"Só ir no banco e fazer empréstimo", diz Bolsonaro sobre ampliação do auxílio emergencial
"Qual pais do mundo fez um projeto igual ao nosso, num momento de crise, que foi o auxílio emergencial? Nós gastamos em 2020 com o auxílio emergencial o equivalente a 10 anos de Bolsa Família", disse o presidente.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se manifestou sobre uma possível ampliação do auxílio emergencial nesta terça-feira (1/6), na saída do Palácio da Alvorada. Em conversa com simpatizantes, ele disse que o programa é um "endividamento" para o governo.
"Qual pais do mundo fez um projeto igual ao nosso, num momento de crise, que foi o auxílio emergencial? Nós gastamos em 2020 com o auxílio emergencial o equivalente a 10 anos de Bolsa Família. E tem gente criticando ainda falando que quer mais. Como é endividamento por parte do governo, quem quer mais é só ir no banco e fazer empréstimo", declarou.
Bolsonaro também se esquivou da responsabilidade sobre a "situação difícil" dos brasileiros. "Sabemos da situação difícil que se encontra a população, que perdeu o emprego. Não por culpa do presidente, eu não obriguei ninguém a ficar em casa, não fechei comércio e por consequência não destruí emprego", completou.
O auxílio emergencial de 2021 está fixado em R$ 150, R$ 250 e R$ 375, valores menores do que os R$ 600 e R$ 1.200, pagos no ano passado. A atual rodada do benefício será encerrada em julho.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, no entanto, já falou sobre a possibilidade de prorrogar o auxílio. A decisão depende da situação da pandemia.
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