Empresário é preso por sonegar R$ 14 milhões em impostos na Bahia
Empresário é preso por sonegar R$ 14 milhões durante operação que investiga fraudes no comércio de armas e munição
Por Ananda Costa.
Um empresário foi preso suspeito de sonegar R$ 14 milhões em impostos durante a Operação Fogo Cruzado, deflagrada pela Força-Tarefa de combate à sonegação fiscal na Bahia na manhã desta terça-feira (2). A ação apura um esquema que teria causado prejuízo aos cofres estaduais por meio de fraudes no setor varejista de armas e munições.
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Salvador, Feira de Santana, Irecê, Jussara e Coração de Maria. A prisão temporária ocorreu em Feira de Santana, onde, segundo as investigações, atua o empresário apontado como líder do grupo.
De acordo com os órgãos envolvidos, o esquema consistia no não repasse do ICMS declarado dentro do prazo legal, de forma contínua, além de manobras como sucessão empresarial fraudulenta e uso de “laranjas” para ocultar o verdadeiro proprietário das empresas. Investigadores identificaram ainda a constituição de empresas interligadas com o objetivo de adiar indefinidamente o pagamento do imposto.
A Força-Tarefa apura também possível associação criminosa e lavagem de dinheiro por meio do comércio de joias. Participaram da operação sete promotores de Justiça, 14 delegados, 56 policiais do Necot/Draco, servidores do Fisco Estadual, do Ministério Público e da Companhia Independente de Polícia Fazendária (Cipfaz).
Operação contra grupo suspeito de sonegar impostos

No dia 19 de novembro, Força-Tarefa de combate à sonegação fiscal na Bahia deflagrou uma operação em Barreiras para investigar um grupo suspeito de sonegar mais de R$ 13 milhões em imposto, por meio da omissão de vendas e do uso indevido de créditos fiscais.
A ação, batizada de Operação Eidolon, cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do contador apontado como responsável pela elaboração das supostas fraudes. Segundo os órgãos envolvidos, foram identificados indícios de emissão de notas fiscais fraudadas, vinculadas a contribuintes de outros estados que não possuíam cadastro ativo na Secretaria da Fazenda, que abriu concurso com 265 vagas imediatas.
A conduta configura crime contra a ordem tributária e, segundo o grupo, causa prejuízo direto à sociedade ao impedir que recursos arrecadados cheguem aos cofres públicos para financiar serviços essenciais.
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