&atilde;o com o senador Pl&iacute;nio Val&eacute;rio (PSDB-AM). Enquanto alguns senadores afirmaram que Marina foi v&iacute;tima de machismo, outros criticaram a postura da ministra.
Na audi&ecirc;ncia, Marina foi cobrada pela demora na libera&ccedil;&atilde;o de licen&ccedil;as ambientais. Em sua fala, o senador Pl&iacute;nio Val&eacute;rio disse que &ldquo;a mulher merece respeito, a ministra n&atilde;o&rdquo;. Ap&oacute;s exigir um pedido de desculpas, que n&atilde;o foi atendido, a ministra decidiu se retirar do debate.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/abbfbc81-0b98-4bda-ae2e-26129dec8d46.jpg?width=860&amp;height=570" alt="Desaven&ccedil;a com Marina Silva gera protestos no Senado. Foto: Ag&ecirc;ncia Senado">
<a href="https://aratuon.com.br/politica/marina-silva-foi-ao-senado-explicar-criacao-de-unidade-de-conservacao" target="_blank" rel="noopener">+ Marina Silva foi ao Senado explicar cria&ccedil;&atilde;o de unidade de conserva&ccedil;&atilde;o</a>
As manifesta&ccedil;&otilde;es em Plen&aacute;rio tiveram in&iacute;cio com o l&iacute;der do governo, senador Jaques Wagner (PT-BA). Ele afirmou n&atilde;o ter presenciado o desentendimento porque durante a reuni&atilde;o foi substitu&iacute;do pelo vice-l&iacute;der, senador Rog&eacute;rio Carvalho (PT-SE). O l&iacute;der afirmou que todos os convidados de audi&ecirc;ncias p&uacute;blicas merecem respeito e disse n&atilde;o ver motivo para uma nova convoca&ccedil;&atilde;o.
<a href="https://aratuon.com.br/politica/marina-silva-abandona-audiencia-apos-bate-boca-no-senado-nao-me-respeita" target="_blank" rel="noopener">+ Marina Silva abandona audi&ecirc;ncia ap&oacute;s bate-boca no Senado: 'N&atilde;o me respeita'</a>
'Eu, pessoalmente, entendo que ela cumpriu o convite, ela esteve aqui e respondeu a diversos senadores. Eu estava l&aacute; na maior parte do tempo e, portanto, eu n&atilde;o vejo por que fazer uma convoca&ccedil;&atilde;o. Ela, na verdade, se retirou no momento em que um senador e, de novo, eu n&atilde;o estou atr&aacute;s de culpados aqui, disse que a respeitava como mulher, mas n&atilde;o a respeitava como ministra', argumentou o l&iacute;der.
Em um trecho da audi&ecirc;ncia, lembrado por senadores em Plen&aacute;rio. Durante o debate, o presidente da Comiss&atilde;o de Infraestrutura (CI), senador Marcos Rog&eacute;rio (PL-RO) disse para a ministra &ldquo;se p&ocirc;r no seu lugar&rdquo;, ap&oacute;s Marina dizer que n&atilde;o &eacute; uma mulher submissa.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/e9805ebd-2976-4891-8994-7ddd0b8eef14.jpg?width=754&amp;height=459" alt="Desaven&ccedil;a om Marina Silva repercute no Senado. Foto: Lula Marques | Ag&ecirc;ncia Brasil">
Para o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), o que ocorreu na comiss&atilde;o foi a &ldquo;insist&ecirc;ncia do machismo e o atravessar da linha t&ecirc;nue do debate pol&iacute;tico para a agress&atilde;o&rdquo;. Randolfe disse considerar que frases como a dita por Marcos Rogerio passaram do limite e que &ldquo;reiterados tra&ccedil;os de misoginia e machismo&rdquo; n&atilde;o s&atilde;o aceit&aacute;veis nem na sociedade nem no Parlamento.
'Acredito que lugar de mulher &eacute; na vida p&uacute;blica, lugar de ministra &eacute; dirigindo minist&eacute;rios como o Minist&eacute;rio do Meio Ambiente, lugar das mulheres &eacute; o lugar que elas devem ter reivindicado no seio da sociedade brasileira, por serem, inclusive, a maioria da sociedade brasileira', argumentou o senador.
De acordo com o senador Humberto Costa (PT-PE), o fato de ter opini&otilde;es divergentes com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s da ministra n&atilde;o d&aacute; a nenhum senador o direito de desrespeit&aacute;-la. Ele lembrou que Marina Silva &eacute; uma mulher que &eacute; respeitada mundialmente pela sua coer&ecirc;ncia, pela firmeza das suas posi&ccedil;&otilde;es, pela sua defesa de pautas importantes para a humanidade.
