O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) acompanhou neste domingo (7) o desfile c&iacute;vico de 7 de Setembro, realizado na Esplanada dos Minist&eacute;rios, em Bras&iacute;lia. A solenidade reuniu nomes do alto escal&atilde;o do governo e do Congresso, mas chamou aten&ccedil;&atilde;o pela aus&ecirc;ncia de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em frente ao presidente da C&acirc;mara, Hugo Motta (Republicanos, parte do p&uacute;blico entoou gritos de "Sem Anistia", em refer&ecirc;ncia &agrave;s discuss&otilde;es n<a href="https://aratuon.com.br/politica/governo-lula-se-mobiliza-contra-possivel-aprovacao-do-pl-da-anistia" target="_blank" rel="noopener">o Congresso sobre o perd&atilde;o a investigados pelos atos golpistas</a> de 8 de janeiro de 2023. <a href="https://aratuon.com.br/politica/julgamento-de-bolsonaro-stf-tera-sessoes-extras-entenda" target="_blank" rel="noopener">As manifesta&ccedil;&otilde;es ainda ocorreram em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/c65c7579-8187-4a70-b6e1-74b84ebbf6c1.jpg?width=754&amp;height=503" alt="7 de Setembro conta com presen&ccedil;a de Motta e aus&ecirc;ncia de ministros do STF; Foto: Bruno Peres/Ag&ecirc;ncia Brasil">
Entre as autoridades presentes estiveram o vice-presidente Geraldo Alckmin, o presidente da C&acirc;mara dos Deputados, Hugo Motta, al&eacute;m dos ministros Rui Costa (Casa Civil), Ricardo Lewandowski (Justi&ccedil;a) e Marina Silva (Meio Ambiente).&nbsp;
O ministro do Turismo, Celso Sabino (Uni&atilde;o Brasil-PA), tamb&eacute;m marcou presen&ccedil;a, utilizando o bon&eacute; &ldquo;Brasil Soberano&rdquo;, slogan escolhido pelo governo para o desfile deste ano. Apesar de o Uni&atilde;o Brasil ter anunciado oficialmente a sa&iacute;da da base governista na semana passada, Sabino tem buscado apoio para permanecer no cargo.
<h3 data-start="1098" data-end="1420">7 de Setembro em Salvador</h3>
O governador da Bahia, Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT), e o prefeito de Salvador, Bruno Reis (Uni&atilde;o Brasil), <a href="https://aratuon.com.br/politica/bruno-reis-destaca-7-de-setembro-como-simbolo-de-uniao-nacional" target="_blank" rel="noopener">voltaram a dividir uma agenda p&uacute;blica neste domingo (7)</a>, durante a solenidade de hasteamento das bandeiras que abriu o tradicional desfile c&iacute;vico de Sete de Setembro, na capital baiana.
Esse foi o segundo&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/politica/jeronimo-rodrigues-e-bruno-reis-se-reunem-para-alinhar-parcerias-em-salvador" target="_blank" rel="noopener">encontro recente entre Jer&ocirc;nimo e Brun</a>o. H&aacute; cerca de duas semanas, eles j&aacute; haviam participado da primeira agenda oficial conjunta em Salvador ap&oacute;s quase tr&ecirc;s anos, discutindo pautas voltadas para seguran&ccedil;a, sa&uacute;de, educa&ccedil;&atilde;o e outras &aacute;reas de interesse comum.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/58a431d5-7616-42b0-b2ac-971eebd4c55c.webp?width=1170&amp;height=700" alt="Marcelo Camargo/Ag&ecirc;ncia Brasil">

O hino dos Estados Unidos (EUA) foi vaiado pela torcida presente no est&aacute;dio Neo Qu&iacute;mica Arena, em Itaquera, S&atilde;o Paulo, na noite desta sexta-feira (5). A situa&ccedil;&atilde;o antecedeu a partida entre Los Angeles Chargers e Kansas City Chiefs, times da NFL (principal liga de futebol americano dos EUA).
Veja abaixo um dos momentos de vaia:
<video controls="controls" width="300" height="150"><source src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/537011ea-1236-4ba4-a17b-538af2e795e2" type="video/mp4"></video>
O Chiefs &eacute; o time do noivo de Taylor Switf, Travis Kelce. Por esse motivo, muitos f&atilde;s da cantora acreditam que ela esteja no Brasil para acompanhar o jogo. At&eacute; o momento, no entanto, essa informa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o foi confirmada.
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/39567c3a-d073-4d0f-b1ff-7b9b0d12fd0a.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Travis Kelce e Taylor Swift ficaram noivos recentemente | Foto: reprodu&ccedil;&atilde;o/Instagram">
<h3 style="text-align: justify;">Tarifa&ccedil;o de Trump e tens&atilde;o entre Brasil e EUA</h3>
A rela&ccedil;&atilde;o entre Brasil e Estados Unidos est&aacute; mais estremecida desde o "tarifa&ccedil;o" anunciado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, no final de julho deste ano. Ele assinou um decreto executivo que imp&ocirc;s uma taxa de 50% sobre produtos brasileiros. A medida entrou em vigor em 6 de agosto, sete dias ap&oacute;s a assinatura.
Segundo o texto do decreto, o aumento da tarifa &eacute; justificado por uma &ldquo;emerg&ecirc;ncia nacional&rdquo;, motivada por pol&iacute;ticas e a&ccedil;&otilde;es &ldquo;incomuns&rdquo; e &ldquo;extraordin&aacute;rias&rdquo; do governo brasileiro. Trump alega que tais pr&aacute;ticas amea&ccedil;am empresas americanas, a liberdade de express&atilde;o nos EUA, al&eacute;m da pol&iacute;tica externa e da economia do pa&iacute;s.
