Cientistas apontam que surto de Covid-19 está 'controlado' na Europa e em aumento nas Américas

Um estudo do Observatório Fluminense aponta que, enquanto vários países europeus estão tento uma evolução da pandemia de Covid-19, e demonstram um controle, ao menos temporário, da doença, nas Américas ainda há aumento no número de casos e mortes ou uma estabilização em patamares muito elevados. 

Dos 15 países da América Latina analisados pelo projeto, apenas Cuba e Uruguai, que estão no indicador verde, parecem estar "vencendo" o vírus, se levar em conta o número de casos registrados por semana. Na métrica por número de mortes por semana, o Paraguai também entra no verde. Não entram no monitoramento do grupo El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras e Nicarágua.

No indicador amarelo, que significa "quase lá" no enfrentamento à pandemia, aparecem Chile e Equador, para os números de novos casos, e Paraguai, para o número de mortes. Todos os outros países das Américas estão no indicador vermelho, que significa que "precisam agir" para controlar a disseminação do vírus.

O Observatório Fluminense Covid-19 é formado por cientistas e estudantes de sete instituições de ensino e pesquisa,  entre elas a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Federal Fluminense (UFF).

O último boletim do Centro de Relações Internacionais em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado no dia 7 de julho de 2020, já mostrava que, atualmente, as Américas são o epicentro da pandemia e concentram mais de metade dos mortos e dos casos no mundo. Estados Unidos e Brasil lideram a lista, e são os únicos países que alcançaram a casa do milhão de infectados. 

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