'N&oacute;s temos que dar a esta Casa a continuidade daquilo que tem sido a sua hist&oacute;ria: uma Casa de debate, de discuss&atilde;o, onde as diverg&ecirc;ncias s&atilde;o respeitadas e, acima de tudo, onde as mulheres, sejam elas quem forem, precisam ser respeitadas na sua condi&ccedil;&atilde;o de mulher. Por isso, eu externo aqui a minha solidariedade &agrave; Ministra Marina Silva', defendeu.
<a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-conversa-com-marina-apos-abandono-no-senado-tomou-a-decisao-certa" target="_blank" rel="noopener">+ Lula conversa com Marina ap&oacute;s abandono no Senado: 'Tomou a decis&atilde;o certa'</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/d44752e1-af11-47d3-a029-740d0e873035.jpg?width=750&amp;height=450" alt="Foto: Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/YouTube - Partido dos Trabalhadores">
Tamb&eacute;m em Plen&aacute;rio, em resposta &agrave;s cr&iacute;ticas dos colegas, o senador Pl&iacute;nio Val&eacute;rio (PSDB-AM) chamou as manifesta&ccedil;&otilde;es de &ldquo;lacre&rdquo; e disse que foi interrompido pela ministra durante a audi&ecirc;ncia. Ele criticou o comportamento da ministra durante o debate e disse que quem n&atilde;o respeita a popula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o tem o seu respeito.
'Querem me colocar no olho do furac&atilde;o. Beleza, n&atilde;o vou mais me defender. Eu tinha prometido n&atilde;o me defender, porque eu n&atilde;o fui eleito senador para me defender, eu fui eleito senador para defender o Amazonas. N&atilde;o tem defesa minha, n&atilde;o vou me defender e vou defender o Amazonas sempre. Quem quiser que lacre, quem quiser que me acuse. Ainda v&atilde;o tolerar um ano e meio e, se for pela vontade de Deus, por mais oito anos', disse o senador.
*Com informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Senado
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O Senado aprovou nesta quarta-feira (28), em vota&ccedil;&atilde;o simb&oacute;lica, o projeto de lei (PL) que reestrutura carreiras e concede <a href="https://aratuon.com.br/economia/esses-trabalhadores-terao-aumento-de-9-nos-salarios-a-partir-de-maio" target="_blank" rel="noopener">reajuste salarial a servidores p&uacute;blicos federais</a>. A proposta segue agora para san&ccedil;&atilde;o presidencial.
Enviado pelo governo &agrave; C&acirc;mara dos Deputados em abril, o projeto substitui a medida provis&oacute;ria editada em janeiro, que formalizou acordos firmados ao longo de 2024 entre o Minist&eacute;rio da Gest&atilde;o e o funcionalismo p&uacute;blico. A MP perde validade na pr&oacute;xima segunda-feira (2).
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/c1af9a4a-0254-499f-9482-291a932f982e.jpg?width=860&amp;height=570" alt="Foto: arquivo/Ag. Senado">
O texto aprovado abrange 38 carreiras do servi&ccedil;o p&uacute;blico federal, incluindo transforma&ccedil;&otilde;es em cargos considerados obsoletos e cria&ccedil;&atilde;o de novas fun&ccedil;&otilde;es. Os percentuais de reajuste n&atilde;o s&atilde;o uniformes, pois foram definidos individualmente, conforme negocia&ccedil;&atilde;o com cada categoria.
O projeto tamb&eacute;m previa a inclus&atilde;o do Sidec (Sistema de Desenvolvimento na Carreira), mecanismo com regras de progress&atilde;o e avalia&ccedil;&atilde;o funcional, mas esse item foi retirado pela C&acirc;mara e ser&aacute; tratado futuramente no contexto da reforma administrativa.
A recomposi&ccedil;&atilde;o salarial ocorrer&aacute; em duas etapas: a primeira retroativa a 1&ordm; de janeiro deste ano, e a segunda a partir de abril de 2026. Devido ao atraso na aprova&ccedil;&atilde;o do Or&ccedil;amento de 2024, o pagamento s&oacute; poder&aacute; ser realizado a partir de agora.
O relator do projeto, senador Rog&eacute;rio Carvalho (PT-SE), afirmou que a medida representa &ldquo;a necess&aacute;ria recomposi&ccedil;&atilde;o salarial dos <a href="https://aratuon.com.br/politica/servidores-do-judiciario-federal-paralisam-atividades-e-fazem-protesto-no-cab" target="_blank" rel="noopener">servidores p&uacute;blicos federais</a> que enfrentaram, nos &uacute;ltimos anos, severas redu&ccedil;&otilde;es em seu poder de compra em decorr&ecirc;ncia da infla&ccedil;&atilde;o&rdquo;.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/90db0511-3464-4e94-9ef8-32a06e7827aa.jpg?width=1920&amp;height=1275" alt="O relator do projeto, senador Rog&eacute;rio Carvalho (PT-SE) | Foto: arquivo PT">
<h3 style="text-align: justify;">Reivindica&ccedil;&otilde;es e exclus&otilde;es</h3>
Durante a vota&ccedil;&atilde;o, senadores cobraram reajuste para categorias n&atilde;o contempladas, como os auditores da Receita Federal, que continuam em greve. Tamb&eacute;m houve impasses envolvendo os m&eacute;dicos veterin&aacute;rios, que ficaram fora da proposta final.