<h3>Em tempo: Lula diz que n&atilde;o ligou para Trump sobre taxa&ccedil;&atilde;o porque presidente dos EUA 'n&atilde;o quer conversar'</h3>
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Nesta sexta-feira (5), <a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-pedido-de-anistia-de-bolsonaro-revela-consciencia-de-culpa" target="_blank" rel="noopener">em entrevista exclusiva ao SBT, o presidente do Brasil, Luiz In&aacute;cio Lula da Silv</a>a, afirmou que ainda n&atilde;o conversou com Trump sobre a taxa&ccedil;&atilde;o de 50% sobre produtos brasileiros, por indisponibilidade do l&iacute;der estadunidense.
<div class="quote">
"N&atilde;o passou da hora porque ele n&atilde;o quer conversar. Tenho [o vice-presidente Geraldo] Alckmin, o [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad e [o ministro das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores] Mauro Vieira para conversar. Pergunte se algu&eacute;m tem interlocutor [com os EUA]? N&atilde;o tem. Os americanos est&atilde;o tendo comportamento pol&iacute;tico com rela&ccedil;&atilde;o ao Brasil."
</div>
Na mesma entrevista, Lula criticou o governo Trump por supostamente associar a taxa&ccedil;&atilde;o ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), reiterando que cada pa&iacute;s deve cuidar de seus pr&oacute;prios assuntos. "Cada um d&aacute; palpite no seu quintal, cuida do seu galinheiro, do nosso n&oacute;s cuidamos."
Apesar das cr&iacute;ticas, o presidente brasileiro manifestou disposi&ccedil;&atilde;o para negociar quando os Estados Unidos estiverem abertos ao di&aacute;logo.&nbsp;"Se tem uma coisa que aprendi foi negociar, e negociar com magnatas. Ent&atilde;o no dia que Trump quis negociar ele tem um metal&uacute;rgico preparado para negociar (...) O Lula paz e amor est&aacute; de volta."
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/2fbb83b0-eddd-46da-a2bd-4a00ccbe9048.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Lula em entrevista exclusiva ao SBT | Foto: reprodu&ccedil;&atilde;o/SBT">
</div>
+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-cobra-trump-por-dialogo-e-afirma-ninguem-quer-conversar" target="_blank" rel="noopener">Lula cobra Trump por di&aacute;logo e afirma: 'Ningu&eacute;m quer conversar'</a>
+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/politica/alexandre-de-moraes-determina-bloqueio-de-bens-de-eduardo-bolsonaro" target="_blank" rel="noopener">Alexandre de Moraes determina bloqueio de bens de Eduardo Bolsonaro</a>

Depois do sucesso internacional do <a href="https://aratuon.com.br/entretenimento/labubu-entenda-a-tendencia-que-esta-em-alta-e-pode-custar-ate-r-5-mil" target="_blank" rel="noopener">Labubu, boneco criado pelo artista chin&ecirc;s Kasing Lung e distribu&iacute;do pela marca Pop Mart</a>, uma vers&atilde;o brasileira chamou aten&ccedil;&atilde;o nas redes sociais em 2025: o &ldquo;Lalulu&rdquo;.
No lugar da carinha assustadora, dos olhos grandes e dos dentes afiados do monstrinho original, o novo boneco traz a foto do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva. O corpo, que lembra mais um bicho de pel&uacute;cia do que o item colecion&aacute;vel articulado chin&ecirc;s, aparece em diversas cores, como na vers&atilde;o original, ou, totalmente vermelho, com a estrela branca do PT estampada no peito ou na etiqueta.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/7d66a592-c261-4431-80ee-5f757f9e9c6b.avif?width=800&amp;height=400" alt="O Lalulu j&aacute; aparece em marketplaces com pre&ccedil;os que variam entre R$ 50 e R$ 200, dependendo da vers&atilde;o/Foto: Getty Images">
Assim como o Labubu, o Lalulu j&aacute; circula em vers&otilde;es de bonecos, chaveiros e canecas, sendo vendido em sites de compra nacionais e internacionais. A cria&ccedil;&atilde;o rapidamente viralizou entre apoiadores e cr&iacute;ticos do presidente, tornando-se um s&iacute;mbolo curioso de disputas pol&iacute;ticas e de consumo cultural.
<h3 style="text-align: justify;">O fen&ocirc;meno do Labubu</h3>
O Labubu se tornou febre mundial em 2025, especialmente ap&oacute;s aparecer nas m&atilde;os de celebridades como as integrantes do grupo sul-coreano Blackpink e a influenciadora Virg&iacute;nia Fonseca. Em pouco tempo, o boneco passou de item de nicho a pe&ccedil;a de colecionador, podendo custar at&eacute; R$5 mil em revendas.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/2682c630-d79e-4eee-9a7c-eafa2ab39140.jpg?width=800&amp;height=400" alt="As edi&ccedil;&otilde;es multicoloridas lembram a estrat&eacute;gia da Pop Mart com o Labubu, que lan&ccedil;ou dezenas de varia&ccedil;&otilde;es para atrair colecionadores/Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;">
Apesar do sucesso, o brinquedo tamb&eacute;m gerou controv&eacute;rsia. <a href="https://aratuon.com.br/internet/entenda-porque-as-boneca-labubu-estao-sendo-proibidas-em-alguns-paises-" target="_blank" rel="noopener">Em alguns pa&iacute;ses, o Labubu foi proibido por &oacute;rg&atilde;os de fiscaliza&ccedil;&atilde;o devido a den&uacute;ncias</a> de materiais n&atilde;o conformes com normas de seguran&ccedil;a infantil e at&eacute; por acusa&ccedil;&otilde;es de que a est&eacute;tica &ldquo;assustadora&rdquo; poderia ser prejudicial a crian&ccedil;as.
