Três suspeitos de fraudes com boletos falsos são presos em Salvador
Operação Fake Bill detém três suspeitos de fraudes com boletos bancários no bairro do Cabula
Por Ananda Costa.
Três suspeitos de fraudes com boletos bancários foram presos nesta terça-feira (2) durante a Operação Fake Bill, realizada no bairro do Cabula, em Salvador.

Segundo a polícia, o grupo utilizava dados de terceiros para aplicar golpes eletrônicos e convertia parte dos valores obtidos ilegalmente em criptomoedas, a fim de dificultar o rastreamento dos recursos.
A investigação teve início em janeiro de 2025, após o registro de um prejuízo de milhares de reais a uma vítima. A apuração conduzida pelo Garras, unidade especializada da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, apontou que o esquema atuava em diversos estados e tinha seu núcleo principal na Bahia, de onde boletos falsificados eram enviados a vítimas em diferentes regiões do país.
Com respaldo das provas reunidas, foram cumpridos três mandados de prisão temporária e quatro de busca e apreensão em Salvador, com apoio do Departamento Especializado de Investigações Criminais (DEIC) e do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Denarc).
Celulares, computadores e notebooks foram apreendidos. Os três detidos, de 33, 28 e 25 anos, permanecem à disposição da Justiça.
Outras operações na Bahia
Operação Fogo Cruzado
Um empresário foi preso suspeito de sonegar R$ 14 milhões em impostos durante a Operação Fogo Cruzado, deflagrada pela Força-Tarefa de combate à sonegação fiscal na Bahia na manhã desta terça-feira (2). A ação apura um esquema que teria causado prejuízo aos cofres estaduais por meio de fraudes no setor varejista de armas e munições.
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Salvador, Feira de Santana, Irecê, Jussara e Coração de Maria. A prisão temporária ocorreu em Feira de Santana, onde, segundo as investigações, atua o empresário apontado como líder do grupo.
Operação contra grupo suspeito de sonegar impostos
No dia 19 de novembro, Força-Tarefa de combate à sonegação fiscal na Bahia deflagrou uma operação em Barreiras para investigar um grupo suspeito de sonegar mais de R$ 13 milhões em imposto, por meio da omissão de vendas e do uso indevido de créditos fiscais.
A ação, batizada de Operação Eidolon, cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do contador apontado como responsável pela elaboração das supostas fraudes. Segundo os órgãos envolvidos, foram identificados indícios de emissão de notas fiscais fraudadas, vinculadas a contribuintes de outros estados que não possuíam cadastro ativo na Secretaria da Fazenda, que abriu concurso com 265 vagas imediatas.
A conduta configura crime contra a ordem tributária e, segundo o grupo, causa prejuízo direto à sociedade ao impedir que recursos arrecadados cheguem aos cofres públicos para financiar serviços essenciais.
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