<a href="https://aratuon.com.br/politica/jaques-wagner-afasta-intencao-de-abrir-mao-de-reeleicao-ao-senado" target="_blank" rel="noopener">O l&iacute;der do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA)</a>, disse que essas demandas j&aacute; foram levadas ao governo pela C&acirc;mara e ser&atilde;o discutidas com a ministra da Gest&atilde;o, Esther Dweck.
Parlamentares da base governista lembraram ainda que o funcionalismo federal n&atilde;o recebeu reajuste durante a gest&atilde;o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
<h3 style="text-align: justify;">Impacto or&ccedil;ament&aacute;rio</h3>
De acordo com o Minist&eacute;rio da Gest&atilde;o, o impacto financeiro do projeto ser&aacute; de R$ 17,9 bilh&otilde;es neste ano. Para 2026, est&aacute; previsto um impacto adicional de R$ 8,5 bilh&otilde;es.
Apesar da aprova&ccedil;&atilde;o simb&oacute;lica, os senadores Eduardo Gir&atilde;o (Novo-CE) e Cleitinho (Republicanos-MG) registraram voto contr&aacute;rio ao reajuste.
O envio do projeto de lei tamb&eacute;m se deu no contexto da disputa entre C&acirc;mara e Senado pela tramita&ccedil;&atilde;o de medidas provis&oacute;rias, que exigem comiss&otilde;es mistas compostas por parlamentares das duas Casas antes da vota&ccedil;&atilde;o.

O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva e a ministra do Meio Ambiente e Mudan&ccedil;a do Clima, Marina Silva, conversaram por telefone, nesta ter&ccedil;a-feira (27), <a href="https://aratuon.com.br/politica/marina-silva-foi-ao-senado-explicar-criacao-de-unidade-de-conservacao" target="_blank" rel="noopener">ap&oacute;s a ministra ter abandonado uma audi&ecirc;ncia p&uacute;blica</a> na Comiss&atilde;o de Infraestrutura do Senado depois de ouvir falas desrespeitosas de parlamentares. A informa&ccedil;&atilde;o foi publicada pela Ag&ecirc;ncia Brasil.
Segundo a assessoria da ministra, a conversa tratou da sa&uacute;de do presidente, que se recupera de um quadro de labirintite. Durante a liga&ccedil;&atilde;o, conforme a publica&ccedil;&atilde;o, Lula aproveitou para dizer que Marina tomou a decis&atilde;o certa ao se retirar da audi&ecirc;ncia e prestou solidariedade &agrave; auxiliar.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/9f5a0373-560e-4442-99e7-b728620b373f.jpg?width=750&amp;height=450" alt="Lula conversa com Marina Silva sobre audi&ecirc;ncia desrespeitosa. Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/YouTube - Partido dos Trabalhadores">
<a href="https://aratuon.com.br/politica/marina-silva-abandona-audiencia-apos-bate-boca-no-senado-nao-me-respeita" target="_blank" rel="noopener">+ Marina Silva abandona audi&ecirc;ncia ap&oacute;s bate-boca no Senado: 'N&atilde;o me respeita'</a>
Marina Silva deixou a audi&ecirc;ncia ap&oacute;s ser atacada pelo senador Pl&iacute;nio Val&eacute;rio (PSDB-AM). O tucano pediu a palavra para fazer uma pergunta e, em sua fala, disse que, como ministra, Marina Silva n&atilde;o merecia respeito.
<a href="https://aratuon.com.br/politica/marina-silva-e-levada-a-hospital-em-brasilia" target="_blank" rel="noopener">+ Marina Silva passa mal e d&aacute; entrada em hospital de Bras&iacute;lia</a>
Em nota oficial, Marina Silva relembrou um epis&oacute;dio anterior envolvendo Pl&iacute;nio Val&eacute;rio e que a manifesta&ccedil;&atilde;o de desrespeito n&atilde;o deixou alternativa que n&atilde;o fosse se retirar do local.