Enquanto isso, no Brasil, a cria&ccedil;&atilde;o do &ldquo;Lalulu&rdquo; ganhou contornos pol&iacute;ticos. A vers&atilde;o do boneco com o rosto de<a href="https://aratuon.com.br/politica/governo-lula-se-mobiliza-contra-possivel-aprovacao-do-pl-da-anistia" target="_blank" rel="noopener"> Lula surgiu justamente em um momento de tens&atilde;o no Congresso, com a movimenta&ccedil;&atilde;o do governo contra a poss&iacute;vel aprova&ccedil;&atilde;o do PL da Anistia,</a> que busca anular puni&ccedil;&otilde;es aplicadas a parlamentares e pol&iacute;ticos acusados de envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Leia tamb&eacute;m: <a href="https://aratuon.com.br/entretenimento/virginia-recebe-buque-de-flores-apos-flagra-com-vini-jr-em-iate-" target="_blank" rel="noopener">Virg&iacute;nia recebe buqu&ecirc; de flores ap&oacute;s flagra com Vini Jr. em iate</a>
Leia tamb&eacute;m: <a href="https://aratuon.com.br/entretenimento/raul-gil-e-internado-em-hospital-de-sao-paulo" target="_blank" rel="noopener">Raul Gil &eacute; internado em hospital de S&atilde;o Paulo</a>
Leia tamb&eacute;m:<a href="https://aratuon.com.br/entretenimento/daniel-rocha-desabafa-apos-virar-motoboy-para-estudar-novo-personagem" target="_blank" rel="noopener"> Daniel Rocha desabafa ap&oacute;s virar motoboy para estudar novo personagem</a>

O&nbsp;presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva&nbsp;(PT) lamentou a&nbsp;morte do jornalista Mino Carta, ocorrida na madrugada desta ter&ccedil;a-feira (2), e declarou luto oficial de tr&ecirc;s dias em todo o pa&iacute;s. Em um texto nas redes sociais, o petista lembrou sua amizade com o fundador da Carta Capital e afirmou que ele "mostrou que a imprensa livre e a democracia andam de m&atilde;os dadas".
Mino Carta morreu no Hospital S&iacute;rio-Liban&ecirc;s, em S&atilde;o Paulo, onde estava internado h&aacute; duas semanas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Segundo a Carta Capital, o jornalista de 91 anos "lutava contra os problemas de sa&uacute;de, em idas-e-vindas do hospital".
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/b52684dd-8a54-45bd-b1ad-012f41b43bfe.jpg?width=512&amp;height=352" alt="Presidente Lula Em Encontro Com Mino Carta, Em Junho De 2024, Em S&atilde;o Paulo Ricardo Stuckert Pr">
"Conheci Mino h&aacute; quase cinquenta anos, quando ele, pela primeira vez, deu destaque nas revistas semanais para as lutas que n&oacute;s, trabalhadores reunidos no movimento sindical, est&aacute;vamos fazendo por melhores condi&ccedil;&otilde;es de vida, por justi&ccedil;a social e democracia", escreveu Lula. Mino foi o primeiro a publicar, em 1978, uma grande entrevista com o ent&atilde;o l&iacute;der sindical, na revista Isto&Eacute;.
O presidente afirmou que as publica&ccedil;&otilde;es lideradas pelo jornalista denunciaram o autoritarismo da ditadura militar (1964-1985) e que Mino Carta &eacute; "uma refer&ecirc;ncia para o jornalismo brasileiro por sua coragem, esp&iacute;rito cr&iacute;tico e compromisso com um pa&iacute;s justo e igualit&aacute;rio para todos os brasileiros e brasileiras".
<h2>Quem &eacute; Mino Carta</h2>
Nascido em G&ecirc;nova, na It&aacute;lia, Mino Carta veio para o Brasil ap&oacute;s o t&eacute;rmino da 2&ordf; Guerra Mundial. O jornalismo era uma tradi&ccedil;&atilde;o familiar, iniciada pelo av&ocirc; materno Luigi Becherucci, que perdeu o cargo de diretor do jornal&nbsp;Caffaro&nbsp;em meio &agrave; persegui&ccedil;&atilde;o do regime de Benito Mussolini.
Seu pai, Giannino, foi preso em 1944 por se opor ao regime fascista de Benito Mussolini e fugiu em uma revolta de carcereiros. Ele veio com os filhos para o Brasil, ap&oacute;s a 2&ordf; Guerra, para dirigir a Folha de S. Paulo, mas, ao chegar, descobriu que o emprego n&atilde;o existia mais.
A primeira experi&ecirc;ncia de Mino Carta no jornalismo veio quando ele tinha 16 anos. O pai recebeu encomendas de artigos sobre a Copa do Mundo no Brasil, em 1950, de dois jornais italianos, mas como n&atilde;o gostava de futebol, pediu ao filho que escrevesse os textos em seu lugar.
"Como pagavam bem, eu topei, pensando em mandar fazer um terno azul-marinho em um bom alfaiate, que eu tanto desejava para participar dignamente dos bailes de s&aacute;bado. A partir da&iacute;, percebi que a felicidade n&atilde;o era t&atilde;o cara e podia ser alcan&ccedil;ada escrevendo", contou em uma entrevista em 2008.
Mino abandonou o curso de Direito em S&atilde;o Paulo, em 1956, e retornou para a It&aacute;lia, onde trabalhou na&nbsp;Gazetta del Popolo&nbsp;e como correspondente dos jornais brasileiros Di&aacute;rio de Not&iacute;cias e Mundo Ilustrado. A fam&iacute;lia Carta retornou ao Brasil quando Giannino assumiu a editoria internacional do jornal Estado de S. Paulo.
Aos 27 anos, Mino Carta aceitou um convite de Victor Civita, fundador da editora Abril, para dirigir a revista Quatro Rodas. Participou ainda das cria&ccedil;&otilde;es das revistas Veja (1968), Isto&Eacute; (1976) e Carta Capital, em 1994. Al&eacute;m das revistas, fez parte da equipe que criou o Jornal da Tarde, em 1966, e fundou o Jornal da Rep&uacute;blica, em 1979, ao lado de Cl&aacute;udio Abramo.

