Câncer de pele: o que é a doença diagnosticada em Jair Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi diagnosticado com um carcinoma, um tipo de câncer de pele. De acordo o hospital DF Star, o tumor foi constatado após exames realizados no último domingo (14).

A condição, que está entre os tipos mais comuns de câncer no Brasil, levanta atenção para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.

No país, a doença representa cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca).

O câncer de pele é caracterizado pelo crescimento anormal e descontrolado das células cutâneas. Ele pode surgir em qualquer parte do corpo, mas é mais frequente em áreas expostas ao sol, como rosto, braços, pescoço e mãos. 

Os fatores de risco incluem exposição prolongada ao sol sem proteção, histórico familiar da doença, pele clara e envelhecimento. Por isso, os especialistas recomendam o uso diário de protetor solar, roupas adequadas e consultas regulares ao dermatologista.

O tratamento varia conforme o estágio e o tipo do tumor, podendo envolver cirurgia para retirada da lesão, radioterapia, imunoterapia e quimioterapia. Quando detectado no início, as chances de cura ultrapassam 90%.

O médico do ex-presidente, Claudio Birolini, informou que as lesões do câncer foram extraídas. Bolsonaro estava internado no hospital de Brasília desde terça-feira (16/9) com com um quadro de vômitos, tontura, queda da pressão arterial e pré-sincope.

Na manhã de domingo (14), em Brasília, o ex-presidente, Jair Bolsonaro, havia deixado a prisão domiciliar, temporariamente, para realizar um procedimento médico. 

Na ocasião, Cláudio Birolini avaliou que o estado de saúde do ex-presidente era “bastante fragilizado”, em razão da idade e do histórico de múltiplas intervenções cirúrgicas. 

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