"Sou ministra do Meio Ambiente e Mudan&ccedil;a do Clima e foi nesta condi&ccedil;&atilde;o que fui convidada a falar na Comiss&atilde;o de Infraestrutura do Senado (27). Ouvir de um senador que n&atilde;o me respeita como ministra, n&atilde;o me deu outra op&ccedil;&atilde;o a n&atilde;o ser deixar a comiss&atilde;o. Ainda mais porque essa agress&atilde;o veio do mesmo senador que, na outra vez em que estive no Senado, tamb&eacute;m como convidada, disse que foi muito dif&iacute;cil para ele me ouvir durante seis horas e 10 minutos sem me enforcar. E hoje ele, novamente, veio me agredir", afirmou.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/f46cfa46-70f1-4a2f-9882-712243bf28c5.webp?width=600&amp;height=398" alt="Marina Silva foi alvo de desrespeitos no Senado. Foto: reprodu&ccedil;&atilde;o ">
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/politica/senado-aprova-pec-que-inclui-guardas-municipais-na-seguranca-publica" target="_blank" rel="noopener">Senado aprova PEC que inclui guardas municipais na seguran&ccedil;a p&uacute;blica</a>

A ministra do Meio Ambiente e Mudan&ccedil;a do Clima, Marina Silva, foi convidada para a Comiss&atilde;o de Infraestrutura do Senado, nesta ter&ccedil;a-feira (27), para explicar a cria&ccedil;&atilde;o de uma unidade de conserva&ccedil;&atilde;o marinha no litoral norte do pa&iacute;s. A autoriza&ccedil;&atilde;o da explora&ccedil;&atilde;o da regi&atilde;o, cobi&ccedil;ada pela ind&uacute;stria petrol&iacute;fera, &eacute; motivo de disputa interna no governo Lula.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/7b176d39-87e7-436f-9140-88dfe91f933c.webp?width=675&amp;height=450" alt="Marina Silva explica cria&ccedil;&atilde;o de &aacute;rea de conserva&ccedil;&atilde;o na foz do Amazonas. Foto: Geraldo Magela/Ag&ecirc;ncia Senado">
Aos senadores, a ministra afirmou que a unidade de conserva&ccedil;&atilde;o n&atilde;o foi proposta para inviabilizar a prospec&ccedil;&atilde;o da Petrobras e que a discuss&atilde;o sobre sua cria&ccedil;&atilde;o se alonga desde 2005.
"[A unidade de conserva&ccedil;&atilde;o] n&atilde;o incide sobre os blocos de petr&oacute;leo. E n&atilde;o foi inventado agora para inviabilizar a margem equatorial. Isso &eacute; um processo que vem desde 2005", disse Marina, mostrando um hist&oacute;rico do debate aos senadores.
<a href="https://aratuon.com.br/geral/brasil-vive-terrorismo-climatico-diz-marina-silva">+ Brasil vive terrorismo clim&aacute;tico, diz Marina Silva</a>
Em maio de 2024, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov&aacute;veis (Ibama) negou um pedido de perfura&ccedil;&atilde;o a mais de 500km da costa do estado do Amap&aacute;, devido &agrave; sensibilidade socioambiental da regi&atilde;o. De acordo com o instituto, havia lacunas no plano de prote&ccedil;&atilde;o &agrave; fauna e no plano de comunica&ccedil;&atilde;o social com as comunidades ind&iacute;genas afetadas.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/e73cba1d-6477-42b5-aaeb-abfe7943e754.jpg?width=768&amp;height=512" alt="Marina Silva afirma que Ibama tem ">
Marina Silva relatou que o Ibama tem enfrentado dificuldades com a disputa pela Foz do Amazonas. Ela explica que vai ocorrer um leil&atilde;o de 47 &aacute;reas para prospec&ccedil;&atilde;o, ou seja, verifica&ccedil;&atilde;o da presen&ccedil;a e qualidade do petr&oacute;leo. "Mas &eacute; algo t&atilde;o complexo, em torno de 5 mil metros de profundidade, que o Ibama tem queimado todas as sobrancelhas porque essa &eacute; frente nova em uma regi&atilde;o muito delicada", completou a ministra.