O governo do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) s&oacute; deve conseguir adotar medidas de reciprocidade contra os Estados Unidos, na pr&aacute;tica, em 2026. Isso porque a rea&ccedil;&atilde;o brasileira depende do rito estabelecido pelo decreto 12.551/2025, que regulamentou a Lei de Reciprocidade e imp&otilde;e uma s&eacute;rie de etapas com prazos que podem se estender por meses at&eacute; a delibera&ccedil;&atilde;o final.
O processo come&ccedil;ou com&nbsp;o envio do pedido de contramedidas &agrave; C&acirc;mara de Com&eacute;rcio Exterior (Camex) na &uacute;ltima sexta-feira (29).&nbsp;Agora, o&nbsp;&oacute;rg&atilde;o tem 30 dias para avaliar a demanda, prazo que pode ser&nbsp;prorrogado por mais 30, antes de encaminhar o pleito ao&nbsp;Comit&ecirc;-Executivo de Gest&atilde;o (Gecex).
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/2cb56e11-a3c4-45d6-aca2-cc7eeac95290.jpg?width=2048&amp;height=1365" alt="Lula">
Em seguida, o&nbsp;Gecex tem outros 30 dias,&nbsp;prorrog&aacute;veis por mais 30, para deliberar se o pedido ser&aacute; aceito. Caso avance, o comit&ecirc; pode criar um grupo de trabalho respons&aacute;vel por formular a proposta de contramedidas aplic&aacute;veis ao com&eacute;rcio com os EUA.
A proposta elaborada precisa passar por&nbsp;consulta p&uacute;blica por at&eacute; 30 dias, etapa que pode ser repetida em novas rodadas, dependendo do n&iacute;vel de contesta&ccedil;&atilde;o ou da necessidade de ouvir mais setores da economia.
Depois dessa fase, o texto retorna ao Gecex, que o analisa novamente antes de encaminh&aacute;-lo ao Conselho Estrat&eacute;gico da Camex (CEC). Esse colegiado, que re&uacute;ne ministros e autoridades de peso, tem 60 dias prorrog&aacute;veis por mais 60 para dar a palavra final.
A soma desses prazos, quase todos duplic&aacute;veis, empurra qualquer decis&atilde;o concreta para 2026.
Isso significa que, mesmo com a disposi&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica do Pal&aacute;cio do Planalto, as regras legais tornam improv&aacute;vel que medidas de retalia&ccedil;&atilde;o sejam anunciadas ainda em 2025.

O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva autorizou, na quinta-feira (28), o in&iacute;cio do processo que pode levar &agrave; ado&ccedil;&atilde;o de medidas de retalia&ccedil;&atilde;o aos Estados Unidos, depois que o governo de Donald Trump imp&ocirc;s tarifas de 50% sobre produtos brasileiros exportados para o mercado norte-americano.
Com a autoriza&ccedil;&atilde;o de Lula, o&nbsp;Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores&nbsp;acionou a C&acirc;mara de Com&eacute;rcio Exterior (Camex) no in&iacute;cio da noite desta quinta-feira para analisar a aplica&ccedil;&atilde;o pelo Brasil da&nbsp;Lei da Reciprocidade Econ&ocirc;mica&nbsp;sobre os Estados Unidos.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/4206a966-eb23-4682-ba37-c7f8ed5cb23e.jpg?width=936&amp;height=560" alt="Lula Marcelo Camargo Ag&ecirc;ncia Brasil">
De acordo com fontes da Reuters, a partir de agora a Camex tem 30 dias para apresentar um relat&oacute;rio sobre se as tarifas aplicadas pelos EUA quebram as regras do com&eacute;rcio internacional e podem justificar a ado&ccedil;&atilde;o de medidas de reciprocidade, de acordo com a lei aprovada pelo Congresso em abril deste ano.
Depois dos 30 dias, se aprovada a ado&ccedil;&atilde;o de medidas contra os EUA, ser&aacute; formado um grupo de trabalho com v&aacute;rios setores do governo para decidir em que &aacute;reas o governo brasileiro deve agir. A lei aprovada pelo Congresso permite a retalia&ccedil;&atilde;o em bens, servi&ccedil;os e propriedade intelectual.
De acordo com outras duas fontes do governo brasileiro, a tend&ecirc;ncia &eacute; que o Brasil se concentre nas duas &uacute;ltimas, suspendendo pagamento de royalties de propriedade intelectual e servi&ccedil;os como streamings e produtos culturais, j&aacute; que medidas contra bens importados poderiam encarecer importa&ccedil;&otilde;es de empresas brasileiras. Quais os setores e medidas espec&iacute;ficas devem ser uma decis&atilde;o desse grupo de trabalho.
A decis&atilde;o de iniciar o processo de reciprocidade leva a uma escalada das rea&ccedil;&otilde;es brasileiras na disputa econ&ocirc;mica com os EUA e vem em resposta &agrave; dificuldade de encontrar qualquer abertura para negocia&ccedil;&atilde;o. Dentro do governo, a aposta na retalia&ccedil;&atilde;o era sempre vista como &uacute;ltima alternativa, caso as negocia&ccedil;&otilde;es falhassem.
O pr&oacute;prio&nbsp;presidente Lula vem reiterando que o governo brasileiro est&aacute; aberto &agrave; negocia&ccedil;&atilde;o, mas repete que ningu&eacute;m do lado norte-americano parece estar disposto a negociar. De fato, de acordo com fontes ouvidas pela Reuters, desde o in&iacute;cio da ado&ccedil;&atilde;o das tarifas, no come&ccedil;o deste m&ecirc;s, o governo brasileiro n&atilde;o conseguiu nenhuma brecha para conversas com os norte-americanos.
A &uacute;ltima reuni&atilde;o marcada, entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o secret&aacute;rio do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, h&aacute; cerca de duas semanas, foi cancelada de &uacute;ltima hora, por influ&ecirc;ncia do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que tem trabalhado para evitar qualquer negocia&ccedil;&atilde;o entre o governo Trump e o governo brasileiro.
