Anvisa proíbe que pessoas físicas importem vacinas contra a Covid-19; medida é para diminuir risco sanitário
A proibição foi adotada no momento em que o presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que permite a importação de vacinas contra a Covid-19 por empresas privadas.
A partir desta sexta-feira (12/3), pessoas físicas estão temporariamente proibidas de importarem produtos sujeitos a inspeção sanitária como alguns tipos de medicamentos, vacinas e soros hiperimunes. A informação foi divulgada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na quinta-feira (11/3).
A medida tem como objetivo barrar a possibilidade de importação da vacina contra a Covid-19 por pessoas físicas e diminuir o risco sanitário no país em meio a pandemia. Segundo a Agencia, a importação de medicamentos é normalmente realizada via postal e nesta modalidade os produtos estariam sujeitos à oscilação de temperatura, o que poderia afetar a qualidade.
Na pratica, mesmo que a vacina contra o novo coronavírus passe a ser comercializada ao público geral em outros países ela não poderá ser adquirida por brasileiros. Já que a Anvisa teme que sem garantias de que o transporte se dará de forma adequada a eficácia do produto pode ser danifica e colocar em risco a vida das pessoas que o utilizarem.
A proibição foi adotada no momento em que o presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que permite a importação de vacinas contra a Covid-19 por empresas privadas. A lei prevê que empresas que queiram importar a vacina poderão fazê-lo, mas terão que doar todas as doses para o Sistema Único de Saúde (SUS) até que todos os grupos prioritários sejam vacinados.
Após essa etapa, elas poderão importar as doses, mas terão que doar 50% das doses ao SUS. O restante deverá ser aplicado de forma gratuita em estabelecimentos autorizados pela vigilância sanitária local.
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