No &uacute;ltimo dia 19, o plano da Petrobras para prote&ccedil;&atilde;o da fauna foi aprovado, com uma estrutura de resgate constru&iacute;da pela empresa Oiapoque (AP). Isto n&atilde;o significa que h&aacute; licen&ccedil;a ambiental para instala&ccedil;&atilde;o do empreendimento, mas autoriza uma perfura&ccedil;&atilde;o teste, para posterior an&aacute;lise final. <a href="https://aratuon.com.br/politica/marina-silva-e-levada-a-hospital-em-brasilia">+ Marina Silva passa mal e d&aacute; entrada em hospital de Bras&iacute;lia</a>
<h2>Senador afirma que Marina Silva n&atilde;o merece respeito</h2>
A ministra Marina Silva deixou a sess&atilde;o da Comiss&atilde;o de Infraestrutura do Senado ap&oacute;s uma declara&ccedil;&atilde;o do senador Pl&iacute;nio Val&eacute;rio (PSDB-AM), que disse querer separar Marina enquanto mulher de sua figura pol&iacute;tica, porque esta n&atilde;o merecia respeito.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/30202a85-8563-4ba7-88f7-f1e409f357fa.webp?width=1200&amp;height=674" alt="Senador Pl&iacute;nio Val&eacute;rio (PSDB-AM) afirma que ministra Marina Silva n&atilde;o merece respeito e nega pedido de desculpas. Foto: Geraldo Magela/Ag&ecirc;ncia Senado">
Marina Silva exigiu desculpas, afirmando n&atilde;o haver diferen&ccedil;a entre as duas partes separadas pelo senador. Ela tamb&eacute;m argumentou que n&atilde;o foi convidada por ser mulher, mas sim, por ser ministra, de modo que n&atilde;o permaneceria na sess&atilde;o sem a retrata&ccedil;&atilde;o de Pl&iacute;nio Val&eacute;rio.
"Como eu fui convidada como ministra, ou ele me pede desculpas ou eu vou me retirar. Eu fui convidada como ministra. Se, como ministra, ele n&atilde;o me respeita, vou me retirar. O sr. me pe&ccedil;a desculpas e eu permane&ccedil;o", disse Marina. <iframe title="YouTube video player" src="https://www.youtube.com/embed/49PAKJXFLz0?si=WpZHBhO6ZvBt_q_S" width="560" height="315" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<a href="https://aratuon.com.br/politica/marina-silva-abandona-audiencia-apos-bate-boca-no-senado-nao-me-respeita">Leia mais: Marina Silva abandona audi&ecirc;ncia ap&oacute;s bate-boca no Senado: 'N&atilde;o me respeita'</a>

O Senado vota na ter&ccedil;a-feira (27) a proposta que inclui as guardas municipais e os agentes de tr&acirc;nsito entre os &oacute;rg&atilde;os de seguran&ccedil;a p&uacute;blica previstos na <a href="https://aratuon.com.br/politica/ccj-do-senado-aprova-fim-da-reeleicao-e-amplia-mandatos-para-5-anos" target="_blank" rel="noopener">Constitui&ccedil;&atilde;o</a>.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/94097b89-fc09-465b-ade5-f0ec6caf7a8a.jpg?width=1638&amp;height=1092" alt="Guarda Municipal Como Pol&iacute;cia Senado Vota Inclus&atilde;o Em &Oacute;rg&atilde;os De Seguran&ccedil;a">
<h3>Guarda municipal como pol&iacute;cia? Entenda proposta do Senado</h3>
A proposta de emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o (PEC) 37/2022 foi sugerida pelo senador Veneziano Vital do R&ecirc;go (MDB-PB). Pelo texto constitucional, s&atilde;o considerados como de seguran&ccedil;a p&uacute;blica os seguintes &oacute;rg&atilde;os: Pol&iacute;cia Federal; <a href="https://aratuon.com.br/topicos/prf" target="_blank" rel="noopener">Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal</a>; Pol&iacute;cia Ferrovi&aacute;ria Federal; pol&iacute;cias civis; pol&iacute;cias militares e corpos de bombeiros militares; e pol&iacute;cias penais federal, estaduais e distrital. A PEC acrescenta as guardas municipais.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/d8d8c051-f7b1-4a37-a08f-70351b118444.jpg?width=688&amp;height=456" alt="Senado Vota Inclus&atilde;o De Guarda Municipal Entre &Oacute;rg&atilde;os De Seguran&ccedil;a">
Aprovada no ano passado pelo <a href="https://aratuon.com.br/politica/veja-composicao-das-comissoes-da-camara-de-salvador" target="_blank" rel="noopener">Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a</a> (CCJ), com relat&oacute;rio favor&aacute;vel do senador Efraim Filho (Uni&atilde;o-PB), a proposta esta semana ainda passaria pela &uacute;ltima sess&atilde;o de discuss&atilde;o em Plen&aacute;rio. Mas a Casa aprovou um rito especial para agilizar sua vota&ccedil;&atilde;o. Com isso, os dois turnos de aprecia&ccedil;&atilde;o da PEC podem ocorrer na mesma sess&atilde;o.
*Ag&ecirc;ncia Senado
&nbsp;

O senador baiano Angelo Coronel (PSD) minimizou o an&uacute;ncio feito nesta segunda-feira (26) pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), <a href="https://aratuon.com.br/politica/chapa-puro-sangue-e-xeque-mate-para-2026-resta-saber-em-quem" target="_blank" rel="noopener">de que concorrer&aacute; ao Senado em 2026 ao lado de Jaques Wagner (PT)</a>, impactando diretamente as pretens&otilde;es de Coronel de se lan&ccedil;ar &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o no pr&oacute;ximo ano.