Um dos motivos dados para a aplica&ccedil;&atilde;o do tarifa&ccedil;o de 50% foi o que Trump chamou de "ca&ccedil;a &agrave;s bruxas" contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, r&eacute;u em processo no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado.
Uma das fontes ouvidas pela Reuters lembra que o Brasil abriu um processo na Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial do Com&eacute;rcio, &oacute;rg&atilde;o internacional que deveria fazer a media&ccedil;&atilde;o desse tipo de disputa, e preferia levar as discuss&otilde;es para essa inst&acirc;ncia. No entanto, com a OMC funcionando precariamente, n&atilde;o h&aacute; prazo ou expectativa de solu&ccedil;&atilde;o por l&aacute;.

O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva anunciou nesta quinta-feira (28), durante encontro no Pal&aacute;cio do Planalto com atletas de gin&aacute;stica r&iacute;tmica, a cria&ccedil;&atilde;o de uma universidade voltada ao esporte, com previs&atilde;o de lan&ccedil;amento para o in&iacute;cio de setembro.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/faecf730-c6c8-4d49-8c3a-7d8dfe4a57dc.png?width=1424&amp;height=809" alt="Lula cria universidade dedicada ao esporte no Brasil. Valter Campanato/Ag&ecirc;ncia Brasil ">
<a href="https://aratuon.com.br/politica/com-linguagem-simples-e-videos-curtos-publicacoes-de-lula-chamam-atencao-nas-redes">+ Com linguagem simples e v&iacute;deos curtos, publica&ccedil;&otilde;es de Lula chamam aten&ccedil;&atilde;o nas redes</a>
Inicialmente, o projeto previa a cria&ccedil;&atilde;o de uma faculdade de futebol, mas o presidente optou por ampliar o escopo para contemplar diversas modalidades esportivas.&nbsp;
<blockquote>
"N&oacute;s vamos anunciar, logo logo, uma universidade dos esportes aqui no Brasil. A ideia inicial era criar uma faculdade de futebol. E eu achei que era melhor a gente avan&ccedil;ar para uma coisa mais geral, porque a quest&atilde;o do esporte &eacute; mega diverso. Eu, agora que estou um pouco mais idoso, eu virei f&atilde; do surfe. Eu virei f&atilde; do skate", destacou.
</blockquote>
<h3>Valoriza&ccedil;&atilde;o do futebol feminino</h3>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/ce7de12b-5c85-40eb-bbe3-58f752e8a3b8.jpg?width=600&amp;height=367" alt="Foto: L&iacute;via Villas Boas/CBF">
Na ocasi&atilde;o, o presidente tamb&eacute;m mencionou a inten&ccedil;&atilde;o de receber jogadoras de futebol e representantes de entidades esportivas para discutir o desenvolvimento da modalidade.
O ministro do Esporte, Andr&eacute; Fufuca, informou que ser&aacute; enviado um projeto de lei para incentivar o futebol feminino no pa&iacute;s, que sediar&aacute; a Copa do Mundo da modalidade em 2027.
<a href="https://aratuon.com.br/mais-esportes/selecao-feminina-volta-ao-top-4-do-ranking-da-fifa-apos-11-anos">+ Sele&ccedil;&atilde;o feminina volta ao top 4 do ranking da Fifa ap&oacute;s 11 anos</a>
<a href="https://aratuon.com.br/mais-esportes/centro-paralimpico-bahia-inscricoes-quatro-esportes">+ Centro de Refer&ecirc;ncia Paral&iacute;mpico Bahia recebe inscri&ccedil;&otilde;es para quatro modalidades esportivas</a>
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/mais-esportes/caixa-anuncia-maior-patrocinio-da-historia-para-esportes-paralimpicos">Caixa anuncia maior patroc&iacute;nio da hist&oacute;ria para esportes paral&iacute;mpicos</a>

O governador de S&atilde;o Paulo, Tarc&iacute;sio de Freitas, aparece &agrave; frente do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva em um eventual segundo turno das elei&ccedil;&otilde;es presidenciais. Segundo pesquisa da LatAm Pulse, realizada pela AtlasIntel a pedido da Bloomberg News e divulgada nesta quinta-feira (27), Tarc&iacute;sio registra 48,4% das inten&ccedil;&otilde;es de voto, enquanto Lula tem 46,6%.
O cen&aacute;rio representa uma mudan&ccedil;a em rela&ccedil;&atilde;o ao m&ecirc;s de julho, quando o presidente liderava com folga de cerca de quatro pontos percentuais na mesma sondagem.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/d172e687-ed43-4108-87bf-211432de419a.webp?width=1012&amp;height=579" alt="AtlasIntel: Tarc&iacute;sio ultrapassa Lula em pesquisa de segundo turno; Foto:Ricardo Stuckert/Planalto">
Em outras proje&ccedil;&otilde;es testadas, Lula surge empatado com Jair Bolsonaro, ambos com 48,3% &mdash; embora o ex-presidente esteja atualmente ineleg&iacute;vel e &agrave; espera de julgamento por suposta tentativa de golpe de Estado. J&aacute; em um confronto com Michelle Bolsonaro, cotada como poss&iacute;vel candidata, Lula teria vantagem estreita: 48,8% contra 47,9%.
<h3 data-start="839" data-end="1188">Aprova&ccedil;&atilde;o do governo Lula</h3>
O estudo tamb&eacute;m aponta queda na aprova&ccedil;&atilde;o do governo Lula, que caiu dois pontos em agosto, chegando a 48%, enquanto a desaprova&ccedil;&atilde;o subiu para 51%. O recuo indica perda do impulso obtido ap&oacute;s o confronto ret&oacute;rico com o ex-presidente norte-americano Donald Trump.
