Saúde

95% dos militares que receberam o "coronavoucher" de forma indevida já fizeram a devolução, afirma Ministério da Defesa

95% dos militares que receberam o "coronavoucher" de forma indevida já fizeram a devolução, afirma Ministério da Defesa

Por Da Redação

95% dos militares que receberam o "coronavoucher" de forma indevida já fizeram a devolução, afirma Ministério da DefesaMarcello Casal Jr/Agência Brasil

Segundo um balanço do Ministério da Defesa, até o dia 26 de julho, 30.833 militares da ativa dos 32.540 que receberam de forma indevida o auxílio emergencial de R$ 600 do governo, devolveram o recurso à União. O número representa 95% do total daqueles aos quais o benefício foi pago de forma incorreta. "Os 5% restantes incluem restituições que ainda estão em andamento", informou a Defesa.


O Ministério separou da lista outros integrantes da sua folha de pagamentos, que inclui militares inativos, pensionistas e anistiados. Neste grupo, foram restituídos 3.123 dos 6.984 benefícios pagos incorretamenente. "Nesse caso, o processo é mais lento, uma vez que demanda comunicação por correspondência, inclusive com pessoas idosas, o que, no cenário da atual de pandemia, tem sido mais demorado", justificou a pasta. Informações são do site Uol.


Em junho, o Ministério havia informado que 53.459 receberam o auxílio indevidamente, sendo que desses, 28.160 ainda não haviam feito a devolução até 12 de junho. Novamente o número total foi revisto pela pasta. "Levando em conta uma apuração no âmbito de cada uma das Forças, verificou-se que o número de integrantes da folha de pagamentos do MD aos quais o benefício foi pago indevidamente foi de 39.524 pessoas, dos quais 33.956 já realizaram a restituição voluntária", afirmou a Defesa.


Segundo a pasta, a mudança é justificada porque "os levantamentos anteriores incluíam pessoas que já não mais possuíam vínculo com esse Ministério". "Existem, ainda, 4.618 pessoas que não reconheceram o recebimento do Auxilio Emergencial, incluindo a possibilidade de utilização indevida do CPF", destacou. A pasta disse, ainda, que as apurações prosseguem no âmbito das Forças Armadas e do Ministério da Cidadania.


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