Ao Aratu On, Angelo Coronel afirmou que &lsquo;qualquer partido tem o direito de escalar seu time&rdquo;. &ldquo;Sou do PSD e, no momento certo, o partido ir&aacute; escalar seus jogadores para participar do jogo eleitoral&rdquo;, pontuou.
Em 2026, a Bahia ter&aacute; direito a duas vagas no Senado. O problema no xadrez pol&iacute;tico baiano &eacute; atender aos interesses pol&iacute;ticos de tr&ecirc;s nomes fortes na disputa: os j&aacute; senadores Angelo Coronel e Jaques Wagner, e do ministro Rui Costa.
<a href="https://aratuon.com.br/politica/coronel-descarta-conflito-com-pt-e-defende-candidatura-propria-ao-senado-em-2026" target="_blank" rel="noopener">+ Coronel descarta conflito com PT e defende candidatura pr&oacute;pria ao Senado em 2026</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/38a2df8d-2cad-4569-a489-7d5b2a2ade14.jpg?width=951&amp;height=535" alt="Angelo Coronel, Jaques Wagner e Rui Costa | Foto: AL-BA ">
Com a formaliza&ccedil;&atilde;o feita por Rui, o grupo do governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT) precisar&aacute; resolver o impasse para n&atilde;o haver desentendimentos com o PSD, principal partido de apoio ao governo petista na Bahia.
Na sexta-feira (23), Wagner <a href="https://aratuon.com.br/politica/jaques-wagner-afasta-intencao-de-abrir-mao-de-reeleicao-ao-senado" target="_blank" rel="noopener">recha&ccedil;ou a possibilidade de abdicar &agrave; disputa pela reelei&ccedil;&atilde;o</a>. &ldquo;Tem dois j&aacute; sentados da base: eu e o Coronel. Vamos fazer essa discuss&atilde;o mais adiante. Mas eu, por enquanto, n&atilde;o estou abrindo m&atilde;o de nada&rdquo;, afirmou, durante agenda em Salvador.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/c58b8ec5-00d1-4e3a-b6c3-75ec6bfee39e.jpg?width=2784&amp;height=1566" alt="Angelo Coronel e Jaques Wagner em sess&atilde;o no Senado | Foto: Waldemir Barreto/Ag&ecirc;ncia Senado">

Segunda-feira, 26 de maio. O recado n&atilde;o poderia ser mais contundente para come&ccedil;ar uma semana. Para Mario Kert&eacute;sz, na R&aacute;dio Metr&oacute;pole, o l&iacute;der do governo no Senado, Jaques Wagner, confirma sua candidatura &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o. N&atilde;o muito de surpresa, como cereja do bolo, o ministro da Casa Civil, Rui Costa liga de Bras&iacute;lia para refor&ccedil;ar a prefer&ecirc;ncia por Jer&ocirc;nimo Rodrigues para o governo e para defender que a terceira vaga da chapa majorit&aacute;ria fique... com ele mesmo.&nbsp;
Quem acompanha um pouco de pol&iacute;tica sabe que a mensagem n&atilde;o precisa de tradutor. Em bom baian&ecirc;s: j&aacute; &eacute;.&nbsp;
Faltando pouco mais de dez meses da data-limite para filia&ccedil;&otilde;es aos partidos de quem vai concorrer em outubro de 2026, o n&uacute;cleo duro do grupo governista se articula para consolidar uma chapa puro-sangue.
S&atilde;o tr&ecirc;s governadores, isso tem um peso institucional, administrativo. O trio j&aacute; colocou os rostos naquelas molduras presentes em todas as reparti&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas do estado. S&atilde;o tr&ecirc;s dos cinco nomes mais conhecidos e lembrados por votantes na Bahia. Isso tem um peso eleitoral sem precedentes.&nbsp;
Mas pol&iacute;tica n&atilde;o &eacute; &aacute;lgebra. Nada &eacute; t&atilde;o aritm&eacute;tico como colocar Messi, Cristiano Ronaldo e Mbapp&eacute;, os tr&ecirc;s com a mesma camisa, para enfrentar um time cuja principal estrela seja Neymar. Futebol tamb&eacute;m tem VAR, escanteio e torcedor irritado. Pol&iacute;tica, ent&atilde;o, nem se fala.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/dbbcd0b2-90c2-4e06-a742-087b9f6f0c20.png?width=1536&amp;height=1024" alt="Arte: Matheus Carvalho/TV Aratu">
O PT parece antecipar a alian&ccedil;a nacional do PSD, com o presidente Gilberto Kassab articulado para tentar eleger Tarc&iacute;sio de Freitas como presidente de centro-direita. A costura desse flerte redunda para uma vers&atilde;o paulista do centr&atilde;o reloaded. Apesar da Bahia ter um peso na sigla, desde as origens (por ter sido o primeiro estado a viabilizar a ideia), a perspectiva de abocanhar uma fatia saborosa do governo federal mexe mais com o apetite de Kassab. Ele quer mais Bras&iacute;lia do que Salvador.