A pesquisa entrevistou 6.238 eleitores em todas as regi&otilde;es do pa&iacute;s entre os dias 20 e 25 de agosto. A margem de erro &eacute; de 1 ponto percentual, com n&iacute;vel de confian&ccedil;a de 95%.
<h3 data-start="1467" data-end="1653">Baianos querem governador independente de Lula</h3>
<a href="https://aratuon.com.br/politica/bahia-e-pernambuco-lideram-preferencia-por-governadores-aliados-a-lula" target="_blank" rel="noopener">A maioria dos baianos deseja um governador independente do presidente da Rep&uacute;blica.</a> Segundo pesquisa Genial/Quaest, 49% dos entrevistados na Bahia afirmaram preferir autonomia em rela&ccedil;&atilde;o ao Pal&aacute;cio do Planalto. Outros 40% defendem que o pr&oacute;ximo governador seja aliado de Lula, atual presidente, e 9% gostariam de um alinhamento a Bolsonaro, ex-presidente; 2% n&atilde;o souberam responder.
O resultado coloca a Bahia em sintonia com a tend&ecirc;ncia nacional de valoriza&ccedil;&atilde;o da independ&ecirc;ncia, mas com uma particularidade: junto com Pernambuco, &eacute; o estado em que o apoio a um governador pr&oacute;ximo de Lula aparece mais forte.
O levantamento, portanto, confirma duas tend&ecirc;ncias: de um lado, o forte apoio &agrave; autonomia dos governos estaduais; de outro, a perman&ecirc;ncia da influ&ecirc;ncia de Lula no Nordeste, especialmente em Bahia e Pernambuco, que se destacam como o<a href="https://aratuon.com.br/politica/bahia-e-pernambuco-conduzem-melhora-na-aprovacao-de-lula-aponta-quaest" target="_blank" rel="noopener">s dois estados que consideram dado uma guinada eleitoral na &uacute;ltima pesquisa de popularidade do petista.</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/0dc1be21-d04e-4632-a747-828c4c7da431.jpeg?width=600&amp;height=319" alt="">

O governador da Bahia, Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT), avaliou a &uacute;ltima pesquisa da Quaest, que apontou sua aprova&ccedil;&atilde;o em 59% e a do presidente Lula em 60% no estado. Em resposta, ele comentou que h&aacute; uma forte correla&ccedil;&atilde;o entre a aprova&ccedil;&atilde;o de seu governo e a do presidente.
Segundo Jer&ocirc;nimo, os resultados da pesquisa n&atilde;o o acomodam, mas o impulsionam a continuar o trabalho.&nbsp;
<a href="https://aratuon.com.br/politica/alem-de-neto-e-jeronimo-saiba-perfil-dos-eleitores-que-fogem-da-polarizacao" target="_blank" rel="noopener">+ Al&eacute;m de Neto e Jer&ocirc;nimo, saiba perfil dos eleitores que fogem da polariza&ccedil;&atilde;o</a>


<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/581a6515-fd43-4aad-a717-48db87b02907.webp?width=770&amp;height=529" alt="Foto: Ricardo Stuckert/PR">
O governador da Bahia, Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT), comentou nesta sexta-feira (22) o resultado da pesquisa Quaest, que o colocou com 34% das inten&ccedil;&otilde;es de voto para 2026, contra 41% de ACM Neto (Uni&atilde;o Brasil), ex-prefeito de Salvador. Apesar de ainda n&atilde;o ter analisado os n&uacute;meros em profundidade, o governador enxerga um "empate t&eacute;cnico" na disputa.
"Acompanhei a pesquisa, mas n&atilde;o a analisei em profundidade. Obtive acesso a uma vers&atilde;o esta manh&atilde;. Observamos um empate t&eacute;cnico, com resultados pr&oacute;ximos. O ponto crucial &eacute; a forte correla&ccedil;&atilde;o entre a aprova&ccedil;&atilde;o do governo e a aprova&ccedil;&atilde;o do presidente Lula. A minha aprova&ccedil;&atilde;o est&aacute; em 59%, enquanto a de Lula &eacute; de 60%&rdquo;, disse Jer&ocirc;nimo.
O governador ressaltou que os resultados n&atilde;o o deixam acomodado e que ele continuar&aacute; intensificando sua agenda de entregas no estado. Como exemplo, ele citou a ordem de servi&ccedil;o para a constru&ccedil;&atilde;o de um hospital e uma maternidade em Serrinha, al&eacute;m da amplia&ccedil;&atilde;o do sistema de esgotamento sanit&aacute;rio da cidade. O projeto prev&ecirc; que a cobertura passar&aacute; de 13% para 60%, podendo chegar a 95% em fases futuras.
Jer&ocirc;nimo tamb&eacute;m destacou investimentos em sa&uacute;de e infraestrutura em outras regi&otilde;es da Bahia. Segundo ele, h&aacute; obras em andamento ou prestes a come&ccedil;ar em Alagoinhas, Jacobina, Valen&ccedil;a, Itapitanga, Gandu e Remanso, que incluem hospitais regionais, maternidades e policl&iacute;nicas. "Quando esses hospitais estiverem todos prontos e funcionando, eu tenho certeza que a rede vai amadurecer, tanto com as unidades estaduais quanto municipais&rdquo;, afirmou.
Para o governador, a pesquisa deve servir como um incentivo para manter o ritmo de trabalho. &ldquo;O povo da Bahia depositou sua confian&ccedil;a em mim para que eu trabalhasse. Apesar de quase 60% de aprova&ccedil;&atilde;o, isso n&atilde;o me acomoda; pelo contr&aacute;rio, me impulsiona&rdquo;, declarou. O petista reconheceu desafios em &aacute;reas como seguran&ccedil;a p&uacute;blica e acesso &agrave; &aacute;gua, mas afirmou que tem buscado apoio do governo federal e de outros estados para avan&ccedil;ar. &ldquo;&Eacute; uma luta cotidiana. A pesquisa nos p&otilde;e os p&eacute;s no ch&atilde;o e mostra que precisamos sempre melhorar. O padr&atilde;o nosso &eacute; cuidar das pessoas&rdquo;, concluiu.
