Nadadores brasileiros estão "presos" no Equador; "opções fora das nossas possibilidades"
Nadadores brasileiros estão "presos" no Equador; "opções fora das nossas possibilidades"
A equipe brasileira de natação paralímpica está desde o último sábado (21/3) tentando sair de Quito (Equador) para São Paulo. Nove atletas e o técnico Antônio Luiz Duarte, da equipe de natação do município de Indaiatuba, interior paulista, estão impossibilitados de deixar a capital equatoriana devido às medidas restritivas tomadas pelo governo local depois do agravamento da disseminação do novo coronavírus.
“A gente custeou a nossa hospedagem por aqui até o dia 21. Metade veio da Secretaria municipal e metade dos próprios atletas. Tentamos, inclusive, antecipar a volta marcada para o dia 21, mas ficou muito caro. Tínhamos três opções, só que todas fora das nossas possibilidades”, explia Cecília Araújo, nadadora da classe S8.
A Embaixada Brasileira em Quito, por meio de nota oficial em seu site, afirmou que está trabalhando para atender turistas e brasileiros. "A Embaixada está em comunicação com os brasileiros e com parceiros locais para reunir nossos nacionais em Quito, de modo que, se e quando se confirmar o voo, todos estejam prontos para embarcar desta capital para o Brasil (...)", diz um trecho.
A partir desta segunda-feira (23/3), o grupo recebe o auxílio do Comitê Olímpico Brasileiro (CPB). Questionado pela Agência Brasil, o órgão respondeu. "O Comitê Paralimpico Brasileiro foi contactado pelo treinador da instituição e tentou, quando solicitado, auxiliar no retorno da equipe ao Brasil, não sendo possível neste momento devido à indisponibilidade de voos. O Comitê arcará com a hospedagem do grupo até que embarquem de volta ao Brasil, e torce para que tudo se resolva da forma mais segura e rápida a todos", disse o CPB.
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