Nesse movimento, Angelo Coronel perde o protagonismo do seu pr&oacute;prio teatro: meses de blefes, recados enigm&aacute;ticos, reuni&otilde;es que vazam por conveni&ecirc;ncia e um jogo de cena que chegou ao fim. Tiraram-lhe o palco, acenderam as luzes e anunciaram outro espet&aacute;culo.&nbsp;
Os oposicionistas querem que uma parte da opini&atilde;o p&uacute;blica acredite que isso &eacute; suic&iacute;dio pol&iacute;tico. Algumas vezes, em entrevistas ou postagens em redes sociais, o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, classificou a possibilidade como "arrogante" (ou outras deriva&ccedil;&otilde;es). O vice-presidente do Uni&atilde;o Brasil sugere que fechar o time em torno da estrela vermelha pode ser erro estrat&eacute;gico. Tenta colar a narrativa de que chapa sect&aacute;ria &eacute; harakiri. E esse discurso &eacute; seguido por quem est&aacute; no time como um mantra de com&iacute;cio.
Em se tratando de pol&iacute;ticos experientes e, sobretudo, de Jaques Wagner, apontado por grandes nomes no Congresso como o mais h&aacute;bil agente p&uacute;blico do momento, &eacute; dif&iacute;cil acreditar em uma simples falha de an&aacute;lise - ou em mera gulodice. &Eacute; leg&iacute;timo repensar quando o truque parece simples demais. Essa proposta j&aacute; tinha sido defendida&nbsp;publicamente por Jaques Wagner em entrevista ao jornal A Tarde em janeiro de 2025, onde chamou a chapa de "natural" e "trio do sucesso".
Classificar isso como simplesmente excesso de confian&ccedil;a pode ser a leitura de um jogo, a partir de pe&ccedil;as erradas.
Tampouco fica razo&aacute;vel comprar a ideia de que se trata de uma p&aacute; de cal nas ambi&ccedil;&otilde;es da oposi&ccedil;&atilde;o de, vinte anos depois, voltar a habitar o Pal&aacute;cio de Ondina. Por dois motivos, uma chapa raiz, sem aliados na majorit&aacute;ria, potencializa tudo o que o PT representa para os eleitores: de bom e de ruim - n&atilde;o tem meio-termo, n&atilde;o tem matiz. Sem zona cinzenta. Sem meio-termo. Quem ama vota. Quem odeia reage.
E como estiver o temperamento dos cidad&atilde;os no momento, isso tamb&eacute;m vai ser exacerbado.&nbsp;
No momento, o humor medido em pesquisa vai contra o PT. Al&eacute;m das avalia&ccedil;&otilde;es nacionais do governo Lula serem preocupantes, existem as consultas locais. Uma pesquisa do Instituto Paran&aacute;, divulgada em mar&ccedil;o de 2025, indicou que, em um cen&aacute;rio hipot&eacute;tico para governador, ACM Neto (Uni&atilde;o Brasil) lidera com 52% das inten&ccedil;&otilde;es de voto, contra 27,4% de Jer&ocirc;nimo Rodrigues, 8,1% de Jo&atilde;o Roma (PL) e 1,5% de Kleber Rosa (PSOL).
O dado &eacute; bruto. E assusta. Esse resultado sugere que a oposi&ccedil;&atilde;o, liderada por ACM Neto, pode ser um obst&aacute;culo significativo. Ou seja, o xeque-mate reverso. Ser&aacute; que o PT baiano, modelo para a sigla no pa&iacute;s, prepara um xeque-mate... contra si mesmo?
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/013feb28-0282-4525-8c2b-02cf99b6fab7.jpg?width=1536&amp;height=1024" alt="Arte: Matheus Carvalho/TV Aratu">
Outra quest&atilde;o &eacute; que a &ldquo;rifada oficial&rdquo; tamb&eacute;m tende a colocar no colo de ACM Neto os insatisfeitos do PSD. O c&aacute;lculo interno da c&uacute;pula do PT parece ser de que &Acirc;ngelo Coronel, pessoa f&iacute;sica, pode n&atilde;o ter tantos votos como quer fazer acreditar. Mas o PSD e Otto Alencar, estes, sim, dominam grande parte do eleitorado baiano.&nbsp;
A posi&ccedil;&atilde;o de vice-governador deve continuar acomodando uma lideran&ccedil;a do MDB. Al&eacute;m disso, a &ldquo;carne&rdquo; sugerida por Wagner (&ldquo;n&atilde;o matar o boi e n&atilde;o deixar o fregu&ecirc;s sem carne&rdquo;) tamb&eacute;m tem presid&ecirc;ncia da ALBA, supl&ecirc;ncia nas vagas do senado e cadeiras no Tribunal de Contas do Estado e dos Munic&iacute;pios. Tem miolo, tem cupim, tem entranhas &mdash; o banquete est&aacute; servido.