<h3>Reelei&ccedil;&atilde;o</h3>
A pesquisa em quest&atilde;o revela um cen&aacute;rio de empate t&eacute;cnico na aprova&ccedil;&atilde;o de sua reelei&ccedil;&atilde;o, com 48% dos eleitores considerando que ele merece um segundo mandato e outros 48% que n&atilde;o. Apenas 4% n&atilde;o souberam ou n&atilde;o responderam. O levantamento mostra uma evolu&ccedil;&atilde;o positiva para o governador, j&aacute; que, em fevereiro de 2025, a desaprova&ccedil;&atilde;o de uma poss&iacute;vel reelei&ccedil;&atilde;o era de 50%, enquanto a aprova&ccedil;&atilde;o era de 44%.





O levantamento aponta uma mudan&ccedil;a significativa em rela&ccedil;&atilde;o a fevereiro do mesmo ano. Naquela &eacute;poca, a avalia&ccedil;&atilde;o era mais desfavor&aacute;vel ao governador: 50% dos entrevistados n&atilde;o achavam que Jer&ocirc;nimo merecia um novo mandato, contra 44% que consideravam que sim. A taxa de indecisos era ligeiramente maior, com 6% dos eleitores se mantendo neutros.
<h3>Eleitorado de Jer&ocirc;nimo</h3>
<a href="https://aratuon.com.br/politica/xxx-aaa" target="_blank" rel="noopener">Jer&ocirc;nimo Rodrigues consolida seu apoio em faixas et&aacute;rias mais avan&ccedil;adas.</a> Ele tem a prefer&ecirc;ncia de 44% dos eleitores com 51 anos ou mais. Sua base &eacute; mais forte entre aqueles com menor escolaridade e renda.&nbsp;Eleitores que ganham at&eacute; 2 sal&aacute;rios m&iacute;nimos (SM) d&atilde;o 40% de seus votos a ele, e aqueles que t&ecirc;m at&eacute; o ensino fundamental completo o apoiam com 41%.
<a href="https://aratuon.com.br/politica/seguranca-pesa-contra-jeronimo-mas-obras-e-educacao-sao-bem-avaliadas" target="_blank" rel="noopener">Pesquisa Quest ainda revela principais temas a serem explorados na elei&ccedil;&atilde;o de 2026.</a> O governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues oscila negativamente com temas como Seguran&ccedil;a e Sa&uacute;de, que historicamente sofre com cr&iacute;ticas pela fila da regula&ccedil;&atilde;o. Por outro lado, o petista est&aacute; bem avaliado na educa&ccedil;&atilde;o e na entregas de obra de infraestrutura.
Outro fator que chama aten&ccedil;&atilde;o &eacute; a dificuldade do do governo em faturar c<a href="https://aratuon.com.br/empregos-concursos/ibge-bahia-fica-entre-os-estados-com-maior-queda-na-taxa-de-desocupacao" target="_blank" rel="noopener">om a queda na taxa de desemprego, divulgada neste m&ecirc;s pelo IBGE</a>. O assunto &eacute; um gargalo hist&oacute;rico do estado e a pesquisa revela dificuldade da gest&atilde;o em ser reconhecida nesta &aacute;rea.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/2a8c307e-99d4-44ed-8a22-6cc750fe0eef.jpeg?width=800&amp;height=533" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o/PT">

Brigar com Donald Trump &eacute;, ao mesmo tempo, um presente e uma armadilha. Presente para Lula, que encontrou no magnata americano um inimigo sob medida: arrogante, buf&atilde;o, com o pesco&ccedil;o sempre vermelho de raiva e a pose de imperador decadente. Armadilha para o Brasil, que pode pagar a conta em infla&ccedil;&atilde;o, desemprego e pragas agr&iacute;colas enquanto assiste, do poleiro, ao espet&aacute;culo pol&iacute;tico.
O &ldquo;tarifa&ccedil;o&rdquo; de 50% sobre exporta&ccedil;&otilde;es brasileiras imposto por Trump caiu no colo do Planalto como um presente embrulhado em dinamite. Do ponto de vista pol&iacute;tico, funcionou. O presidente brasileiro saiu do sufoco das pesquisas e ganhou f&ocirc;lego. <a href="https://aratuon.com.br/politica/quaest-51-desaprovam-governo-lula-e-46-aprovam" target="_blank" rel="noopener">De maio a agosto, sua aprova&ccedil;&atilde;o subiu de 40% para 46%, o maior &iacute;ndice desde o in&iacute;cio do mandato.</a>
A pesquisa Quaest, por exemplo, revelou que entre maio e julho, a aprova&ccedil;&atilde;o do governo saltou de 40% para 43%, enquanto a desaprova&ccedil;&atilde;o recuou de 57% para 53%. Em agosto, a aprova&ccedil;&atilde;o atingiu 46%, o maior &iacute;ndice desde janeiro. <a href="https://aratuon.com.br/politica/bahia-e-pernambuco-conduzem-melhora-na-aprovacao-de-lula-aponta-quaest" target="_blank" rel="noopener">Bahia e Pernambuco representaram grande parte desse f&ocirc;lego renovado do presidente</a>. Na avalia&ccedil;&atilde;o anterior, em fevereiro, o percentual de baianos que reprovaram era de 51%, enquanto os satisfeitos estavam em 41%. No levantamento mais recente, o jogo virou. A aprova&ccedil;&atilde;o no estado atingiu 60%, contra 39% de desaprova&ccedil;&atilde;o. Entre os pernambucanos, o placar bateu 62% contra 37%.
