Saúde

Em pronunciamento, Bolsonaro cita 'histórico de atleta' e fala em acabar com confinamento em massa

Em pronunciamento, Bolsonaro cita 'histórico de atleta' e fala em acabar com confinamento em massa

Por Da Redação

Em pronunciamento, Bolsonaro cita 'histórico de atleta' e fala em acabar com confinamento em massadivulgação

O presidente Jair Bolsonaro fez um pronunciamento oficial, na noite desta terça-feira (24/3), sobre a situação em torno do novo coronavírus. Disse que não há necessidade de fechar escolas, pois o grupo de risco contempla idosos e, no seu "caso particular", não precisaria se preocupar, pois, considerando seu "histórico de atleta", ele seria acometido, no máximo, por um "resfriadinho".


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Contraditoriamente, quando falou dos idosos, disse que "raros são os casos fatais de pessoas sãs, com menos de 40 anos de idade. 90% de nós não teremos qualquer manifestação caso se contamine". Por isso, é preciso, sim, "ter extrema preocupação, em não transmitir o vírus para os outros, em especial, aos nossos queridos pais e avós, respeitando as orientações do Ministério da Saúde". 


Bolsonaro falou que desde quando o governo federal resgatou brasileiros em Wuhan, na China, surgiu o "sinal amarelo" em relação à Covid-19, mas que não era possível ter histeria e pânico. Ao mesmo tempo, era preciso traçar estratégias para salvar vidas e evitar desemprego em massa.


Criticou o trabalho inicial da imprensa, a qual, segundo ele, espalhou a "sensação de pavor", para depois parabenizá-la, considerando o atual período. Segundo Bolsonaro, os veículos de comunicação basearam-se na Itália, um "país com grande número de idosos e com um clima totalmente diferente do nosso": "o cenário perfeito, potencializado pela mídia, para que uma verdadeira histeria se espalhasse pelo nosso país", afirmou.


ABANDONAR CONFINAMENTO


Em determinada parte do pronunciamento, o presidente afirma que o confinamento em massa deve acabar. "O vírus chegou, está sendo enfrentado por nós e brevemente passará. Nossa vida tem que continuar. Os empregos devem ser mantidos; o sustento das famílias deve ser preservado. Devemos, sim, voltar à normalidade. Algumas poucas autoridades, municipais e estaduais, devem abandonar o conceito de terra arrasada, a proibição de transportes, o fechamento de comércio e o confinamento em massa".


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