O que se sabe sobre naufrágio de catamarã na Baía de Todos-os-Santos
Naufrágio de catamarã deixou mais de 100 pessoas à deriva no mar
O catamarã “Morro de São Paulo” colidiu com um barco pesqueiro na tarde desta terça-feira (22), deixando passageiros à deriva nas proximidades de Cacha Pregos, na Ilha de Itaparica, região da Baía de Todos-os-Santos. A Capitania dos Portos ainda não confirmou se houve feridos no naufrágio. Mas o que se sabe sobre naufrágio? O Aratu On traz as principais informações.
A embarcação fazia a travessia entre Morro de São Paulo e Salvador com 100 pessoas a bordo, incluindo quatro tripulantes. Já no barco pesqueiro, havia dois ocupantes. Após o impacto, os passageiros precisaram ser resgatados por botes, a ação ocorreu com êxito. Um helicóptero do Grupamento Aéreo da Polícia Militar da Bahia (Graer) acompanhou toda a operação.
Dois rebocadores, “Piatã” e “Pituba”, que navegavam nas proximidades, prestaram apoio imediato ao resgate. Nas imagens obtidas pelo Aratu On, é possível ver os passageiros utilizando coletes salva-vidas e reunidos em uma parte mais alta do catamarã, com o objetivo de evitar a queda no mar.
Entre as vítimas estava uma gestante, que foi atendida de forma preventiva e levada pelo helicóptero Fênix 01, do Grupamento Aéreo (GOA) do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA), para uma unidade hospitalar em Salvador. As vítimas foram inicialmente resgatadas por embarcações da Marinha do Brasil, com o apoio do 12º Batalhão de Bombeiros Militar (BBM/SALVAR), do 13º BBM (Batalhão de Bombeiros Militar/BMAR), e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que realizaram o primeiro atendimento no local, também dando suporte emocional às vítimas que estavam bastante emocionadas.
Em outros vídeos, que também foram recebidos pela reportagem, é possível observar os destroços das embarcações flutuando no mar e passageiros à deriva.
Veja:
Ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram deslocadas até o Terminal Náutico de Salvador para prestar socorro aos passageiros assim que chegassem à capital. A operação de resgate contou com o apoio integrado do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBM-BA), do Graer, da Praticagem da Bahia e de embarcações civis que atuam na região.
Um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação, com prazo inicial de conclusão de noventa dias, foi instaurado pela Capitania dos Portos da Bahia, a fim de apurar as causas e responsabilidades pelo ocorrido.
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