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22/12/2020 19h01 | Atualizado em 22/12/2020 19h21

Primeiras doses de vacina da AstraZeneca estarão disponíveis em fevereiro; diz presidenta da Fiocruz

Primeiras doses de vacina da AstraZeneca estarão disponíveis em fevereiro; diz presidenta da Fiocruz

Primeiras doses de vacina da AstraZeneca estarão disponíveis em fevereiro; diz presidenta da Fiocruz Foto: Peter Ilicciev/Fiocruz
Da Redação

As primeiras doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, estarão disponíveis na semana do dia 8 de fevereiro. A informação foi dada pela presidenta da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, nesta terça-feira (22/12), em audiência pública na Comissão Externa de Enfrentamento à Covid-19 na Câmara dos Deputados.

Segundo ela, pelo calendário programado, nas semanas de 8 a 12 e de 15 a 19 de fevereiro, serão entregues 1 milhão de doses. A partir da terceira semana, de 22 a 26 de fevereiro, serão 700 mil doses diárias da vacina, totalizando 3,5 milhões por semana. A programação, no entanto, dependerá do registro dos imunizantes pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

“Estamos em um esforço junto com o ministro da Saúde para uma vez a vacina tendo registro, e está previsto o registro possivelmente no Reino Unido e na Comunidade Europeia, nas agências de vigilância que têm equivalência com a Anvisa, para, se possível, termos vacinas prontas enquanto estamos processando essa produção. Esse é um esforço adicional, mas é difícil porque em todo mundo foram feitas várias contratualizações da vacina. Estamos tentando os dois caminhos”, ressaltou Nísia Trindade. 

SERINGAS

Na mesma audiência, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, disse que foi aberto um pregão para a compra de 330 milhões de seringas. Ele foi confrontado pelos deputados após diversas matérias apontarem que, mesmo que as vacinas cheguem ao Brasil, não seria posível realizar a vacinação na população pela falta de vacinas. 

“A expectativa é de que o fechamento do contrato seja em 10 de janeiro. Está tudo encaminhado”, prometeu. Paralelamente, ele disse que está sendo montado um curso para preparar os profissionais que vão atuar na vacinação.

OPÇÕES

O secretário disse, ainda, que as negociações do Brasil com a Pfizer estão avançadas e o contrato já em processo de finalização. “A expectativa é de 8 milhões de doses no primeiro semestre de 2021 e de outras 62 milhões de doses no segundo semestre do ano que vem, totalizando 70 milhões de doses da vacina da Pfizer em 2021."

Outro contrato também adiantado, segundo o Ministério da Saúde, é com o Instituto Butantan para 46 milhões de doses da CoronaVac. Em 2021, depois de aprovação da Anvisa, serão adquiridas 9 milhões de doses em janeiro, 15 milhões em fevereiro e 22 milhões em março, de acordo com cronograma de entrega proposto pelo Butantan. 

Medeiros também adiantou aos deputados que o consórcio Covax Facility, iniciativa global capitaneada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), “muito em breve” disponibilizará doses da vacina para o Brasil. O que não se sabe ainda é a qual das vacinas, neste caso, o Brasil terá acesso primeiro.

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Fonte: Da redação