Saúde

Comitê de Enfrentamento à Covid na Bahia pede melhorias nos cuidados aos profissionais de saúde; Sesab rebate

Comitê de Enfrentamento à Covid na Bahia pede melhorias nos cuidados aos profissionais de saúde; Sesab rebate

Por Da Redação

Comitê de Enfrentamento à Covid na Bahia pede melhorias nos cuidados aos profissionais de saúde; Sesab rebate Agência Brasil

O Comitê de Enfrentamento à Covid-19 da Bahia, formado pelos diversos conselhos, sindicatos associações municipais, estaduais e federais de saúde, se reuniu com o secretário de Saúde de Salvador, Leonardo Prates, para cobrar melhorias nos cuidados aos profissionais de saúde, os mais sujeitos à infecção pelo coronavírus e a necessidade de contratação de servidores efetivos, diante do déficit de trabalhadores/ trabalhadoras.


A mediação foi da Ouvidora da Câmara Municipal de Salvador, Aladilce Souza, que também é membro da Comissão de Saúde na Câmara. A edil solicitou a reunião para apresentar as dezenas de denúncias diárias da falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). As entidades e a Ouvidora da Câmara pediram ao secretário para informar o número de terceirizados do município na área de saúde e reclamaram da ausência de concursos para servidores efetivos. Prates teria afirmado que, na próxima reunião, programada para o final de maio, vai coletar os dados e informar às entidades. 


Somente em duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), quase 50 profissionais foram infectados, segundo o presidente do Conselho Municipal de Saúde e do lSINDSEPS, Everaldo Braga. "O pessoal da área de higienização está trabalhando sem máscaras porque as unidades não fornecem. Eles mesmos estão fabricando ou comprando as máscaras, quando é obrigação do município e do estado. Outra coisa: não há condições de uma pessoa trabalhar 6 horas com uma máscara só. Tem que ser duas, e isso não está acontecendo", afirmou. 


FISCALIZAÇÃO


O COREN e o SINSAUDE Bahia estão fazendo fiscalizações diárias, mas alegam não possuir pessoal suficiente para averiguar o grande número de denúncias nos hospitais públicos e privados. "Estamos tratando tanto dos servidores quanto dos terceirizados, e as empresas responsáveis pela terceirização estão fornecendo máscaras de pano para o pessoal que trabalha na limpeza. Presenciamos essa situação no Hospital da Mulher, em Feira de Santana. No Couto Maia, tem gente trabalhando mais de 12 horas. Com tanto tempo trabalhando assim, como é que não se infecta?", questiona a presidente do SINDSAÚDE Bahia, Ivanilda Brito.


NO COREN, segundo a presidente Maria Inês, do total de denúncias, a maior parte é por falta de EPIs. "As unidades de saúde precisam de capacitação diária dos profissionais, ainda mais agora, em que ele estão assustados e com medo. E se você está cansado, a probabilidade de errar é grande. Existem estudos que comprovam que o maior número de acidentes em unidades médicas ocorre por causa de profissionais cansados, que tem jornadas duplas para dar conta de suas vidas", ressaltou a presidente.


POSICIONAMENTO


A Secretaria de Saúde do Estado (SESAB) publicou nota em seu site oficial e infirma que "Governo do Estado tem feito um enorme esforço para ofertar instalações qualificadas para profissionais e pacientes. Ao longo dos últimos anos, diversas unidades foram construídas, ampliadas ou reformadas, tendo em vista o melhor padrão construtivo e de conforto, além do elevado investimento em tecnologia de ponta", disse o texto. 


"Diferentemente do que vem sendo alegado, não há falta de equipamentos de proteção individual em quaisquer unidades estaduais. A Sesab fez volumosas aquisições de máscaras cirúrgicas, máscaras N95, óculos, capas e todos os EPIs de acordo com o setor que o profissional trabalha. Além disso, vem instalando túneis de descontaminação em diversas unidades", complementou.


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