E n&atilde;o foi s&oacute; no Nordeste que a mar&eacute; virou: at&eacute; no Sudeste, entre eleitores com ensino superior e renda m&eacute;dia, a percep&ccedil;&atilde;o de Lula como &ldquo;defensor da soberania&rdquo; ganhou tra&ccedil;&atilde;o.
O c&eacute;rebro dessa opera&ccedil;&atilde;o atende pelo nome de Sid&ocirc;nio Palmeira, &agrave; frente da comunica&ccedil;&atilde;o social do governo, com a grande responsabilidade de viabilizar o sentimento favor&aacute;vel da popula&ccedil;&atilde;o para um poss&iacute;vel quarto mandato do petista. O baiano, mago do marketing pol&iacute;tico, precisava de um inimigo com pedigree: poderoso, antip&aacute;tico e f&aacute;cil de odiar. Trump, nesse sentido, foi um achado. Se n&atilde;o existisse, teria que ser inventado. At&eacute; o pesco&ccedil;o vermelho j&aacute; apareceu de brinde nesse antagonista.
A impopularidade das a&ccedil;&otilde;es de Trump no Brasil foi um catalisador para a imagem de Lula. Uma esmagadora maioria de 72% dos brasileiros considera que Trump errou ao justificar as tarifas com base em uma suposta persegui&ccedil;&atilde;o a Jair Bolsonaro. Al&eacute;m disso, 57% dos entrevistados afirmam que Trump n&atilde;o tem o direito de criticar o processo contra o ex-presidente. Essa vis&atilde;o cr&iacute;tica se estende at&eacute; mesmo &agrave; direita, com 52% dos eleitores de direita n&atilde;o-bolsonaristas e 48% dos bolsonaristas considerando a atitude de Trump errada.
Tal cen&aacute;rio unificou a esquerda e os moderados em torno de Lula, enquanto dividiu a pr&oacute;pria direita, prejudicando a imagem de Bolsonaro ao misturar quest&otilde;es pol&iacute;ticas com o impacto econ&ocirc;mico direto sobre o Brasil. O efeito colateral foi empurrar o Jair ainda mais para a defensiva &mdash; numa esp&eacute;cie de abra&ccedil;o de urso entre seu passado e seu padrinho americano.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/9fc71c43-99e0-4cd6-8297-daefd6598ff8.jpg?width=1280&amp;height=768" alt="Se, no palanque, Lula cresce, na vida real, o ch&atilde;o treme. | Imagem: Matheus Carvalho">
Se, no palanque, Lula cresce, na vida real, o ch&atilde;o treme. Apesar do ganho pol&iacute;tico para Lula, as tarifas e a escalada da tens&atilde;o representam um risco real para a economia brasileira. Grande parte da popula&ccedil;&atilde;o, 79% dos entrevistados, acredita que as tarifas impostas pelos EUA prejudicar&atilde;o suas vidas, e 64% esperam um aumento nos pre&ccedil;os dos alimentos no Brasil. O medo de depend&ecirc;ncia tecnol&oacute;gica levou at&eacute; &agrave; pressa em anunciar a cria&ccedil;&atilde;o um sistema nacional de navega&ccedil;&atilde;o por sat&eacute;lite, para n&atilde;o ficarmos &agrave; merc&ecirc; do GPS americano em caso de crise. Embora a percep&ccedil;&atilde;o geral da economia estivesse "despiorando", a expectativa para o futuro econ&ocirc;mico piorou para 43%, o que pode estar diretamente associado &agrave;s consequ&ecirc;ncias do tarifa&ccedil;o.
Na ponta da lavoura, o cen&aacute;rio &eacute; ainda mais cru. N&atilde;o &eacute; acaso que, apenas um dia antes da divulga&ccedil;&atilde;o desta pesquisa, eu estivesse entrevistando o presidente da Federa&ccedil;&atilde;o da Agricultura e Pecu&aacute;ria da Bahia (FAEB), Humberto Martins. Ele, que tamb&eacute;m foi prefeito da cidade de Miguel Calmon, prev&ecirc; infla&ccedil;&atilde;o, desemprego e at&eacute; a possibilidade de pragas como a mosca-da-fruta, sobretudo, em lavouras do norte do estado. Ecoando a voz de centenas de produtores, ele diz que &eacute; prefer&iacute;vel deixar de colher os produtos da lavoura, porque esse processo j&aacute; representa 20% dos custos que, somados, a outros 20% para transporte e log&iacute;stica, transformariam at&eacute; a opera&ccedil;&atilde;o de vender a pre&ccedil;o de custo ou doar em gastos considerados in&uacute;teis. Caso as frutas fiquem no p&eacute;, isso gera a possibilidade de pragas, que j&aacute; comprometeriam as pr&oacute;ximas safras.
No fim, o duelo Lula x Trump revela uma contradi&ccedil;&atilde;o essencial da pol&iacute;tica brasileira: para ganhar popularidade, &agrave;s vezes &eacute; preciso perder no tabuleiro econ&ocirc;mico. O problema &eacute; que o espet&aacute;culo pode render aplausos hoje, mas deixar a plateia com fome amanh&atilde;.
Lula tem essa valiosa oportunidade de recuperar popularidade e consolidar sua imagem como defensor da soberania nacional, unindo diferentes espectros pol&iacute;ticos. No entanto, essa "batalha" diplom&aacute;tica traz consigo um custo potencial elevado para o pa&iacute;s, com a amea&ccedil;a de impactos econ&ocirc;micos negativos e o aumento da incerteza para o cidad&atilde;o comum.
O desafio est&aacute; lan&ccedil;ado: at&eacute; onde Lula pode usar Trump como escada sem transformar o Brasil em degrau?
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<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/b3c555e3-f595-47c2-b6aa-2153d8eab8cd.jpg?width=6000&amp;height=4000" alt="Lula tem essa valiosa oportunidade de recuperar popularidade e consolidar sua imagem. | Foto: Marcelo Camargo/Ag&ecirc;ncia Brasil">

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