Durante o final de semana, tentaram vender a ideia de que Wagner abdicaria do que ele mesmo j&aacute; tinha chamado de &uacute;ltimo mandato como senador. Chegaram a mencionar uma suposta semelhan&ccedil;a com o movimento que tirou de L&iacute;dice da Mata a possibilidade de se candidatar &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o ao Senado, sete anos atr&aacute;s. Nada mais distante da realidade. Na &eacute;poca, a primeira baiana a assumir a cadeira no Senado foi retirada contra a vontade.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/6aedb208-a29e-4b74-a1ae-2b2166a462d1.jpg?width=1536&amp;height=1024" alt="L&iacute;der no Senado, Jaques Wagner continua comandando o xadrez pol&iacute;tico na Bahia. Promptgrafismo de Matheus Carvalho">
Dessa vez, o &ldquo;Bruxo&rdquo; n&atilde;o est&aacute; como pe&ccedil;a no tabuleiro. Ele &eacute; o pr&oacute;prio enxadrista, de uma manobra com v&aacute;rias camadas. E os pr&oacute;ximos meses v&atilde;o dizer se a jogada foi ou n&atilde;o de grande mestre. Resta saber se o advers&aacute;rio vai aceitar o xeque e colocar o rei de lado... ou se ainda tem uma dama escondida no bolso.
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O senador Angelo Coronel (PSD) negou que exista qualquer conflito entre o PSD e o PT em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; disputa pelas cadeiras do Senado na elei&ccedil;&atilde;o de 2026. A declara&ccedil;&atilde;o foi uma resposta &agrave; fala do senador Jaques Wagner, que c<a href="https://aratuon.com.br/politica/jaques-wagner-afasta-intencao-de-abrir-mao-de-reeleicao-ao-senado" target="_blank" rel="noopener">onfirmou tamb&eacute;m sua inten&ccedil;&atilde;o de buscar a reelei&ccedil;&atilde;o</a>.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/4556af30-9e8b-42f2-af85-0631d8fe095a.jpg?width=1280&amp;height=960" alt="Coronel Descarta Conflito Com Pt E Defende Candidatura Pr&oacute;pria Ao Senado Em 2026">
Coronel reafirmou sua pr&eacute;-candidatura e defendeu que cada partido tenha autonomia para lan&ccedil;ar seus pr&oacute;prios nomes. &ldquo;N&atilde;o existe briga. O que h&aacute; s&atilde;o posi&ccedil;&otilde;es leg&iacute;timas, cada um defendendo seu espa&ccedil;o e seu projeto. Eu defendo a minha reelei&ccedil;&atilde;o pelo PSD, assim como Wagner defende a dele. Isso &eacute; absolutamente natural na democracia&rdquo;, afirmou.
<h3>Coronel e candidatura pr&oacute;pria ao Senado em 2026</h3>
O senador ponderou que o debate sobre as candidaturas deve amadurecer nos pr&oacute;ximos meses. &ldquo;Vamos esperar mais seis, sete meses, fechar o ano, para que tudo fique mais claro. Eu continuo defendendo a tese de que todo partido deve ter sua pr&oacute;pria candidatura, como acontece em v&aacute;rios estados. A chapa de senador n&atilde;o precisa estar colada com a de governador&rdquo;, explicou.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/4d6cd306-80e3-46e1-b5ba-a931e20a19cc.jfif?width=860&amp;height=570" alt="Senado">
Coronel tamb&eacute;m rejeitou a ideia de uma chapa puro-sangue do PT, com Jaques Wagner e Rui Costa disputando as duas vagas ao Senado. &ldquo;Sou contra lan&ccedil;ar dois candidatos por partido. N&atilde;o faz sentido. Mas essa &eacute; uma decis&atilde;o interna deles, n&atilde;o cabe a mim opinar. Eu cuido do meu partido&rdquo;, declarou.
Por fim, refor&ccedil;ou que sua pr&eacute;-candidatura tem apoio interno no PSD. &ldquo;Minha posi&ccedil;&atilde;o &eacute; alinhada com nosso presidente Otto Alencar, com deputados, prefeitos e lideran&ccedil;as do partido. A decis&atilde;o pela manuten&ccedil;&atilde;o da minha candidatura ao Senado &eacute; praticamente un&acirc;nime no PSD. E eu sou um homem de partido&rdquo;, concluiu.

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